Capítulo 25: Os loucos que se entendam.

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 Coringa estacionou o carro do outro lado da rua e encarou o edifício à sua frente, estava furioso só por imaginar que Harley poderia estar ali

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Coringa estacionou o carro do outro lado da rua e encarou o edifício à sua frente, estava furioso só por imaginar que Harley poderia estar ali. Ele nem fazia ideia do que faria a seguir, apenas que entraria naquele lugar. Abriu a porta do veículo que estava e saiu, observando Ed estacionar no mesmo instante metros à frente.

Caminhou até o casal e olhou para o milk shake e batata fritas que Julie carregava, sem acreditar que os dois tinham parado no percurso para comer enquanto procuravam por Harley.

-Você tem certeza de que ela está aqui? - perguntou Ed enquanto observava o edifício antigo.

-Não - respondeu fazendo o amigo voltar a atenção em sua direção - Vamos esperar mais alguns minutos, você sabe como é difícil andar com um caminhão por aí.

-Realmente precisa de tudo isso? - perguntou Julie enquanto colocava uma batata frita na boca - Você só precisa conversar com ela.

Coringa massageou as têmporas e olhou para a moça.

-Eu tenho cara de quem "só" conversa?

-Você tem cara de babaca - respondeu ela irritada - Precisa aprender a tratar Harley da forma que ela merece, antes que alguém trate e você perca.

Ed soltou uma risadinha e pegou o copo de milk shake de Julie, sorvendo um pouco do conteúdo para disfarçar o riso diante da fala da garota. Coringa olhou para amigo e sabia que ele concordava com ela, até ele mesmo concordava, só não sabia como fazer isso.

-Eu faço as coisas do jeito que eu quiser - respondeu arrumando o casaco de tecido escandaloso brilhante, disfarçando o fato de se sentir desconfortável com aquele assunto - Se preocupe com o seu namoradinho.

-Você quem sabe - disse ela dando de ombros - Não sou eu quem vai ficar sozinha e chorando pelos cantos depois.

-Quem é que vai ficar chorando pelos cantos aqui, hein? - antes que ela pudesse responder, o caminhão com os homens de Coringa chegou e ele atravessou a rua, ignorando o fato de estar sentindo certo incomodo com o fato de que Harley pudesse ter vindo procurar a ajudar de Mike e fugido dele.

Ed e Julie logo surgiram ao seu lado e após ter dado as ordens do que cada um ali deveria fazer, ele pegou uma das armas oferecidas por um dos homens e seguiu em frente, entrando no local e ignorando a presença dos brutamontes que estavam na porta e que tentaram bloquear sua passagem, que foi liberada pelos tiros da arma de Ed.

Andaram pelo corredor escuro enquanto vários homens iguais aos da porta surgiam e iam sendo derrotados por mais tiros. O barulho perturbador parecia música aos ouvidos do palhaço que sorria, tendo cada vez mais certeza de que encontraria a loira ali.

Pulou o corpo de um homem caído no chão e virou à direita, subindo vários degraus que levavam para mais um corredor escuro, sujo e que cheirava à drogas e álcool. As portas fechadas foram sendo abertas e revelando mais homens com armas que iam sendo vencidos. Quando chegou ao terceiro andar do prédio, havia um salão enorme, onde um tipo de festa à fantasia acontecia, olhou ao redor e a primeira coisa que viu foi fios dourados que dançavam pelo ar e emolduravam um rosto marcado por uma boca coberta por batom vermelho. Era ela.

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