CAPÍTULO DEZ
ENCONTRO PERFEITOALEXIA SINGER.
O garçom trouxe dois cardápios, um para mim e outro para Sam. Ele o abriu e deu uma boa lida no papel, se demorando no mesmo. Não deixei de rir com sua expressão confusa.
— Conseguiu decidir o que vai pedir? — Sam perguntou fechando o cardápio.
— Ainda não. — eu dei uma pequena risada. — Aqui só tem frutos do mar... — comentei indignada, mas disfarcei para não chateá-lo. Provavelmente ele quis me surpreender mas acabou deixando a si mesmo desconfortável.
Sam riu com meu comentário, mas fomos interrompidos pelo garçom, que voltou a nossa mesa com um pequeno bloco de notas com esperança de anotar nossos pedidos. O mais alto negou gentilmente e o homem se foi irritado.
— Vamos pra outro lugar? — Sam perguntou esperançoso.
Mal sabia que eu iria a qualquer lugar que ele sugerisse. Não me importava restaurantes caros ou o encontro perfeito desde que eu estivesse com Sam.
— Eu apoio essa ideia! — sorri na mesma intensidade.
Nós nos levantamos, Sam segurou em minha mão e saímos do restaurante rapidamente indo atravessar a rua para chegar até o Impala. Novamente abriu a porta para mim, entramos no carro e andamos pelas ruas iluminadas de Sioux Falls.
De novo fiquei curiosa para saber o que Sam tinha em mente para nós, então fiquei pensando nas várias opções de lugares que poderíamos ir.
Percebi que Sam parou em frente à uma pizzaria e sorrimos como cúmplices.
— Já volto! — ele avisou, descendo do carro.
Eu o observei entrando na pizzaria e não demorou nem dez minutos para retornar com duas caixas de pizza em uma mão e na outra um fardo de cerveja. As colocou no banco de trás do Impala e deu partida.
— Onde vamos? — eu perguntei curiosa.
— Você verá! — ele disse me olhando, voltando sua atenção para a estrada.
Depois de mais alguns minutos ele estacionou o carro. Era um lugar bem afastado de Sioux Falls, onde vários casais de adolescentes iam para se beijarem ou até mesmo transar.
Enquanto comia, dei risada com meus próprios pensamentos e Sam notou.
— O que está pensando? — ele perguntou curioso e deu mais uma mordida em seu pedaço de pizza.
— É que maioria dos casais vem aqui pra transar. — expliquei meu pensamento enquanto ria.
Sam que estava mastigando calmamente sua comida, arregalou os olhos e corou quando eu falei aquilo, além de engasgar.
— Não quero que pense que eu te trouxe aqui pra transar mas... — ele tropeçou em suas próprias palavras me fazendo gargalhar. Um fofo.
— Ei, calma! — eu disse rindo e coloquei minha mão em seu braço musculoso coberto pela camisa social que já estava dobrada nas mangas. — Eu não quis dizer que você veio aqui comigo somente para transar, Sam.
Rir era a melhor forma de amenizar o clima entre nós naquele momento.
— Vou matar o Dean! — ele disse baixinho mas eu acabei ouvindo.
E assim continuamos, Sam e eu conversando e bebendo algumas cervejas. Mal havia notado que horas já se passaram e nós sequer reparamos no tempo.
Jamais negaria, mas Sam era o cara que eu sempre idealizei. Ele era carinhoso, educado, extremamente inteligente; uma das qualidades que mais me chamava atenção em alguém. O homem dos meus sonhos se encontrava comigo dentro de um carro!
Era real? Queria que alguém me beliscasse para ter certeza de que tudo não passava de um sonho!
Por longos minutos ficamos apenas nos observando e essa intensa troca de olhares era uma coisa que se tornou comum entre nós dois. Não precisávamos dizer nada, ambos entendiam tudo.
Fomos nos aproximando. Meu foco caiu diretamente para sua boca, e costumava alternar entre seus olhos e ela.
Sam colocou a mão em minha nuca e nos aproximou ainda mais, deixando nossas bocas à apenas alguns centímetros de distância. E essa distância estava me deixando louca, então tomei a iniciativa e colei nossos lábios desesperadamente o puxando para um beijo.
Apenas movimentamos nossas bocas. A língua de Sam pediu passagem, intensificando o beijo ainda mais. Alternávamos entre sorrisos e algumas mordidas no lábio inferior, deixando tudo melhor.
Com um movimento brusco Sam me puxou, me colocando sentada em seu colo em uma posição não muito confortável. Puxei meu vestido um pouco mais para cima e coloquei minhas pernas ao redor de seu corpo, da maneira mais confortável que podia.
Assim que me sentei, senti uma leve ondulação em sua calça. Não era das pequenas.
Suas mãos pousaram em minha bunda, ele as apertou arrancando um gemido baixo de mim.
Samuel cessou o beijo dando um selinho demorado no final. Logo ele concentrou sua atenção em meu pescoço distribuindo beijos molhados e chupões que certamente ficariam marcados no meu corpo e minha mente. Arfei.
— Eu... — ele falou entre as pausas do nosso beijo. — Sou completamente louco por você.
Enquanto ele continuava sua trilha de beijos e chupões por todo meu pescoço, eu apenas suspirava e dava leve puxões em seus longos fios de cabelo que estavam entre meus dedos.
Fiz o mesmo com ele, beijei seu pescoço e dei leves mordidas continuando ainda em seu colo. Nos beijamos rapidamente, um beijo com desejo, paixão. O clima esquentava cada vez mais.
Estávamos com tanta vontade que parecia que era nosso último beijo. Loucura!
— Alex... — ele falou meu nome, finalizando o beijo e me olhou sério.
— O que foi, Sammy? — perguntei um pouco confusa e com a respiração desregulada.
Ele ainda continuava com uma de suas mãos grandes pousada em minha cintura, eu me mantinha sentada em suas pernas. Com a mão livre ele passa em seu cabelo, em uma tentativa de ajeitá-los, quase impossível já que meus cachos só poderiam ser domados se fossem presos.
— Eu não posso. — ele disse baixo mas alto o suficiente para que eu ouvisse.
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A opinião de vocês é muito importante para mim, então preciso saber se estão gostando do rumo que a história está tomando! ❤️
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Confusion | Samuel Winchester [1]
FanfictionSUPERNATURAL | SAM WINCHESTER Sam Winchester, caçador de criaturas sobrenaturais, sempre levou uma vida marcada por perdas e batalhas constantes. Alexia Singer, sobrinha do renomado caçador Bobby Singer, cresceu fora do mundo sobrenatural, tendo uma...