Capítulo 4.

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Essa garota ainda iria me levar à loucura

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Essa garota ainda iria me levar à loucura. Como uma mulher que eu apenas observava de longe poderia tirar minha sanidade em tão pouco tempo? As mulheres são confusas. Elena não sabe o que quer, uma hora ela é carinhosa e outra é totalmente ignorante. Admito que acho isso atraente, mulher fácil demais não tem a menor graça.

Finalmente teria um tempo para ficar a sós com ela. Tomara que essa viagem me ajude a tentar fazê-la gostar de mim. Posso não a conhecer muito bem, mas admito que gosto desse jeito dela de ser durona e grossa. Isso a torna sexy. E o curioso é que em meio a isso tudo, ela ainda é fofa.

Eu soube que já estava comprometido a dois anos atrás, quando eu tinha vinte e sete. Claro que no começo eu não concordei, tive mesma reação que Elena. Mas como eu não tinha escolha, tudo é pelo bem da máfia. Comecei a observá-la de longe, sei seus hábitos e sei o quão sanguinária ela pode ser.

Não a conheço por completo, mas sempre estive atrás de seus passos.

Eu tento ser uma pessoa mais calma quando estou com Elena, quero fazer esse casamento dar certo. Se for para casar, que pelo menos eu tenha um relacionamento bom com minha futura esposa. Não a amo, só quero evitar brigas desnecessárias que eu sei que acontecerão no futuro.

Eu não sou esse homem que sou quando estou com Elena, sou completamente diferente. É como se meu modo de falar e agir mudassem assim que ela aparece. Talvez seja por causa de sua beleza. Ela é linda, não posso mentir sobre isso.

Ela será minha, apenas minha. Para todos os efeitos, ela já era minha antes mesmo de ela nascer. Só falta ela finalmente aceitar e entender isso. Não que eu seja controlador, mas nunca fui dominado por uma mulher.

Elena conseguia me tirar do sério, para fazê-la ficar quieta eu tinha vontade de empurrá-la na parede e a beijá-la como se não houvesse amanhã. Talvez assim ela comece a me tratar melhor. Mas não vou fazer nada que ela não queira. Posso ser chamado de tudo, menos de estuprador ou assediador.

Arrumo minhas malas, tomo um banho e me deito. Depois de um tempo, levo um susto ao ver Elena abrir a porta do meu quarto e entrar.

— O vôo é amanhã às 04:30 da manhã. Esteja de pé às 03:30. — Ela diz curta e grossa.

— Ok, seus pais já sabem? — Pergunto enquanto a olho de cima a baixo, ela estava de roupão.

— Eles acabaram de voltar para casa, mas sabem sim.

— Estamos sozinhos?

— Sim. — Ela diz receosa. — Vou para meu quarto, boa noite.

— Você bem que podia aproveitar que estamos sozinhos e vir dormir comigo. — Eu digo essas coisas para deixar ela com raiva, é engraçado ver suas reações.

Insaciável (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora