Capítulo 2.

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Meu futuro marido? Desde quando? Eu ainda não consigo acreditar nas palavras na qual ouvi

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Meu futuro marido? Desde quando? Eu ainda não consigo acreditar nas palavras na qual ouvi. Não pode estar acontecendo comigo a mesma coisa que acontece com aquelas princesas dos livros né? no qual ela precisa se casar com alguém que não gosta só para juntar os reinos. Não pode ser isso né? Que porra é essa?

— Oi? — Respondo meu pai.

— Isso mesmo que acabou de ouvir, você irá se casar com Nicollas. — Ele olha nos meu olhos. — Irá se casar logo após seu aniversário de vinte e cinco anos.

— Falta menos de um mês para meu aniversário. Quero que me explique isso, ou eu resolvo com minhas próprias mãos.

— Você já estava comprometida a Nicollas antes mesmo de seu nascimento. — Ele diz calmo. — Fiz um contrato com o pai de dele, no qual você iria se casar com o primogênito dele, no caso o Nicollas, quando fizesse vinte e cinco anos. — Ele se senta. — Fiz isso como um acordo de paz e para fazer nosso poder se expandir.

— Engraçado que o senhor diz como se fosse algo normal. E ainda diz dessa maneira calma. Sabe a graça? Eu não estou calma! — Praticamente grito. — Como o senhor não me conta isso? Eu não quero me casar. Eu queria expandir a máfia de Santiago sozinha.

— É para o bem da máfia.

— E o meu bem? Não pensou nisso, né? — Digo irritada. — Que tipo de pai vende a própria filha?

— Eu não te vendi, eu só... — Ele ia dizer mas logo o corto.

— Só me entregou de bandeja, né? — Me sento, pego um copo de água que estava em cima da mesa e o bebo.

— Olha só, eu te amo. Fiz isso pelo bem de todos. — Ele diz devagar. — Eu conheci o Nicollas, ele é um homem digno de ficar ao seu lado. O pai dele o criou bem, ele vai cuidar de você.

— Cuidar de mim? Eu sempre me cuidei sozinha, agora vem com isso? — Digo muito irritada. — O senhor vendeu sua filha. Sua própria filha. Agora entendi porque mi madre estava falando sobre o Nicollas ser bonito. — O olho. — Ela sabe, não é?

— Sabe, ela foi falar com você pra ver se você achava ele atraente ou algo do tipo.

— Não concordo com isso. Mas sei que o senhor já assinou o contrato, e como não quero começar uma guerra. Eu vou me casar. — Suspiro. — Estou fazendo isso por amor à máfia, ainda estou irritada com o senhor. E sua decisão foi errada.

— Obrigado, sabia que seria madura o suficiente para entender.

Me levanto e saio do escritório, passo pela sala com a cara fechada e vou direto para o meu quarto.

Tranco a porta, não quero ver ninguém, não quero ouvir a voz de ninguém. Ainda não consigo acreditar que meu pai teve coragem de fazer isso. Como eu poderia me casar com alguém que eu nem ao menos conheço e com certeza não amo. Algumas lágrimas escorrem pelos meus olhos. Não, não são lágrimas de tristeza, e sim de ódio.

Insaciável (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora