Elena é a chefe de uma máfia. Apesar de ser uma jovem mulher de vinte e quatro anos, ela pode ser mais fria e calculista do que qualquer homem.
Por ser mulher, os chefes de outras máfias não à respeitam como deveria ser respeitada, ela é sempre jul...
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2anosdepois...
Eu nunca tinha ficado tão desesperada na minha vida.Eu não sabia ao certo o que fazer, a única coisa que eu conseguia pensar era na dor que eu estava sentindo, Nicollas dirigia em uma velocidade alta enquanto segurava minha mão com força. Eu estava super nervosa e ele também.
— Meu Deus do céu, acelera esse carro amor. — Eu apertava a mão de Nicollas cada vez com mais força.
— Calma, vai ficar tudo bem. Respira fundo. — Nicollas tentava me acalmar sem tirar os olhos da estrada.
Eram exatamente 01:20 da manhã e minha bolsa tinha estourado, eu estava a caminho do hospital. Eu estava grávida de 8 meses e meio, mas não imaginava que seria tão de repente. Eu respirava fundo enquanto sentia uma gota de suor cair sobre minha testa. Nicollas parecia mais nervoso do que eu, nós finalmente iríamos ver o rosto do nosso bebê.
Eu sentia fortes dores por conta das contrações. Tento ao máximo me concentrar na mão de Nicollas que estava sendo sutilmente amassada pela minha por conta da força que e fazia. Respiro fundo milhares de vezes e parecia que o hospital não chegaria nunca.
— Calma meu anjo, mamãe já vai deixar você sair. Mas espera um pouquinho por favor. — Digo em meio as dores para o meu bebê.
Nicollas suava frio sem tirar os olhos da estrada em momento algum. Ao meu lado estavam diversas bolsas na qual o mesmo tinha arrumado a alguns dias atrás caso nosso bebê quisesse sair mais cedo da barriga. E parece que ele acertou.
Quando Nicollas parou o carro, o mesmo sai completamente desesperado e me ajuda a sair do veículo. Caminho alguns metros até a entrada do hospital e Nicollas começa a gritar.
— Alguém me ajuda, minha mulher está prestes a dar a luz. — Nicollas gritava desesperado com um semblante preocupado.
Não demora muito e uma equipe de enfermeiros me colocam em uma cadeira de rodas para me levarem a sala onde aconteceria meu parto. Eu mordia os lábios por conta da dor que não parava de jeito algum.
Vejo Nicollas me seguir enquanto colocava uma roupa cirúrgica, eleiriaassistiroparto. Entro em uma sala e logo sou colocada em uma maca onde apoiaria minhas pernas nas laterais da mesma que ajudariam a dar a luz ao meu bebê, eu escolhi que queria parto normal.
