Capítulo 32.

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Meu GPS mostrava que eu estava perto do local

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Meu GPS mostrava que eu estava perto do local. Era em uma rua escura onde o único local chamativo era um espaço com luzes coloridas e um pouco sombrias. Era uma espécie de cassino clandestino. Havia dois homens em cada lado da porta dentro e fora do local, provavelmente eram os seguranças.

Estaciono meu carro e caminho em direção ao espaço. Os seguranças puxam suas armas e eu logo levanto às mãos em sinal de rendição.

— O chefe vai adorar saber que você chegou na hora.

Não respondo, eu não tinha o que falar. Ao adentrarmos no local, o cheio de cigarro e bebida alcoólica estava no ar. Havia algumas coisas escritas na parede, mas uma palavra me chamou mais atenção, peccato ¹. O segurança me empurra para uma escada que levava até o porão do local.

Era um lugar escuro e tinha algumas luzes vermelhas, havia um corredor com algumas portas. Sou levada a uma porta no final do corredor. Era uma sala com chão de madeira que cheirava a mofo, no fundo eu vi Antônio sentado em uma cadeira com o corpo todo ensanguentado e com sua blusa rasgada. Ele estava em uma situação deplorável por minha causa.

Tento correr para chegar perto de Antônio mas o segurança me segura pelo pulso. Paro de tentar lutar e observo uma figura se locomover em minha direção. Um homem.

Ivan Agnelli.

Fico supresa ao ver ele se aproximar de mim, eu nunca tinha confiado nele, meus instintos nunca me enganam. Sempre senti algo negativo vindo do mesmo, mas nunca imaginaria que ele estaria por trás disso tudo. Jamais.

— Olá, Elena. — Ivan diz com um sorriso nos lábios. — Não sabe o quanto esperei por esse momento.

— Você é um bastardo. — Digo com raiva.

— Se eu fosse você, pensaria duas vezes antes de dirigir sua palavra a mim. — Ivan diz indiferente.

— Por que disso tudo? — Digo sendo direta.

— Você tirou algo de mim, farei o mesmo com você.

— Se tinha algo para resolver comigo, isso é comigo. Não precisava colocar ninguém no meio disso. — Digo ríspida.

— Você é uma tola ao pensar que eu quero machucar apenas você. Que graça teria se eu não matasse todos que você ama?

— Você é um psicopata. — Digo o olhando com nojo.

— Elena, está tudo bem. Você não deveria ter vindo. — Antônio diz com dificuldade.

— Eu vou te livrar daqui Antônio, nem que isso custe a minha vida. — O segurança me solta e eu corro na direção de Antônio.

Ivan apenas me observa. Eu sei que não poderia demonstrar fraqueza, mas eu não posso deixar que nada de ruim aconteça com ninguém no qual eu me importo. Ninguém merece sofrer por minha causa.

Insaciável (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora