Capítulo 21.

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Nunca pensei que realmente gostaria de sair ao lado de Nicollas

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Nunca pensei que realmente gostaria de sair ao lado de Nicollas. Ele parecia feliz por estar comigo, e eu também estava feliz de estar com ele. Eu jamais imaginei que conseguiria me sentir bem ao lado de alguém. Tão normal. Eu não sei o que significa isso que sinto quando estou ao lado de dele, e quando ele toca em mim, sinto um choque pelo corpo.

As luzes da cidade ficavam tão lindas a noite. Algo lindo de se observar. Decidimos ir a pé, pois os locais que iríamos eram bem pertos e queríamos observar o local.

Eu nunca tinha parado para observar desse jeito. Minhas viagens sempre foram corridas e objetivas. Nada para passeio ou diversão. Sempre bem centrados. A neve caía enquanto eu e Nicollas riamos e andávamos de mãos entrelaçadas, como um casal normal.

Ninguém imaginaria que éramos dois mafiosos.

Eu nunca me senti assim, normal. Minha vida sempre foi em torno de sangue, armas, dor, dinheiro e poder. Sempre assim. Eu nunca parei para observar como algo tão simples poderia ser tão belo.

Andar com alguém legal na rua com as mãos entrelaçadas, com a neve caindo e o som de alguns carros que passavam. Isso é um sentimento de felicidade. É bom estar com pessoas que te fazem bem.

Se fosse a algum tempo atrás eu acharia isso ridículo.

Nicollas parecia realizado de estar ao meu lado, ainda mais segurando minha mão.

Ele está feliz por estar comigo?

— Então eu disse: Não cara, não fui eu. — Nicollas estava me contando uma história e eu estava morrendo de rir, junto com ele.— Eu ri muito nesse dia.

— Realmente deve ter sido engraçado. — Ponho minha cabeça no ombro de Nicollas enquanto andávamos e eu me acalmava do riso.

Nicollas me olha surpresa. Sério que ele não acredita que eu estou feliz?

Talvez não.

— Está com fome? Eu pensei em um lugar interessante para te levar. — Nicollas diz enquanto acaricia meu rosto com a ponta dos dedos que estavam cobertos por uma luva da cor preta.

— Estou com um pouco de fome sim. — Digo sendo sincera e dou um sorriso.

Tiro minha cabeça do ombro de Nicollas e ele me guia para o tal lugar que o mesmo queria me levar para comer.

Nicollas fazia perguntas sobre mim, para me conhecer. Não me neguei a responder nenhuma delas e também não me senti ofendida com nenhuma.

— Qual sua cor favorita? — Nicollas pergunta enquanto me olha nos olhos.

Insaciável (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora