Capítulo 1.

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Gritos, apenas isso que eu ouço

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Gritos, apenas isso que eu ouço. E o que eu faço é continuar. Continuar a torturá-lo, quero meu dinheiro. Rio com esta cena patética. Um homem, amarrado em uma cadeira, com o corpo todo ferido. Ao meu lado há uma mesa cheia de brinquedinhos.

Brinquedos do tipo: facas, martelos, maçaricos, e outras coisas. Ninguém me deve e fica impune.

— Por favor, me dê mais tempo. Por favor. — Já sem voz de tanto gritar, ele implorava.

— Você teve seu prazo. — Rio de sua cara amedronta. — Ninguém deve à Santiago e fica impune. — Empurro uma mesinha pra perto do homem e pego uma faca.

— O que vai fazer? — Diz ele preocupado.

— Fazer você me contar onde está meu dinheiro. — Logo pego uma mão, ponho por cima da mesa e corto um dedo.

Ele grita desesperado. Olho para meu lado e está, meu melhor amigo e assessor, Antônio. Ele ria.

— Aonde está meu dinheiro? — Pergunto sorrindo, tentando não demonstrar minha raiva.

— Ele ainda vai ser envi... — Ele ia dizer, mas o corto dando um soco em seu nariz.

— Olha só. — Dou uma pausa. — Eu vou te matar, entrar no seu galpão, pegar tudo que eu achar que vai pagar a dívida e sumir com seu corpo. Tomara que sua família ganhe uma herança boa. — Digo cortando mais um dedo.

— Você não vai mexer com minha família, certo? — Ele grita com os olhos arregalados de terror e dor.

— Claro que não, não mexemos com família, meu caro. — Dou mais um soco em seu rosto, fazendo com que seu nariz sangre.

— Tomara que eu encontre algo de valioso no seu galpão, não quero ter que acabar com sua gangue. — Digo já começando a demonstrar a raiva, pego um martelo e dou uma martelada em seu braço, o quebrando.

— Aah cara... — Ele ia terminar mas logo dou um soco em sua boca, a cortando e fazendo com que ela sangre.

— Ninguém deve a Santiago e sai impune, eu te disse isso a semanas atrás. — Digo pegando uma pistola em cima da mesa e logo coloco apontada em suas partes íntimas. — Ninguém. — Digo e atiro.

— Aaaaah, meu Deus do céu. — Ele grita como se não houvesse amanhã.

— Ninguém. — Aponto a arma para sua cabeça e atiro.

O corpo cai no chão e Antônio vem falar comigo.

— Você pegou pesado. Estou com nervoso até agora do primeiro tiro. — Diz ele se contorcendo um pouco.

Insaciável (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora