Capítulo 3.

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Acordo e me lembro da noite passada, sorrio

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Acordo e me lembro da noite passada, sorrio. Espera, eu sorri? Mas por quê? Claro que foi algo involuntário, claro que foi. Nicollas continua sendo apenas um cara que entrou e fodeu com minha vida.

Claro que a culpa não é dele, a culpa é do meu pai.

Levanto, faço minha higiene matinal, me visto e desço. Acordei de bom humor, tomara que ninguém estrague isso.

— Bom dia, filha. — Minha mãe diz quando eu adentro na cozinha.

— Bom dia, mãe. — Digo e logo vou para a geladeira e pego alguns ingredientes para fazer um ovo mexido com pão.

— Está animada hoje? — Ela pergunta.

— Estou sim, meio raro, mas estou. — Digo sorrindo e logo começo a fazer meu café.

— Você e Nicollas saíram ontem, né?

— Sim, saimos. — Digo demonstrando indiferença.

— Vocês chegaram tarde. Como foi? — Ela pergunta se sentando na mesa.

— Foi legal.

— Você está animada demais, você e Nicollas dormiram juntos? — Ela diz e eu a olho confusa.

— Como assim, mãe? Claro que não, credo. — Digo enquanto coloco os ovos no pão.

— É que eu nunca vejo você tão animada, desculpa. — Ela bota as mãos na boca.

— Não pense essas coisas. Eu ainda sou contra o casamento. — Digo e começo a comer.

Nicollas entra na cozinha e se senta na mesa, ao lado de minha mãe.

— Bom dia, Elena. — Ele diz sorrindo. — Dormiu bem?

— Bom dia, dormi sim. — Digo e termino de comer.

— Não vai perguntar se eu dormi bem? — Nicollas diz fazendo cara de triste.

— Para que eu quero saber disso? — Digo e pego um copo de água, o bebo.

Ele sorri e come algo que não vi o que era, lavo meu copo e saio da cozinha. Ele acha que tem intimidade comigo, ele não conhece Elena Hernández.

Pego a chave de meu carro e logo vou ao encontro de Antônio. Ele estava me esperando perto do escritório. Hoje iríamos resolver alguns problemas cara a cara, bem do meu estilo.

Quando chego ao local, Antônio já está me esperando. Ele entra no carro e sigo em direção a uma casa abandona onde me reuniria com alguns gângsters. Meus subordinados apenas nos seguem.

O local era em um lugar bem distante da cidade onde só havia mato, a estrada e caminhos de terra. Quando chegamos tudo já parecia pronto. Os subordinados dos gângsters, uma mesa e o chefe.

— Olá, Juan. — Digo enquanto caminho até a mesa e logo me sento.

— Olá, Elena. — Ele diz sorrindo. — Vejo que veio com alguns colegas.

Insaciável (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora