Acordo e me lembro da noite passada, sorrio. Espera, eu sorri? Mas por quê? Claro que foi algo involuntário, claro que foi. Nicollas continua sendo apenas um cara que entrou e fodeu com minha vida.
Claro que a culpa não é dele, a culpa é do meu pai.
Levanto, faço minha higiene matinal, me visto e desço. Acordei de bom humor, tomara que ninguém estrague isso.
— Bom dia, filha. — Minha mãe diz quando eu adentro na cozinha.
— Bom dia, mãe. — Digo e logo vou para a geladeira e pego alguns ingredientes para fazer um ovo mexido com pão.
— Está animada hoje? — Ela pergunta.
— Estou sim, meio raro, mas estou. — Digo sorrindo e logo começo a fazer meu café.
— Você e Nicollas saíram ontem, né?
— Sim, saimos. — Digo demonstrando indiferença.
— Vocês chegaram tarde. Como foi? — Ela pergunta se sentando na mesa.
— Foi legal.
— Você está animada demais, você e Nicollas dormiram juntos? — Ela diz e eu a olho confusa.
— Como assim, mãe? Claro que não, credo. — Digo enquanto coloco os ovos no pão.
— É que eu nunca vejo você tão animada, desculpa. — Ela bota as mãos na boca.
— Não pense essas coisas. Eu ainda sou contra o casamento. — Digo e começo a comer.
Nicollas entra na cozinha e se senta na mesa, ao lado de minha mãe.
— Bom dia, Elena. — Ele diz sorrindo. — Dormiu bem?
— Bom dia, dormi sim. — Digo e termino de comer.
— Não vai perguntar se eu dormi bem? — Nicollas diz fazendo cara de triste.
— Para que eu quero saber disso? — Digo e pego um copo de água, o bebo.
Ele sorri e come algo que não vi o que era, lavo meu copo e saio da cozinha. Ele acha que tem intimidade comigo, ele não conhece Elena Hernández.
Pego a chave de meu carro e logo vou ao encontro de Antônio. Ele estava me esperando perto do escritório. Hoje iríamos resolver alguns problemas cara a cara, bem do meu estilo.
Quando chego ao local, Antônio já está me esperando. Ele entra no carro e sigo em direção a uma casa abandona onde me reuniria com alguns gângsters. Meus subordinados apenas nos seguem.
O local era em um lugar bem distante da cidade onde só havia mato, a estrada e caminhos de terra. Quando chegamos tudo já parecia pronto. Os subordinados dos gângsters, uma mesa e o chefe.
— Olá, Juan. — Digo enquanto caminho até a mesa e logo me sento.
— Olá, Elena. — Ele diz sorrindo. — Vejo que veio com alguns colegas.
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Insaciável (Concluído)
RomanceElena é a chefe de uma máfia. Apesar de ser uma jovem mulher de vinte e quatro anos, ela pode ser mais fria e calculista do que qualquer homem. Por ser mulher, os chefes de outras máfias não à respeitam como deveria ser respeitada, ela é sempre jul...