Elena é a chefe de uma máfia. Apesar de ser uma jovem mulher de vinte e quatro anos, ela pode ser mais fria e calculista do que qualquer homem.
Por ser mulher, os chefes de outras máfias não à respeitam como deveria ser respeitada, ela é sempre jul...
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Algunsdiasdepois...
Caminho devagar para entrada da clínica de ultrassonografia. Nicollas apertava minha mão com força, estava nervoso, assim como eu. Seria a primeira vez que veríamos nosso bebê, mesmo ele ainda sendo do tamanho de um caroço de feijão. Eu sinceramente, não esperava que isso aconteceria nem tão cedo.
Não demora muito e logo estamos esperando meu nome ser chamado pela doutora.
— Ei, está tudo bem? — Nicollas pergunta enquanto eu olho para os meus próprios pés.
— Eu só estou nervosa, ainda tenho medo de não ser uma boa mãe ou algo do tipo. — Digo com sinceridade.
— Vai dar tudo certo, tenho certeza que você será uma ótima mãe. — Nicollas diz e logo beija minha testa, um gesto que o mesmo anda fazendo com frequência.
Sorrio para Nicollas e fico imaginando como eu ficaria conforme a gravidez, será que eu ficaria enorme?
— Elena, venha por favor. — Saio de meus pensamentos ao ouvir a médica me chamar.
Logo eu e Nicollas nos levantamos e fomos andando em direção a sala médica de mãos dadas. Eu sentia o nervosismo de Nicollas.
Vejo uma maca redobrável e algumas máquinas ao lado da mesma.
— Olá, sou a doutora Roberta. — Ela se apresenta e logo começa a ler minha ficha médica. — A senhora está com mais ou menos um mês e alguns dias de gestação, animados para ver o bebê?
Eu e Nicollas nos entreolhamos e logo sorrimos.
— Animados até demais. — Nicollas diz.
A doutora me da algumas instruções para começar a ultrassonografia e logo eu já estava deitada na maca. A doutora mexe com o objeto e logo vemos uma imagem borrada em uma tela ao meu lado. Eu não entendia muito bem o que era.
— Seu bebê está crescendo bem. — A médica diz e começa e virar a imagem para analisar um pequeno brotinho que havia ali. — Aqui está o feto. — Ela aproxima a imagem e meus olhos enchem de lágrimas, Nicollas que estava segurando minha mão, logo a aperta com força.
— Oh meu Deus, é meu filho? — Nicollas diz com um olhar espantado e assustado.
— É sim, ele ainda é bem pequeno. Mas logo estará grande o suficiente para podemos identificá-lo melhor. — A médica diz e sinto as lágrimas descerem pelo meu rosto.
