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— Eu só vou ignorar suas ações desprezíveis pelo fato de que eu preciso ir bem nesse trabalho, e não pretendo deixar nada me atrapalhar!

— Ou talvez só esteja interessada o suficiente para não querer que eu vá. — Fora isso, por que ainda estaria de roupão? — A encara.

— Porque eu esqueci minha roupa. — Diz constrangida.

    Ele sorri mordendo os lábios:

— Vai se vestir, vou agilizar as coisas.

    Mary fica perplexa, como ele pode falar coisas desse nível e depois sair da situação como se nada tivesse acontecido?

    Ela pega uma roupa e vai para o banheiro, quando sai vê que Russel já tinha começado a leitura

— Já tive uma idéia sobre o texto, o que acha disso? — Ele começa explicar o que entendeu previamente.

— Concordo! — Dá um sorriso bobo, surpresa com a boa interpretação do garoto.

     Russel se comporta surpreendentemente bem e eles conseguem terminar o trabalho facilmente.   

— Foi produtivo! — Ela diz quando eles terminam e o garoto a encara.

— Você não e a única inteligente do campus. — Toda simpatia que ela estava sentindo cai por terra.

— Eu nunca disse que era!

— Mas com certeza pensou, por isso fica aqui uma antiga lição Mary Kate: Nunca julgue um livro pela capa. — Ele diz  tranquilamente  e um sorriso brinca em seus lábios — Te vejo na festa de sexta. — Sai batendo a porta.

    Mary fica atordoada e sem argumentos para as palavras do garoto.

— Ual! Aquele Deus é o colega de turma? 

    Mary se assusta com a presença da colega e levanta rapidamente.

— Sim, um asno completo!

— Um belo asno! — A amiga ri — Qual nome?

— Ahn... Russell, vai ter uma festa na sexta?

— Sim, eu estava vindo te falar isso. — Lucille diz fazendo uma dança estranha.

— Eu não vou, ele vai estar la.

— Vai deixar de viver por conta dele? Nossa, a paixão pegou mesmo!

    Mary lança um olhar de reprovação

    [ ... ]

    A semana passou voando mais uma vez, Mary falou todos os dias com seu pai pelo telefone e já estava morta de saudades. O trabalho dela e de Russel ficou incrível e o Hughes amou, a garota  pode finalmente sentir a alma lavada.

     Era quinta feira à noite, ela estava voltando para o quarto quando sente uma presença atrás dela.

— Olá? — Se vira bruscamente, mas não tem nada apenas folhas voando. Sendo assim ela segue seu caminho.

— Que sensação estranha... — Diz quando entra no quarto.

— Que sensação? — Lucille a encara.

— De estar sendo seguida... será que estou louca?

— Provavelmente, bem doida! — Lucille ri e arranca umas risadas da amiga também.

     [ ... ]

— Bom dia vagaba! — Luci diz pulando na cama de Mary.

— Meu Deus, — aperta os olhos — O que está fazendo?

— Hoje tem festa babe! — Lucille dá um grito eufórico.

     Por algum motivo o astral hoje estava incrível, não só no quarto das meninas mas como no campus inteiro. Para sua surpresa Mary estava bem animada.

    Ela não fazia idéia do poder que as festas tinham sobre as pessoas.

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