08

53 16 54
                                    

   A leva até seu dormitório a colocando em sua cama.

— O que é isso? Vamos transar?

    Ele ri com a sinceridade. 

— Eu adoraria, mas algo me diz que não devo. Toma, — Ele diz colocando um remédio na sua boca — você vai dormir.

     Mary assente e toma, antes do garoto afastar a mão ela chupa seu dedo indicador.

— Obrigada por cuidar de mim!— Ela o encara

     Ele passa a língua pelo lábio inferior e assente.

— Não se esqueça Mary Kate, quem não sabe beber bebê mijo. — Susurra sorrindo a provocando antes de sair.

      [ ... ]

     No dia seguinte ao acordar a garota sente sua cabeça explodir, nunca tinha ficado de porre e não estava gostando da primeira experiência.

— Merda!— Ela aperta os olhos.

— Bom dia!— Lucille corre para a cama da amiga — Como você esta? 

— Péssima! Me da um analgésico, por favor!

     A garota corre e pega um comprimido e um pouco de água.  

— Toma!— Ela entrega — Preciso te contar uma coisa, mas não me mata!

— O que? — Diz engolindo o comprimido. 

— Eu sei que você o odeia, mas eu fiquei com o Russel. — Ela ri.

     Mary sente seu estômago revirar e  corre para o banheiro sentindo uma enorme vontade de vomitar.

— Não está zangada está?— Corre até a amiga e segura seu cabelo.

— Não! — Mary Kate diz ofegante, mas ela sabia que era mentira. 

     Tomou um banho quente e foi comer alguma coisa, quando terminou pegou um táxi para casa. 

— Ai está você! — Seu pai corre para abraça-la e a garota o abraça na mesma intensidade — Senti muito sua falta!

— Eu também!— Ela sorri e o encara — E saudade de casa, vamos entrar?

     O homem assente e eles entram juntos. Stanley preparou chá de camomila que ele sempre fazia para a filha. Ela falou sobre como estava a faculdade e sobre as aulas.

— Então está tudo certo?

— Sim, exceto um garoto que eu... argh... ele é insuportável, tem acabado com meus dias.

    O homem gargalha

— Como se chama?

— Russel!

— Russel? — Ele franze o cenho — É sobrenome?

— Não sei pai, não o conheço muito bem, por quê?

— Nada, eu conhecia alguém com esse sobrenome... mas não é grande coisa.— Sorri

— Como estão as coisas aqui?

— Tudo bem mas preciso mesmo te contar algo, — ele a encara — eu estou conhecendo uma pessoa. —Sorri . 

— Pai, que demais! — Ela o abraça forte.

     Stanley não tinha se envolvido com ninguém desde que sua mulher falecera, por isso para Mary era muito importante ver o seu pai dar uma chance para o amor. Mais que isso, dar uma chance para a felicidade e para a vida.

— Pensei de fazermos um jantar para ela hoje... O que acha?

— Claro! — Sorri — Vamos pensar no cardápio?

     Embora Mary estivesse muito triste, ela conseguia esquecer tudo  quando estava em casa, ali era seu lugar!

     O dia passou rápido e a noite quando tudo estava pronto ela chegou, Candice a namorada do seu pai. Era uma mulher muito bonita da idade dele e super simpática, uma vizinha nova e agora sua nova madrasta.

     Olá galera bonita, como vão? Faz tempo né? Espero que vocês gostem desse capítulo, obrigada pelo apoio contínuo. Não esqueçam de votar ⭐ e de comentar 💭 isso é essencial para que eu saiba que vocês estão gostando e querem capítulos novos.
       
      Até o próximo! See you! X 💘

Blind EyeOnde histórias criam vida. Descubra agora