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    Sinto meu coração apertar

— Luci, oi...

— Era o Russell, não era? Não tenta disfarçar!

— Sim, mas eu fui brigar com ele e... ele não presta, não é bom para você e eu não planejei beija-lo.

— Brigar? — Ela gargalha — Oh... e ele é bom para quem? Pra você? Não seja ridícula!

— Não, ele não vale nada!

— Sabe, Mary Kate eu não gosto do Russel. Eu só acho ele um gostoso e desde o início eu sinto que você tem a porra de uma queda por ele, mas você sempre negou, me dando passe livre. Acontece que a diferença entre mim e você é que você é uma mentirosa, sem atitude e eu sei o que quero! — Ela me encara com raiva e aquilo dói — Eu estou começando a achar que esse tipo sonsa é o favorito dos garotos, afinal só assim para tentar entender. Pode ficar com meu resto, mas pelo menos termina com o Jake, ele não merece isso. — Ela deita e vira para a parede enquanto eu não consigo nem me mexer .

   Não dormi a noite inteira, olhei no relógio 5:00 coloquei um sobretudo por cima do pijama e sai, eu precisava espairecer fora do campus.

    Eu iria dar um jeito de me redimir e arcar com o que faço, pensava eu enquanto andava pelas ruas ao redor da faculdade, olho para os meus pés, estavam congelando no chinelo. No minuto que tirei os olhos deles... A batida!

    Senti meu corpo ser  arremeçado e quando cai todo meu peso foi direcionado para o braço direito, com o impacto ouvi um estalo alto.

   Gritei de dor e apaguei. 

   Ao abrir meus olhos estava em uma maca de hospital com Lucille e meu pai me encarando.

— Você acordou! — Meu pai diz vindo me abraçar.

— O que houve? — digo colocando a mão na cabeça.

— Você foi atropelada. — Lucille me explica — O canalha fugiu, por sorte você só quebrou o braço e sofreu alguns arranhões. — Anda até mim— Tenho que voltar para a aula agora, mas depois eu volto.

— Ela é uma boa amiga.— meu pai diz quando ela sai.

— Sim, eu que não fui uma boa amiga e espero que ela me perdoe... Perdoe de verdade e não só por conta desse acidente que ironicamente veio a calhar.

— O que você quer dizer filha?

— Nada, eu só espero que fique tudo bem.

— Mary Kate? — Terrence entra no quarto me surpreendendo.

— Oi! — Meu pai diz virando para ele e estendendo a mão.

    O garoto fica estático e encara meu pai, era como se estivesse surpreso ou assustado com a presença dele.

— Terence? O que houve? — Questiono confusa.

— Ar... nada desculpa! — Ele sorri e aperta a mão do meu pai — Prazer!

—Prazer! — Meu pai ri — Filha eu volto mais tarde.

—Tudo bem! — Mando um beijo no ar.

    Antes do meu pai sair Jake entra no quarto, impedindo qualquer conversa minha e de Terrence.

— Mary? — Ele corre até mim nos deixando surpresos.

     Demorou mas chegou!!
     Agora é fogo no parquinho pessoal. Espero muito que vocês gostem e nos vemos no próximo. Desejem sorte para a Mary porque a batata dela vai assar.

    Amo vocês, obrigada pelo carinho!

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    See you! 💘✨

Blind EyeOnde histórias criam vida. Descubra agora