17. Mas... eu te amo

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Mais um capítulo pra vocês :)
Espero que tenha ficado bom, comenta e deixa a estrelinha. Mais uma vez, agradeço por todo o apoio que a fic anda recebendo :))

***

Todos sempre estão a procura de pessoas, todos gostam de novas amizades, novas pessoas para socializar, novos amores. Frustrante é quando se passa muito tempo procurando alguém especial. Mais frustrante ainda, é quando se perde alguém que demorou tanto para achar. As vezes estamos tão cegos com outras preocupações da vida, que não percebemos que aquela pessoa que você gosta tanto, que você admira e ama, está prestes a partir, está na beirada do abismo. Pronta para ir embora. E nunca sabemos se é apenas por um tempo, ou para sempre. Devemos dar valor, as pessoas que amamos, pois em um simples estalo de dedos, você pode perde-la. Tudo está tudo bem, e logo não está mais...

Eu esperava impacientemente, enquanto batia o pé freneticamente contra o piso frio daquela sala de hospital. A cena da Bruna jogada em cima do capo do carro, não saía da minha cabeça. E a cada vez que essa imagem volta em minha mente, eu quero chorar, e me bater por isso. De alguma forma me sinto totalmente culpado, apesar de não entender o motivo dela estar tão alterada, e nervosa. Fico voltando no tempo, e revendo meus atos, procurando algo que fiz de errado, porém não consigo entender...

— Lucas Feurschütte? — o homem alto de jaleco branco, e uma prancheta em mãos, diz alto. Consquentemente, eu me levanto ao mesmo tempo que Luba. O médico nos olha esperando alguém dizer algo.

— Sou eu, doutor — Luba se pronuncia, e o médico se aproxima.

— Sou Dr. Marcos — eles fazem um aperto de mão — O senhor é parente da Bruna? — ele pergunta.

— Sou amigo dela. — Luba responde simples.

— Há algum parente dela aqui?

— Não, a mãe dela mora em outra cidade, mas quando soube do acidente saiu de lá correndo.

— Certo, o caso da Bruna não é grave, mas ela bateu a cabeça muito forte e se não ficar em observação, pode correr riscos... — ele diz enquanto alterna o olhar para mim e para Luba — Por enquanto ela está desacordada, e vai demorar para acordar por conta dos sedativos.

— Eu posso ir vê-la? — pergunto impaciente, eu só queria vê-la logo.

— Por enquanto eu prefiro que ela não receba visitas. Estamos a observando de perto caso ela tenha alguma alteração, mas eu avisarei vocês quando puderam vê-la — ele explica, assentimos e ele sai rapidamente.

Bufo me sentando de novo, passando as mãos pelo rosto.

— Calma, T3ddy, vai ficar tudo bem — Luba tenta ser positivos, colocando sua mão em meu ombro — Você não ouviu o médico? O estado dela não é grave... — sinto meus olhos lacrimejarem outra vez.

— Foi tudo culpa minha, Luba! — fungo — Ela tava tão brava comigo... e foi andando pra trás, e... — desabei mais uma vez assim que aquela cena retorna.

— Ei, calma... Não foi culpa sua. Você nem ao menos sabe porque ela agiu daquele jeito.

— De qualquer forma ela eu fiz alguma coisa, eu causei isso tudo. Só quero que isso acabe logo, e ela saia daquele quarto, bem. — encaro o chão — Eu a amo Luba, se acontecer alguma coisa com ela... eu vou me culpar tanto! Se eu perde-la... — Luba me interrompe me puxando para um abraço

— Não vai acontecer nada, Lucas! — ele diz próximo ao meu ouvido — Você não vai perder ninguém, ela vai ficar bem logo.

— ...eu juro que morro — completo fungando.

𝑰𝒏 𝑳𝒐𝒗𝒆 𝑾𝒊𝒕𝒉 𝑻3𝒅𝒅𝒚 | 𝐋𝐮𝐜𝐚𝐬 𝐎𝐥𝐢𝐨𝐭𝐢 Onde histórias criam vida. Descubra agora