𝑰𝒏 𝑳𝒐𝒗𝒆 𝑾𝒊𝒕𝒉 𝑻3𝒅𝒅𝒚 | 𝐋𝐮𝐜𝐚𝐬 𝐎𝐥𝐢𝐨𝐭𝐢

26. Pra sempre (ÚLTIMO CAPÍTULO)

— Você postou mesmo? — falei assim que vi a foto das nossas mãos, no Instagram do Lucas.

— Claro que sim. Por que? Você não queria?

— Não é isso, é que eu não esperava que você já fosse postar agora, pensei que ia esperar mais um pouco — ele estalou a língua no céu da boca.

— Já esperamos demais. Cansei desse povo criando tanta teoria sobre a gente — rimos. — Quero que as pessoas vejam logo que estamos juntos. — ele me abraçou de lado e eu sorri. Ele estava muito feliz, e eu também.

Depois que voltamos pra casa, íamos decidir aonde passaríamos o réveillon. A gente até pensou em ficar na Times Square, mas lá fica muito cheio e perigoso, nós queremos um lugar mais tranquilo, e mais seguro. Então, decidimos ir a um Pub Irlandês que havia lá perto, um lugar mais tranquilo, sem multidão e que tem comida. A melhor parte, né?! Nos arrumamos e fomos até o local, passamos a virada todos juntos. Foi divertido. Eu me senti bem em poder estar ao lado de pessoas que amo tanto, Luba, o Lucas... Mesmo não estando todos os meus amigos aqui, ter eles dois ao meu lado nesse momento foi algo significativo pra mim. Meu melhor amigo, e, agora, meu namorado.

O Luba foi pra casa junto com os pais dele, mas o Lucas me convenceu a ir pro hotel com ele. Primeiro eu fui pegar algumas coisas "em casa", depois eu fui para o hotel que Lucas estava hospedado.

— Você devia ter vindo direto pra cá — ele estava me esperando na recepção do hotel.

— Mas e minhas roupas? Eu tinha que pegar alguma coisa pelo menos.

— Tenho certeza que você não vai precisar delas essa noite — ele falou meio baixo, o olhei e soltei uma risada.

— Olha lá o que você tá pensando viu, senhor Olioti... — entramos no elevador.

— Eu? Não tô pensando em nada não! — ele falou irônico. Assim que chegamos em frente a porta do quarto ele parou e me olhou. — Eu juro que tentei... — ele abriu a porta para eu entrar primeiro.

Fiquei boquiaberta ao ver o quarto coberto por pétalas de rosas brancas, e vermelhas, e velas por todo o lugar. A luz estava fraca e dava a sensação de um lugar aconchegante.

— Lucas... que lindo! — sorri.

— Sei lá, eu queria deixar o quarto com um clima legal, mas não sabia se tinha ficado bom.

— Ficou ótimo! — o abracei.

— E tem uma banheira. — ele disse animado.

— O que?! — ele riu.

— Eu sabia que você ia gostar dessa parte — corri para o banheiro e vi a enorme banheira.

— Acho que é a melhor parte da surpresa — falei rindo.

Fui para a sacada do quarto e observei toda a cidade de lá. Fiquei por um tempo refletindo até que Lucas apareceu com uma garrafa de vinho, e duas taças. Nos sentamos no chão da sacada e ficamos conversando sobre tudo, rindo de qualquer besteira, enquanto bebiamos. Quando a garrafa já tinha passado da metade, paramos. Me sentei entre as pernas de Lucas e encostei minha cabeça em seu peito.

— Obrigada — respirei fundo sentido o perfume de sua camiseta

— Pelo o que?

— Por tudo isso.

— Não me agradeça ainda...

— Tem mais coisa? — olhei para cima encontrando um sorriso malicioso vindo do moreno. O empurrei de leve. — Você é ridículo. — falei me levantando enquanto ele ria.