Capítulo 11

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– Adam... você não me disse que sua casa era linda. – Jane disse olhando ao redor. Era uma casa realmente muito bonita.

– Bem... obrigado, é um projeto meu. – ele sorriu.

– É claro que é.  – Ela foi entrando e foi na direção da janela, a brisa tocou seu rosto e ela fechou os olhos. – eu não sabia que você morava tão perto do mar.

Adam se aproximou dela por trás, pôs as mãos em volta dela. – O mar me tranquiliza.

Jane sorriu.

– Você quer um pouco de vinho? – ele questionou.

– Está tentando me embebedar? – ela provocou.

– Não seria má ideia, seria? – ele provocou de volta.

Jane apertou os olhos, ainda que sorrisse. – Eu aceito o vinho.

Adam deu um beijo rápido nela antes de ir buscar o vinho.

Jane voltou a olhar para a janela e respirou fundo. O mar também a tranquilizava. Ela não sabia o que iria acontecer naquele fim de semana, mas ela queria curtir aquele momento. Queria esquecer um pouco de tudo, queria esquecer até dela mesma, se fosse possível. Ela sentiu seu celular vibrando no bolso, olhou e era um numero desconhecido.

– Não essa noite. – ela disse antes de ignorar a chamada e desligar o celular.

Adam voltou com o vinho, entregando a taça pra ela. – Você gostou mesmo da casa?

Ela bebeu do vinho. – Eu adorei. É tudo tão aberto e ao mesmo tempo... fechado. – ela riu com a escolha de palavras.

– Olha só, foi a primeira pessoa que eu não precisei explicar o conceito. – ele olhou pra ela, a admirando. – A ideia é exatamente essa, dar a sensação de liberdade mas também de segurança.

Jane olhou ao redor. – Fico ainda mais empolgada de ter contratado você para fazer a reforma da minha casa.

Adam sorriu. – Eu também fico empolgado, mas é por te ver todos os dias.

Jane engoliu em seco.

– Jane, eu quero dançar com você sem estar doidão. – ele falou.

– Pois então coloque a música que nós dançaremos, monsieur. – ela disse com um sorriso.

Adam pôs uma música suave, lenta e instrumental, ele a segurou em seus braços e logo começaram a se mover em um embalo delicado, seus rostos colados. Eles ficaram dançando ao som da música, seus corpos juntos, era possível sentir o perfume um do outro. Ele não resistiu e inalou o suave perfume dos cabelos dela. E tudo começou com Adam beijando o pescoço dela. Não demorou muito para que seus lábios se encontrassem em um beijo, podiam sentir o sabor do vinho. As mãos dela passeavam pelas costas dele, as mãos dele envolviam a cintura, enquanto eles ainda se beijavam. Eles pararam de se beijar, se olharam, e voltaram a se beijar. Adam sugou o lábio inferior dela entre os dele, fazendo com que um som indecifrável saísse da garganta da Jane. Com seus corpos juntinhos, ela podia sentir a excitação dele, podia sentir que ele ardia em antecipação, ela sutilmente pôs a mão na cintura dele, na barra da calça, bem perto de onde ele mais queria que ela tocasse, mas ela não tocou, o beijou com intensidade e depois percebeu que Adam estava andando, a conduzindo para algum lugar. Quando a língua dela acariciou a dele, Adam parou por um momento.

Ainda a conduzindo para o quarto. – Você quer que eu pare? – ele perguntou com a respiração fora de ritmo.

Ela o beijou antes de falar. – Parece que eu quero que você pare?

Adam continuou a conduzindo para o quarto. – Não, não parece. – ele segurou na nuca dela, seus dedos se entrelaçaram nos cabelos dela, enquanto ele a beijava no pescoço com ardor.

Eles finalmente chegaram ao quarto e Jane simplesmente se permitiu, se entregou. Deixou que Adam a deitasse na cama, deixou que ele tirasse a roupa dela. Quando a viu despida, Adam perdeu o ar por um momento, ficou completamente extasiado ao ver Jane, ao ver como o corpo dela era lindo, mesmo não sendo mais uma mocinha. Ele apenas deu um sorriso de satisfação e a beijou intensamente. E ela deixou que ele a beijasse por completo. Os lábios masculinos saíram da boca, descendo e passando pelo pescoço, chegando aos seios e dando uma atenção especial a eles, lambendo, mordiscando, sugando entre seus lábios. Ele desceu mais e Jane gemeu ao sentir a trilha que ele fazia pelo corpo dela, ele evitou a parte onde ela mais o queria e se deitou sobre ela. Jane sentiu a ereção dele de fato a tocando e meio que pedindo permissão com os olhos, Adam penetrou nela devagar, se acostumando com a novidade que era sentir a Jane daquela maneira. Jane fechou os olhos e inalou o ar com força ao sentir a masculinidade dele a invadindo tão vagarosamente. Adam voltou a beijá-la na boca ao levemente intensificar os movimentos. Suas respirações começaram a ficar ainda mais descompassadas, o calor começou a tomar conta, seus corpos deslizavam entre si, Adam podia sentir os mamilos excitados dela tocando em seu peito, Jane podia ouvir os sons de desejo que saíam da garganta dele a cada nova investida. Uma das mãos dele encontrou o seio dela e os movimentos ficaram ainda mais profundos, fazendo com que a Jane gemesse, bastaram mais algumas investidas para que ela começasse a se perder, ela se agarrou ao corpo dele, olhou para o teto por cima do ombro, mas não o via de fato, a cada nova investida do Adam, uma onda crescia em seu corpo.

– Adam... – ela sussurrou, praticamente gemeu, fechando os olhos novamente, podia sentir que estava perto.

– Jane... – Adam investiu mais fundo e mais rápido, também muito próximo do clímax.

Bastou o Adam fazer isso pra Jane se perder de vez. Suas costas arquearam e ela gemeu ao chegar lá, sua respiração fora de controle. Adam logo chegou também, enterrando a cabeça no pescoço dela, até quando se recuperou mais e ele deitou do lado dela.

– Você é maravilhosa, Jane. – ele falou com um sorriso, pondo o braço em volta dela.

– Hmm... – ela tentou sorrir, mas na verdade não sabia o que pensar, porque a frase que o Adam tinha acabado de dizer havia saído da boca do Jake alguns dias atrás nessa mesma situação. Ela sentiu Adam dando um beijo suave no pescoço e depois no rosto, antes de repousar a cabeça no peito dela e fechar os olhos.

Ele não demorou muito para cair no sono, não foi o mesmo que aconteceu com ela.

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