One-shot

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– Reynaldo! – Jane chamou ao passar alguns doces pela porta que dava acesso a cozinha. – Isso precisa de menos açúcar.

– Oh, perdão.

Jane sorriu. – Sem problemas, só vá com mais calma. – ela voltou para o balcão e olhou para todos os clientes na padaria, todos pareciam satisfeitos, ela olhou para o relógio, já estava quase na hora de fechar, mas ainda assim a padaria estava cheia. Ela estava cansada, mas ver seus negócios indo bem compensava. Os minutos foram passando, clientes começaram a ir embora, até alguns dos funcionários estavam indo embora, quando uma deles se aproximou dela.

– Se você quiser eu fecho a padaria, Jane. – Kate ofereceu.

– Não, querida, eu ainda tenho que organizar algumas coisas no escritório, eu fecho. – Jane falou 

– Ok então, boa noite.

– Boa noite. – ela disse já distraída arrumando o balcão.

Todos os funcionários foram embora e Jane não percebeu alguém entrando na padaria. Jake foi lentamente se aproximando dela por trás e abraçando a cintura dela, pôs o buquê de flores na frente dela. Jane deu um sobressalto de susto e pôs a mão no peito.

– Jake? – ela perguntou assustada, com os olhos fechados.

Ele a beijou no pescoço. – Sou eu, linda

Jane respirou aliviada. – Que susto! – ela se  virou nos braços dele.

Ele acariciou o rosto dela e mostrou as flores. – Desculpa. – disse com cara de cachorro pidão.

Jane tentou ficar séria, mas não conseguiu, balançou a cabeça negativamente, apesar de sorrir. Ela pegou as rosas e as cheirou. – O que você está fazendo aqui? Porque essas flores?

Jake se aproximou ainda mais e a beijou delicado. – Eu te amo.

Jane sorriu no beijo. – Hmmm... – ela deu um selinho quando o beijo findou. – Mas o que você está fazendo aqui? Você não andou aprontando, andou?

De repente, ele ficou sério e olhou nos olhos dela. – Você não está desconfiando de mim, está?

Jane pôs a mão no rosto dele. – Não. – ela também olhou nos olhos dele. – Eu confio em você. – disse com sinceridade. A relação dela com o Jake estava tão boa que aquelas palavras não podiam ser mais verdadeiras. Apesar do passado, ela podia dizer que confiava no Jake.

Jake pôs a mão no peito ao ouvir as palavras dela. – Fico feliz.

– Agora será que você pode me dizer o que está fazendo aqui?

– Vim aqui descobrir o que essa padaria tem de tão de bom que te faz preferir ficar aqui do que na cama comigo. – ele brincou.

Jane riu. – Fale sério, Jake.

– Vim fazer seu jantar.

Jane piscou. – O quê?! O que vai te fazer cozinhar?

– O fato da minha mulher estar cansada por trabalhar o dia todo e o maridão gostosão dela querer agradá-la.

Jane não conseguiu não rir. – Essa é nova.

Jake a beijou. – Vamos pra cozinha, hoje você só observa. – ele disse já a puxando pela mão.

Eles foram pra cozinha e Jane ficou realmente surpresa o Jake realmente estava cozinhando pra ela, um pouco atrapalhado em alguns momentos, mas ele estava esforçado, e ela estava se divertindo tomando vinho e o assistindo, enquanto eles conversavam sobre o dia e sobre tudo. Chegou a hora de comer a massa preparada por ele. Jake pôs o prato pra ele e ficou lá ansioso, esperando a Jane provar.

Ela piscou pra ele ao pôr um pouco da massa na boca. Sua expressão começou a mudar a medida que ela mastigava, ela tentou sorrir.

Jake percebeu. – Não está bom? Seja sincera.

Jane bebeu um pouco do vinho. – Está um pouco... salgado. – ela tentou ser delicada. Jake ficou cabisbaixo. – Mas você acertou o ponto, amor. – Ela tentou animá-lo.

Jake tirou o prato dos dois da mesa. – Não posso nem te fazer um jantar decente.

– Jakey, tudo bem. – ela olhou pra ele. – Ok, eu tenho uma ideia. – ela disse, fazendo o Jake olhar pra ela. – Que tal irmos pra casa? – ela se levantou e sentou no colo dele. – Eu e você na banheira, um prato de frios, taças de vinho. O que acha?

Jake sorriu e a beijou. – Você tem as melhores ideias.

– Mas saiba que eu apreciei sua tentativa. – ela o beijou. – agora vamos.

Jake acaricou o bumbum dela rapidamente. – Vamos.

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– Acho que agora sei o que é paraíso. – ele disse ao beijar os cabelos dela. Os dois na banheira, Jane deitada entre as pernas dele, suas costas tocando o peito dele, a luz da lua invadindo a janela do banheiro, a luz de velas iluminando o banheiro. – Você é maravilhosa, Janey.

Jane sorriu e acariciou o braço dele em volta dela. – Você sempre fala isso.

– É a verdade. – ele sussurrou no ouvido dela. – Eu já te disse que ter você outra vez foi uma das melhores coisas que aconteceu na minha vida?

– Você já me conquistou, Jake, não precisa ficar dizendo essas coisas.

– Eu direi sempre, pra que você não se esqueça.

Jane se virou e ficou de frente pra ele, olhou em seus olhos. – Eu não esqueço, vejo no jeito que você me olha, sinto na maneira como você me toca, percebo na maneira como você me ama.

Ele acariciou o rosto dela e a beijou no ombro. – Eu posso te mostrar mais uma vez?

Jane aproximou seus rostos, suas respirações se tocaram. – Você deve. – ela disse olhando para os lábios dele, o desejo nítido em sua voz. Seus lábios se tocaram em um beijo, de início delicado, mas foi se intensificando cada vez mais. Quando deram por si já estavam com a respiração fora e controle. – Jakey... – ela disse já quase se derretendo, enquanto Jake beijava seu pescoço. – Vamos para.. o seu lugar preferido.

Jake continou a beijando. – O meu lugar...preferido... é você.

– Eu quis dizer...

– Eu sei. – Jake parou de beijá-la e se levantou, estendeu a mão pra ela. Eles saíram da banheira, se enxugaram, foram para a cama. Jake a deitou na cama, de costas pra ele e começou beijando a nuca, descendo pelas costas, beijando o bumbum, as pernas, depois voltou a subir, Jane ficou levemente de lado na cama para poder beijá-lo nos lábios, enquanto Jake delicadamente a penetrou a feminilidade por trás.

– Oh... – ela sentiu uma vibração assim que Jake investiu nela.

Jake continuou investindo, se perdendo ao sentir o corpo da Jane derretendo a cada segundo. As mãos dele passeavam pelo corpo dela, enquanto Jane tentava beijá-lo, mas por vezes se perdia no prazer que sentia, gemidos sutis saindo da sua garganta. Jake intensificou os movimentos e quando eles se deram por si já não estavam mais ali, estavam em outro mundo onde só existiam eles e a união dos seus corpos. Quando finalmente chegaram lá deitaram lado a lado, Jake com o braço em volta da cintura dela.

Jane olhava para o teto. – Eu te amo, Jakey. – ela falou.

Ele sorriu. – É bom ouvir você dizendo isso.

Ela olhou pra ele. – Direi sempre... pra que você não esqueça. – ela repetiu as palavras dele.

– Eu também te amo, nunca esqueça. – disse ao depositar um beijo nos lábios dele.

Simplesmente ComplicadoOnde histórias criam vida. Descubra agora