(...) Cosima não pensou duas vezes e respondeu com paixão.
Cosima colou seus lábios nos de Delphine, de um jeito apaixonado e urgente, como se aquilo fosse uma necessidade, tal como o ar para os pulmões. Cosima puxou Delphine pra mais perto de si, enquanto de forma mútua ambas exploravam e aprofundavam o beijo. O respirar delas já havia ficado descontínuo pelo desejo.
As mãos de Cosima desciam pelos braços de Delphine, como se estivessem rastreando cada centímetro e espalhando seu calor. Aos poucos foi migrando sua boca e espalhando beijos e leves mordidas pelo pescoço da loira, até o alcance de sua clavícula. Ela já podia escutar os primeiros gemidos de Delphine, o que a deixava incrivelmente excitada. A sensação era de total magnetismo. De forma suave, Cosima foi retirando a blusa de sua parceira, ainda em meio a beijos quentes. Delphine não mostrou nenhuma insegurança, ela queria aquilo mais do que tudo e repetiu o gesto em Cosima. Apesar de ser um território totalmente novo para Delphine, era possível perceber que ela estava completamente disposta a explorá-lo. Não demorou para o beijo se tornar ainda mais intenso. Línguas entrelaçadas, com os corpos cada vez mais próximos, irradiando o calor e tesão que sentiam uma pela outra. Em meio a carícias, Cosima pôde sentir pela primeira vez as cicatrizes nas costas de Delphine, o que em nenhum momento a freou.
— Tenho algumas marcas bem feias aí. — Delphine interrompeu um pouco constrangida.
Cosima simplesmente a fitou no fundo dos olhos, acariciando seu rosto com ternura. Um olhar que provocava um formigamento, ao mesmo tempo transmitia uma sensação de completude e segurança. Em seguida, desafivelou o sutiã de Delphine e a contemplou como a obra de arte que era. Cosima virou-a de costas gentilmente, e começou a beijar cada uma das marcas de suas costas, o que fez Delphine desejá-la ainda mais. Esta, por sua vez, estava cada vez mais úmida e com mais tesão e estava pronta para mais. Queria mais. Como Felix havia dito, o sentimento era capaz de guiar e era como se ela soubesse exatamente o que queria. Se voltou para Cosima, retirando o sutiã da morena. Não mais esperou e despiu as peças que faltavam, fazendo com que Cosima fizesse o mesmo. Delphine de forma intuitiva, quase que instintiva, deitou Cosima e ficou sobre ela, o que fez a morena respirar de forma profunda e cortante, ficando com muito tesão com a iniciativa da loira. Pela primeira vez o sexo das duas se tocavam, e era possível sentir o pulsar. Delphine começou a descer beijos pelo pescoço de Cosima e massagear seus seios com vigor e determinação, levando a morena a fazer movimentos com o corpo, massageando seu centro no corpo de Delphine. A cama não oferecia muito espaço, pois era de solteiro, mas com a experiência que tinha, Cosima conseguiu girar Delphine, mesmo a loira sendo mais alta, ficando por cima dessa vez.
— Del, eu também estou completamente apaixonada por você. Queria dizer isso naquela noite, mas não achei que era a hora. Eu desejo você desde a primeira vez que te vi.
— Eu quero muito você Cos, como nunca desejei ninguém. Você foi a melhor coisa que me aconteceu.
As mãos de Cosima, novamente no comando, massageavam aqueles seios lindamente esculpidos, sem pressa alguma. O momento era delas. Em seguida, foi a hora de iniciar os beijos e carícias naquela região. Os mamilos logo ficaram entumecidos com os chupões provocantes, que faziam Delphine arquear o corpo de prazer. Com a língua Cosima foi traçando um trajeto pela barriga, intercalando com pequenas mordiscadas que levavam Delphine a loucura, a ponto de já não mais conter seus sons.
Cosima colocou sua mão em contato com o sexo de Delphine, ainda mantendo o contato de seus lábios com o corpo da loira, que segurava os cabelos da morena com intensidade em resposta. Delphine estava incrivelmente úmida, de modo que ao primeiro toque envergou seu corpo, latejando de prazer. Com os dedos, Cosima teceu movimentos circulares sobre o centro de prazer da parceira, o que fazia ela cada vez mais gemer e ansiar por mais. Era o momento de Cosima senti-la por dentro, unir-se finalmente a ela, e estava ansiosa por isso. Seus dedos entraram de forma deslizante, Delphine pressionou Cosima contra seu corpo, de forma que suas unhas, com certeza, deixariam marcas posteriores nas costas da morena. O ritmo foi crescendo, enquanto o polegar mantinha o estímulo.
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Reborn
RomanceA Comunidade Prolethean era como se fosse um mundo paralelo a tudo. Alguns do meio externo (como chamavam aqueles que não viviam lá) a rotulavam como uma seita de total isolamento. A vida de Delphine era basicamente de uma escrava da casa. As mulher...