Capitulo 12 - Maria - Preciosidade e valores - Parte 1

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Boa tarde,

Capítulo um pouquinho atrasado, mas como recompensa vou adiantar o de amanhã.

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Bjos


Alguns dias depois do assalto, vovô me chamou ao seu escritório, uma caixa das quais éramos proibidas de mexer estava sobre a mesa, quando cheguei observei um olhar nostálgico, algo tão raro, pois ultimamente ele sempre estava cansado.

-Sabe que dia é hoje? - Perguntou quando notou minha presença e eu neguei com a cabeça – Hoje eu e sua avó faríamos 60 anos de casados – disse com os olhos molhados de lagrimas – e nesta caixa eu guardo um pouco das histórias de como construímos este império todo.

Vovô abriu a caixa que estava cheia de joias, e tirou de lá dois anéis simples, mas delicados, eram de um material barato que quando criança eu e Juca brincávamos com arame desse material.

-Estas foram nossas alianças de casamento – disse com um sorriso fraco – era comprar boas alianças e ter uma festa de casamento, ou começar a investir aqui. Sua avó abriu mão de festa de casamento que sempre sonhou para começarmos o negocio, e eu que achava que ela teria vergonha da aliança, mas na verdade há mostrava com orgulho para quem quisesse ver.

-São lindas – disse as pegando nas mãos – são as mais belas alianças que eu já vi.

-Também não precisa mentir para o seu velho avô.

-Não estou mentindo, estas alianças representam tantas coisas, o sonho de uma festa de casamento que duraria apenas uma noite, por algo que vocês dois juntos sonhavam em construir. Sabe, - falei convicta- a verdadeira aliança é a que levamos no coração e não no dedo, porque uma sai e a outra fica lá para sempre, esta – mostrei as alianças – com certeza são das que ficam presas para sempre no coração e não tem valor nenhum no mundo que pague isso.

O clima estava ainda mais saudoso, faltavam palavras para depois d o que eu disse, então ficamos olhando as demais joias da caixa enquanto nos recuperávamos e as palavras voltassem.

-Este foi o primeiro colar que eu dei para sua avó, um colar de pérolas, tá são perolas falsas, mas era tudo o que eu podia comprar na época, dei quando descobrimos que ela estava gravida, esperando seu pai. Ela sempre o usava quando queria se arrumar, e os usavam como se fossem verdadeiras.

-É lindo, tão delicado e posso sentir o amor com que o senhor o comprou, deve ter sido um dia memorável, com certeza

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-É lindo, tão delicado e posso sentir o amor com que o senhor o comprou, deve ter sido um dia memorável, com certeza.

-Ah menina, o que você tem aí nesse coração? Tenho um enorme carinho por você e me arrependo do tempo que perdemos juntos, mas...

-Mas ainda é difícil confira em mim, sendo filha de quem eu sou, né?

Seu silencio foi à resposta, e ela doeu, e doeu muito, mas fiz tudo o que podia para disfarçar.

Ponto e vírgula - Um novo recomeço - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora