Maria se vê deserdada pelo pai, abandonada pela mãe e foi criada pela avó com árduo trabalho no campo, se tornou arrimo de família muito nova e trabalhava em um empreendimento que era do seu falecido pai, o hotel fazenda em Água Branca.
Aos 16 anos...
Capítulo um pouquinho atrasado, mas com muitoamor.
Espero que gostem e não esqueçam de votar e comentar.
Bjos
Já fazia pouco mais de um mês que meu avô falecera e eu desde então não sai mais de casa, tive meus altos e baixos porem toda a historia ainda era difícil de engolir. Mauricio tentou contato diversas vezes, mas eu preferi não falar com ele ainda.
Liguei para o Juca logo na primeira semana pra contar tudo o que aconteceu e ele assim como eu também ficou horrorizado. Depois consegui falar com ele apenas mais uma vez, mas o achei meio estranho ao telefone, tinha uma preocupação diferente em sua voz e disse que era por uma garota que ele estava gostando, eu não perguntei o nome para não entrar em detalhes, e desde então não consigo mais contato com ele.
Entendi isso, como ele querer distancia de mim e não o culpo por isso, ele deve estar com a tal garota que ele estava gostando e sei que qualquer um que ficar do meu lado também será perseguido pela mídia que ainda não me deixou em paz.
No outro dia, a campainha da cozinha tocou e eu estranhei pois não havia pedido nada, quando cheguei perto já escutava o assobio e um sorriso se formou no meu rosto. Abri o armário e lá estavam um lanche e um suco, mas tudo arrumado como se fosse uma bela mesa de jantar. Olhei sem entender muito ate ver um bilhete:
Que tal almoçarmos juntos hoje?
Seu entregador.
Eu mais que depressa corri o olhar para as câmeras de segurança, lá estava ele como sempre, mas desta vez também tinha para si um lanche em sua mão. Voltei para o armário e me sentei, olhei tudo aquilo ainda meio perdida.
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-Obrigada pelo lanche, parece delicioso.
Escutei sua risada gostosa do outro lado e entendi que esse seria o nosso almoço compartilhado, cada um de lado e ele apenas rindo ou assobiando, foi bom, calmo e me aqueceu o coração.
Como a maior herdeira da rede de Maria de Hotelaria Maria, eu era cobrada a todo instante a dar uma entrevista para firmar a marca no mercado, mas eu não entendia como uma coisa poderia influenciar tanto a outra.
A responsável pela relação publica da rede não parava mais de me cobrar, Mauricio e Gabriela já haviam dado sua entrevista, dos três faltava apenas à herdeira principal, EU.
Por mais que Gabriela e a Amanda me dessem força, eu tinha medo das perguntas, e elas me assombravam, afinal a minha historia era a mais chamativa e parecia ate vinda de uma novela mexicana.
Acabei concordando por livre e espontânea força de pressão e por segurança me cobri de resguardo, como receber antecipadamente as perguntas, tirar as que não quisesse responder e o nosso pessoal de relações publicas veria a edição final antes de liberar para a mídia.
