Maria se vê deserdada pelo pai, abandonada pela mãe e foi criada pela avó com árduo trabalho no campo, se tornou arrimo de família muito nova e trabalhava em um empreendimento que era do seu falecido pai, o hotel fazenda em Água Branca.
Aos 16 anos...
Conseguimos!!! Alcançamos os votos e como prometido, o bônus e um capitulo extra...
Capítulobônuscurtinho e especial, esperoquegostem.
Enãoesqueçamdevotarecomentar.
Bjos
Não aguentava mais ficar longe de Maria, saber que não poderia tocá-la, e esta noite quando ela pegou no sono durante nossa conversa, eu fui um covarde e fraco, mas não consegui ir para a cama ao lado me deitar. Queria ficar mais tempo ao seu lado e matar saudades do seu cheiro, da sua pele.
Sei que ela não me via mais do que um amigo, por mais que eu tentasse, então tudo o que poderia fazer era respeita-la, mas quando ela me falou sobre o tal entregador misterioso, algo diferente bateu em mim.
Respeitei-a em todo o tempo, mas na hora que ela entrou no riacho para nadarmos, foi difícil me controlar. O que era aquela blusa branca e transparente que mostrava perfeitamente a renda do soutien, aquilo me deixou maluco, tentei disfarçar, mas como faz isso com a roupa molhada e grudada ao corpo.
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Ela em sua inocência demorou em perceber a transparência de sua roupa e quando o fez tentou de cobrir, eu nadei ate a borda e peguei a minha camiseta e lhe entreguei.
-Tome, assim você fica mais à vontade.
-Que boba eu sou, nem prestei atenção na roupa que vesti sabendo que viria até aqui.
-Eu não reclamo do que vi. – falei como brincadeira uma total verdade.
-Seu bobo. – ela respondeu me jogando água.
Depois que ela vestiu minha camiseta nadamos mais um pouco, depois nos deitamos sobre uma pedra ao sol, para nos secarmos um pouco. E eu fiz uma pergunta que tanto precisava saber.
-Maria, você já gostou de alguém?
-Como assim? Para namorar?
-Isso.
-Não sei, acho que os sentimentos estão meio em conflito no momento. Não sei se é apenas amizade ou algo a mais. E você, já conseguiu conquista-la?
-Ainda não, tenho trabalhado bastante nisso, mas acho que ela só quer minha amizade mesmo.
-Você já falou para ela? Sem meias palavras?
-Não, mas eu tenho feito de tudo para mostrar em meus gestos.
-Talvez você precise ser um pouco mais claro com ela. –respondeu me olhando e eu não resisti.
-Obrigado pela dica. – e a beijei no canto da boca novamente, mas como ansiava parra beija-la de verdade.
Ela me olhou sem graça e virou o rosto, e eu lamentei minha atitude.
-Você já beijou alguém? Na boca, assim de verdade? – ela perguntou sem me olhar.
-Não, e você já?
-Não, mas às vezes me pergunto como seria.
-Eu também, mas acho que precisa ser com a pessoa certa.
-Eu também acho, o difícil é só saber quem é o certo.
