Capitulo 13 - Maria - Preparem-se a guerra chegou

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Capítulo quentinho saindo hoje, espero que goste e não se esqueçam de comentar e votar.


Hoje o Bruno, gerente do hotel, veio ver o vovô, mas não estava com seu sorriso habitual, e era nítido que o problema deveria ser grande, ainda mais depois da reunião de ontem.

-Seu avô esta no escritório Maria? - perguntou afoito.

-Não, esta no quarto descansando. – o que ele fazia com muita frequência ultimamente.

-Lamento ter que interromper, mas preciso falar com ele, é um caso realmente urgente.

Ele parecia muito, muito desesperado, coisa que não era de seu feitio.

-Calma, irei chama-lo. – disse

-Se me permite, prefiro ter a conversa em particular com ele. – e seguiu para o quarto.

Pelos gritos que vinham do quarto, deixava claro que as coisas eram sérias mesmo, logo Gabriela também foi chamada e eu fiquei com medo pelo que estava por vir, depois de discussões sempre vinham sérios problemas, mas meu corpo gelou quando ouvi o nome de Marina e Veridiana, isto não era bom, com certeza era encrenca, e eu não queria me encontrar com nenhuma delas, estava cansada demais para isto.

Mais tarde saíram todos aparentemente mais calmos do quarto, eu bati na porta com receio e perguntei se podia entrar para verificar sua saúde, fazia isso sempre após grandes emoções. Ele acenou para que eu entrasse e não disse nada, eu me permitir continuar o trabalho. Depois de um tempo ele começou.

-Você teve algum contato com sua mãe? – Esta pergunta me pegou de jeito.

-Não, não depois desde que eu vim para cá. Não sei se estou pronta para me encontrar com ela novamente.

-Então, não sabe que ela esta novamente hospedada aqui no hotel? Ela e sua irmã.

-Não senhor, e espero não encontra-las.

-Lamento, mas às teremos como visita para o jantar, e você se sentará à mesa conosco, ao meu lado. – Acho que fiquei branca como papel quando ouvi isto. - Tentei chamar Mauricio, mas ele não poderá estar conosco, pois já tinha compromisso e será impossível desmarcar para vir para cá, mas gostaria que você ouvisse o teor da conversa. – eu apenas consenti.

Fui para cozinha tomar um copo de água, meu corpo todo tremia, estava me sentindo sufocada, minha respiração estava irregular, sentia calafrios, dor de estômago, náuseas e uma dor no peito. Não estava pronta para encontra-las sem mais alguém de confiança por perto, a saúde frágil do vovô me trazia mais uma preocupação, do que calmaria com sua presença e o que rolaria nesse jantar?

Gabriela me olhava com uma mistura de preocupação e pena, ninguém queria estar no meu lugar nesta hora.

-Você se sairá bem, mas antes precisamos trancar alguns cômodos da casa. Seu avô sempre faz isso quando sua família vem, não fez com você porque foi tudo uma surpresa tão grande e ele pretendia te mandar embora logo da sala, mas com essas duas é melhor nos precavermos.

Fiquei olhando sem nada entender, apenas segui a Gabriela e acompanhei o que ela e outros funcionários estavam fazendo no andar de cima, trancamos os quartos vagos, guardamos os itens de maiores valores, principalmente se estivessem à vista. No andar de baixo a prataria foi retirada e guardada no escritório assim como itens de cristais e outros de grande valor. Em seguida a mesa de jantar foi posta, com a louça utilizada na cozinha, à mesma que utilizávamos todos os dias, tudo extremamente simples e sem glamour. Por ultimo, vovô verificou tudo, foi até o escritório e ele mesmo trancou.

Ponto e vírgula - Um novo recomeço - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora