Capítulo 25

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Assim que o médico se retirou todos ficaram ali dando apoio a Poncho.

May: Eu sei que é difícil, mas você precisa ser forte.

Dul: Estaremos com você para o que precisar.

Cris: É cara, somos uma família.

Poncho: Obrigado, gente

Annie: Você precisa ser forte, a Fabíola vai precisar de você, será uma dor muito grande quando ela descobrir.

Poncho: Você tem razão. O médico chegou e anúnciou que ela já estava acordada e Poncho foi vê-la ao entrar no quarto ele não sabia o que dize, ela chorava com a mão na barriga, agora já vazia

Fabíola: Eu perdi, eu a perdi

Poncho: Não fica assim, você precisa ser forte.

Fabíola: Era nossa, era a nossa filhinha

Poncho: Sempre vai ser nossa, ela sempre será a nossa primeira filha.

Fabíola: Por que, Poncho ? Porque eu tinha que escorregar e perder a nossa filha ? Me diz Por que ? Disse se alterando

Poncho: Você precisa se acalmar

Fabíola: Eu não vou suportar, Poncho

Poncho: Fica calma, eu estou aqui

Fabíola: Não me deixa sozinha, poncho. Disse se agarrando a ele e chorando e ele a abraçou tentando acalma-la.

Poncho: Eu não vou te deixar, eu vou está com você, eu vou ficar com  você.

Foi nessa última frase que Annie ouviu, ela foi avisar a Poncho que alguns já tinham ido embora e que se ele iria ficar bem e acabou ouvindo que ele ia ficar com a Fabíola e o coração se apertou e voltou correndo para sala de espera.

Dul: Então, o que ele disse ?

Annie: Eu não cheguei a falar com ele

May: Como não ?

Annie: A Fabíola está muito abalada , achei melhor não interromper.

Ucker: Então vamos esperar ele voltar.

Poncho ficou com Fabíola até que ela dormisse, voltou a sala de espera e se despediu dos amigos, avisaram que ia passar a noite com ela, os amigos não se opuseram e foram pra casa, todos triste pela perda do bebê e preocupados com Poncho.

Assim que amanheceu o dia Poncho já estava tentando acalmar Fabíola que só chorava, no decorrer do dia os amigos dela a visitaram e tentaram anima-la. Ucker levou um muda de roupa pra Poncho e insistiu para que ele se alimentasse.

E os dias se seguiram assim ele passava a maior parte do tempo no hospital, faltando até alguns compromissos da banda, mas todos entendiam. A mãe dele, dona Ruth chegou a ficar uns dias para dar uma força ao filho.

Passaram mais uns dias e Fabíola teve auta, ao voltar para casa ele foi se afundando, sentia-se depressiva, sentia falta da filha , mas também a criança era um elo que ela teria com Poncho para sempre e agora não tinha mais, sabia que ele não iria voltar com ela, então o queria perto o mais tempo possível.

Poncho: Você precisa reagir! Disse sentado no sofá com Fabíola que chorava ele já não sabia mais o que fazer, estava passando mais tempo ali com ela do que em casa. Ele queria conversar com Annie, resolver tudo eles mal tiveram contato e nem sabiam como estavam.

Fabíola: Eu sinto falta dela! Ele também sentia, mas assim como dor ele também sentia alívio, era horrível pensar assim, mas ele sentia-se aliviado por não ter mais um laço com a Fabíola, apesar de ter amado a filha.

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