Capítulo cinquenta e três

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Henri me solta e pega algo no seu bolso. É uma caixinha preta. Fico confuso do que ele pretende fazer mas espero.

– Você se importa em usar um desses? – Ele abre a caixinha e tem duas alianças prateadas.

Fico com as bochechas vermelhas e nem mesmo sei o motivo. Sair com alianças por aí vai fazer as pessoas perguntarem se eu estou em um relacionamento e vai ser complicado ficar explicando. Por outro lado, também não quero ficar escondendo Henri da minha vida, ele faz parte da minha história. Além do mais, nunca usei uma aliança de compromisso e confesso que fiquei empolgado.

– Claro que não, Henri. – Digo por fim.

– Me dá a sua mão. – Eu coloco minha mão aberta sobre a sua e ele coloca o anel no meu dedo.

– Agora deixa eu colocar o seu. – Ele me dá a sua mão – abre um sorriso – e eu coloco o anel no seu dedo anelar.

– Pronto, namorado! – Sorrio para ele.

Ele ri.

– Nunca pensei que namoraria um homem.

– Nem eu. Mas você fica me seduzindo o tempo todo. – Brinco.

A música continua tocando nos alto-falantes do barco e é simplesmente tranquilizadora e romântica ao mesmo tempo. Não escuto barulho de carros ou pessoas falando, e uma paz enche o meu peito, somado aos batimentos acelerados do meu coração.

– Dança comigo? – Ele me abraça pela cintura e eu o abraço pelo pescoço.

– Claro.

Ficamos ali no escuro, à luz apenas da vela em cima da mesa, dançando agarradinhos ao som da minha música preferida tocada no piano. Henri me beija, às vezes profundamente e cheio de desejo e outras vezes mais superficialmente, me deixando saborear seus lábios quentes. Começo a sentir sua ereção encostando em mim, o que me deixa com muito tesão. De repente o clima começa a mudar para algo mais intenso. Henri começa a me alisar e apertar minha bunda e eu o aliso seu peito e suas costas.

– Você é muito lindo, sabia? – Ele diz.

– E você é um tarado. – Brinco.

– Eu sou. Você me deixa assim. – Ele pega minha mão e aperta no seu pau.

– E eu amo isso. – Sorrio maliciosamente.

– Eu quero muito você hoje, Pedro. Mais do que nunca. – Ele sussurra no meu ouvido. – Porque hoje eu vou fazer amor com o meu namorado. – Ele diz, mordiscando minha orelha, me deixando completamente louco.

– E eu quero você. Todinho para mim. – Digo de volta.

Ele começa a me beijar intensamente e eu correspondo. Então ele tira a própria camisa e joga para o lado, depois a bermuda, ficando só de cueca branca. Em seguida, ele tira a minha camisa e minha bermuda, me deixando igual. Fico apenas na minha, observando a intensidade do desejo de Henri. Ele começa a me apertar e a beijar cada canto do meu corpo, me deixando louco de tesão. Enquanto nos beijamos intensamente, apertando nossas ereções uma na outra, ele vai me guiando até um sofá branco que fica em um canto da cobertura e me coloca sentado.

Beijo os músculos da sua barriga, que é tão definida que deixa algumas veias debaixo do seu umbigo em evidências. Henri tem um físico perfeito. Suas tatuagens dão um charme ainda maior ao seu físico. Passo a mão levemente no seu peito, tentando reparar detalhes das tatuagens, que são um conjunto harmônico de imagens e rabiscos perfeitamente encaixados. Ele segura a minha cabeça enquanto eu o beijo inteirinho, deixando a melhor parte para o final. Tirar a sua cueca.

Coloco a mão nas bordas da sua cueca e ele para todos os seus movimentos. Tenho a impressão de que ele para até mesmo de respirar enquanto eu a puxo lentamente para baixo, até que seu pau saia de uma só vez. Henri não diz uma palavra enquanto eu o pego e lentamente o levo até a boca, sentindo seu gosto pela primeira vez em dias. Ele joga a cabeça para trás quando começo a chupar e solta um gemido, passando a mão pelos meus cabelos e puxando devagar. Fico ali fazendo movimentos enquanto ele geme de olhos fechados.

Quando sinto que o deixei à beira de um orgasmo, ele me para, abaixa e me beija.

– Agora é a minha vez. – Ele diz baixinho.

Então ele me joga para cima do sofá, tira a minha cueca com um só movimento e joga para trás. Depois me gira para o lado e enfia a sua cabeça entre minhas nádegas. No começo acho estranho o que ele vai fazer, mas depois começo a sentir um prazer inexplicável. Henri começa mordiscando e beijando os lados da minha bunda, depois vai se aproximando do meu ânus, beijando aqui e ali e de repente ele enfia a língua dentro de mim. Não consigo segurar um gemido, dando a ele a deixa de que precisava para me chupar mais profundamente. Ficamos ali um tempo fazendo isso. Nunca pensei que poderia sentir tesão assim. Começo a me masturbar enquanto ele me chupa atrás e sinto que vou gozar quando ele para e segura minha mão.

– Espere por mim, amor. – Ele diz baixinho.

Ele vai até sua bermuda, coloca a camisinha e volta para o sofá, me dando tempo de respirar e aliviar um pouco o meu tesão. Então ele se joga atrás de mim, ambos ficamos de lado. Ele beija minhas costas e alisa minha barriga enquanto nos apertamos. Depois ele começa a entrar em mim, esperando meu momento de desconforto passar e depois entrando completamente, dando uma longa gemida. Então ele começar a fazer os movimentos, gemendo e me dando prazer. Confesso que gostei muito dessa posição e de Henri me chupando antes de me penetrar, o que me deixou com muito mais tesão do que nas últimas vezes, elevando o nosso sexo para um nível acima.

Depois de um tempo bombando, ele para e sei de trás de mim. Tento recuperar o fôlego perdido e seguro a vontade infinita de gozar. Henri parou no momento certo, já estava quase explodindo de tesão. Ele me vira, de frente e coloca minhas pernas em volta da sua cintura, volta a me penetrar devagar e fica por cima de mim. Ele deixa por cima e eu o envolvo com minhas pernas, sua cabeça fica ao lado do meu ouvido e ele começa a fazer movimentos de novo.

– Gosto de te comer assim. – Ele sussurra. – De sentir o seu corpo todo.

– Ah Henri... – A única coisa que consigo fazer é gemer enquanto ele me penetra.

Ele continua assim por mais alguns minutos, alternado beijos na minha boca e na minha nuca. Estou quase explodindo de tesão quando ele volta e enfiar sua cabeça ao lado da minha.

– Você é muito gostoso, Pedro. Puta que pariu! – Ele geme no meu ouvido.

– Henri... – Estou quase explodindo de tesão, minha intenção era dizer para ele ir devagar senão eu não iria aguentar, mas ele acelera ainda mais.

Ahhhh. Pedro... eu te quero todinho pra mim... Ahhhhhh eu vou gozar. – Ele diz e começa a bombar freneticamente, me fazendo explodir de tesão e gozar como nunca antes.

Depois seus movimentos começam a ficar mais lentos e vai parando. Ele está todo suado e por incrível que pareça, também estou. Depois, ele me abraça e fica ali por cima, enquanto sussurra no meu ouvido.

–Eu te amo, Pedro.    

Copiloto (Amor sem limites #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora