Asshole

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Eu tinha terminado a garrafa, mas a minha vontade incontrolável de beber outra foi maior do que saber que o Jimin está atrás da porta. A minha vontade incontrolável de beber mais e mais me fez pouco me importar com a presença de Jimin.

Me levantei, destranquei e abri a porta, Jimin quase caiu pra dentro do quarto.

— Não me segue. — ordenei, com uma voz embriagada, no entanto ainda estava consciente das coisas que eu fazia e ainda conseguia andar.

— Megan, conversa comi...

— Cala a boca. — eu disse, o interrompendo e indo em direção as escadas enquanto ele me seguia.

Desci os degraus rapidamente até chegar no primeiro andar, na sala.

Fui em direção à cozinha, onde se encontrava a despensa de bebidas do meu pai. Entrei lá e peguei duas garrafas de vodka, o soju acabou porque eu tomei todas dias atrás.

— Megan, o que você está fazendo? Eu não estou entendendo nada. — Jimin ficou confuso e eu passei por ele, saindo pela porta da despensa, segurando duas garrafas com as minhas mãos. — Megan. — Segurou meu braço e me fez parar de andar. — Por favor, para. Eu estou perdido, eu não estou entendendo nada que tá acontecendo, estou enlouquecendo. O que está acontecendo?!

— Não é da sua conta.

— Eu vou contar tudo pro seu pai!

— Então conta! — Deixei as garrafas na bancada da cozinha. — Conta, Jimin! Eu estou cansada de ser ameaçada em relação ao meu pai! Cansada! Quer contar algo ao meu pai?! Conta! Quer que eu pegue o telefone pra você ligar?! — gritei e ele ficou me olhando, ainda perplexo. — Eu não estou bem, eu não quero saber de matemática, então vá embora!

— Mas que cheiro é esse? — contorceu o rosto ao sentir o meu hálito de soju. — Você bebeu?

— Vai querer contar isso ao meu pai também?! — perguntei, irritada.

— Meu Deus, você quer me enlouquecer?! — gritou. — E pra quê essas outras bebidas? — Franziu o cenho. O ignorei, peguei as garrafas e segui pra saída da cozinha e para as escadas da sala.

Subi os degraus todos rapidamente, sabendo que Jimin estava atrás de mim e quando cheguei no corredor, corri antes que ele alcançasse meu quarto e me tranquei lá dentro.

— Arghhhhhh, Megan! — esbravejou ele, atrás da porta, e eu me sentei no chão, apoiei minhas costas na porta e comecei a beber. — Abre aí, vai! — Bateu na porta.

O ignorei e bebi sozinha.

[...]

Estava deitada no chão e já tinha bebido uma garrafa grande e inteira de vodka e estava terminando a outra e queria mais. Aquelas garrafas me deixaram completamente bêbada.

Não parava de chorar, enquanto bebia, quando de repente a porta (que eu tinha trancado) foi aberta por Jimin. Assim que ele entrou, arregalou os olhos ao me ver bebendo tanto.

— C-como você entrou aqui?! — perguntei, com dificuldade por conta da embriaguez e apoiei meus cotovelos no chão pra poder sentar, enquanto via ele me encarar completamente inexpressivo.

— Eu pedi à empregada pra me dar as cópias reservas da chave do seu quarto. Eu fiquei preocupado. — disse ele, ainda me encarando, incrédulo.

— O quê que é, hein? Por que está me olhando assim? Quer me julgar? — Dei uma risada embriagada. — Vai, julga.

— O que você está fazendo com a sua vida, hein? — perguntou, sentando-se no chão, na minha frente.

— Ah, não começa com o sermão não! Por favor, que eu não estou interessada. — eu disse e dei uma risada. — Eu só iria dar um golinho. — Sorri e dei outro gole da última garrafa que faltava.

Garota má - Park Jimin Onde histórias criam vida. Descubra agora