No carro, enquanto eu dirigia até o chalé da minha família, Jimin parecia apreensivo no banco de passageiro. Eu conseguia sentir sua tensão.
— Megan, pra onde estamos indo? — perguntou, nervoso.
— Relaxa.
— Deixa eu dirigir então.
— Confia em mim. — eu disse, sem tirar a atenção da estrada. — Você fica dizendo pra eu confiar em você, por que você não confia em mim? — O encarei.
— Olha o carro! — gritou e eu desviei do caminho, onde o carro estava vindo, a manobra que eu fiz pra desviar do carro o assustou.
— Relaxa, cara, tá tudo certo, essas coisas acontecem. Sou uma motorista de primeira! — eu disse.
— Tô vendo! Coitado do meu carrinho... Pra onde a gente tá indo, Megan?
— Você tá assim porque você é machista e não acredita no poder de uma mulher no volante.
— Não, não, é porque você quase bateu o meu carro pelo menos umas três vezes! Só isso! E outra, que você não tem habilitação. Se a polícia brotar e parar o carro, ferrou pra mim e pra você. Agora volto a pergunta: Pra onde você tá me levando, sua maluca?
— Confia em mim, porra. Pode ficar tranquilo que é muito melhor que a casa do Baekhyun! — eu disse.
[...]
Assim que estacionei em frente ao chalé, Jimin me encarou confuso.
— Que isso? — Franziu o cenho.
— Um chalé. — respondi, desligando o carro, entregando-lhe a chave de seu veículo e o encarando. — Eu... Eu resolvi passar alguns dias aqui sozinha. Eu fiquei muito confusa esses dias e pensei que me faria bem passar alguns dias longe de tudo e de todos. Mas por mais que eu ficasse longe, meus pensamentos continuaram comigo, perseguindo minha mente.
— E te levando até mim. — Sorriu, erguendo uma mão e acariciando meu rosto de leve.
— Eu não queria, Jimin. Eu juro que eu não queria, mas eu estava enlouquecendo de um jeito absurdo. Eu não sei ainda o que está acontecendo, ou entender as coisas que eu estou sentindo, mas algo me levava até você, entende?
— A gente vai achar a minha Megan dentro de você, eu vou te ajudar.
— Essa situação é muito estranha. — Saí do carro e o encarei pela janela. — Vamos entrar. — eu disse.
[...]
— Eu jamais traria alguém aqui. — Dei uma risada, quando entramos juntos na sala e fechei a porta. Jimin ficou olhando ao redor daquela sala. Ele parecia deslumbrado. — Eu trouxe o Jungkook e foi um desastre total. Foi estranho porque quando eu cheguei com ele, eu me senti desconfortável, como eu me sentiria com qualquer outra pessoa que não fosse da minha família, mas inusitadamente... Sei lá, eu não me incomodo em ter você aqui comigo.
— É porque você sabe... — ele começou, me puxando para que ficássemos próximos e sorriu. — Você sente que eu só quero te fazer bem. Eu jamais faria mal pra você e você sabe disso, no fundo você sente que comigo você não está em perigo. Você sente que na verdade eu só quero cuidar de você. — disse ele e em um ato involuntário, eu sorri. Eu achei bonitinho o que ele disse, confesso.
Seus lábios se encontraram com os meus nesse momento, e quando senti sua língua junto a minha, meu sorriso se foi apenas para corresponder seu beijo, mas depois eu me afastei quando notei que eu estava me rendendo muito facilmente e que aquilo que eu estava fazendo é uma loucura.
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Garota má - Park Jimin
FanficComo será que ficaria uma história diferente das demais? Geralmente, a personagem principal é "do bem", ingênua e na maioria das vezes burra. Mas e se existisse uma obra fictícia onde a personagem principal é má? Uma "vilã"? E ainda mais, se ela fos...