Passando por cima do orgulho

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Nota da autora: Olá pra vocês, boa tarde.
Eu acredito que vocês vão gostar bastante desse capítulo, estou me esforçando pra trazer capítulos sempre maratonados. Obrigada por lerem até aqui e eu quero muito saber o que vocês acharam, estou ansiosa por isso. Vejo vocês nos comentários, beijos!!! ❤

Capítulo 37:

Subi pro quarto, quando me encontrei sozinha naquele chalé, após Jungkook me abandonar aqui. Eu estava com raiva dele, mas também estava com raiva de mim porque estraguei tudo. Caí na cama, de cara no travesseiro e gritei, gritei alto de ódio de tudo que estava acontecendo comigo nos últimos dias.

Fechei os olhos, no intuito de tentar me acalmar, mas tudo que aconteceu foi eu ter tido um outro flashback.

Flashback

(CENA INÉDITA)

No meio da madrugada, fiquei com sede, acordei e saí do meu quarto. Desci as escadas devagarinho e fui em direção a cozinha, passei pela sala de estar e a de jantar que estavam escuras, e quando chegue à cozinha, esbarrei em um corpo. Estava escuro e por isso levei um susto.

— Que susto, Megan! — sussurrou Jimin. — Ne minha primeira noite nessa casa, eu já começo levando susto.

— Susto digo eu! — sussurrei. — Parece uma assombração. O quê que você está fazendo aqui?

— O mesmo que você, provavelmente. Eu estava com insônia, fiquei com sede e vim beber água. — sussurrou de volta.

— Realmente, eu também vim fazer isso. Vai dormir e liga a luz que eu tenho medo. — sussurrei e ele fez esse favor, ligando a luz da cozinha perto do batente da porta.

Eu ía passar, mas ele me barrou. Ele foi pra esquerda pra me deixar passar e por instinto eu fui pra sua esquerda também, depois fomos pra sua direita ao mesmo tempo. Ergui a cabeça para encará-lo e me assustei um pouco com a proximidade. Sua respiração ficou mais pesada porque eu pude sentí-la bater no meu rosto.

— Você pode deixar eu passar, por favor? — perguntou.

— Olha, você vai pra direita e eu vou pra esquerda.

— Ok.

— Um, dois, três!

Eu fui pra minha direita e ele pra sua esquerda e novamente eu tive o meu caminho barrado, afinal como estávamos um de frente para o outro a minha esquerda e a sua direita é mesma coisa.

Assim que meu passo foi barrado, acabamos por ficar extremamente colados um ao outro e, em consequência, isso foi o suficiente para que eu sentisse meu coração disparar no peito.

Eu podia sentir cada centímetro do seu corpo, sua respiração pesada contra a minha, seu peito subir e descer como se estivesse tenso com aquele clima que brotou alí e sua respiração ficou ainda mais pesada quando eu tive a atitude de fazer nossas bocas se tocaram, sua mão deslizou de forma receosa e involuntária até minhas costas, prendendo-me mais contra sí, aprofundando o beijo, deixando-o mais intenso, tomando-me cada vez mais para sí, chocando ainda mais seus lábios contra os meus e fazendo-me sentir o calor familiar de sua boca que me deixou em êxtase.

Garota má - Park Jimin Onde histórias criam vida. Descubra agora