- Você está bem? -Disse
Eu conhecia aquela voz olhei para cima vi o Henrique me olhando seu rosto estava sujo de sangue tentei subir indo até ele que me ajudou o abracei comecei a chorar mais ainda estava engasgando no meu próprio choro
- Calma minha boneca de porcelana, Você está machucada? -Disse Henrique
- Não me deixa mais sozinha por favor. -Disse o abracei forte senti seus braços ao meu redor
- Me desculpa. -Disse Henrique
Coloquei a cabeça sobre seu peito escutei gritos do lado de fora abracei o Henrique que sussurrava no meu ouvido para mim fica calma, quando ele pegou a arma o olhei ele começou a atirar me abaixei tampando os ouvidos ele abaixou a arma coloquei a cabeça no seu colo, olhei para faquinha na minha mão comecei a passa lá na minha perna com força depois de um tempo.
Henrique segurou minha mão com a outra ele passou a mão pelo meus cortes olhou para o sangue ele começou a aperta meus corte não demonstrei que estava sentido dor, ele pegou a faca da minha mão o olhei seus olhos tinham um brilho e seus lábios formava o sorriso mais lindo e assustador que eu já vi ele segurou firme a faca e continuei o olhando
- Você gosta de sangrar? -Disse Henrique
- A questão não é sangrar e aliviar tudo o que sinto fazendo isso. -Disse ele me olhou sorri estendei meu braço para ele que ficou o encarando- Você não sabe o alívio que tenho no pouco tempo que faço isso dizem que é drama mais eu não sei talvez possa ser. -Disse
- Não isso não é drama a dor que você sente é a dor que você queria causar a um certo indivíduo, se isso te alivia não é drama e um jeito que você achou de desabafar sobre tudo, sem falar nenhuma palavra. -Disse Henrique olhei ele passou os dedos pela minhas cicatrizes começou a beijar meu braço
- Eu nasci nesse morro rodeado por traficantes e drogados ao seis anos eu vi a eles matando e torturando pessoas todos os dias, eu ficava impressionado com aquilo o sangue na calçada, becos. Um dia na escola um garoto arrumou briga comigo e eu bati nele até arrancar sangue mais eu não parava eu percebi que eu gostava daquilo. -Disse Henrique
- Você o matou? -Disse ele sorriu começou a girar a faca- Sim no dia seguinte depois da saída da escola o levei para um beco o esfaqueei até a morte sai do beco com a faca ensanguentada. -Disse Henrique
- Você não se sentiu culpado? -Disse
- Não eu fiquei feliz até hoje não sinto arrependimento de nenhum dos que matei. -Disse Henrique- Eu a maioria das vezes, me culpo. -Disse
- Se culpa de que. -Disse Henrique
- De nunca ter contado para ninguém sobre meus primos, culpa por aceita que fizessem aquilo comigo. -Disse
- Para você não tem culpa você tem medo deles normal, você não consegue enfrenta lós. -Disse Henrique
O encarei ele não tinha mais aquele brilho de antes ele colocou a mão na minha nuca me puxou mais para ele sinto sua mão indo para dentro do meu short joguei meu corpo para trás comecei a negar a chorar
- Não por favor, não faça nada comigo. -Disse
- Tudo bem eu não faço. -Disse Henrique coloquei minhas mãos sobre o peito e tentei respirar
- Calma olha eu não tô fazendo nada e não vou fazer se você não quiser. -Disse Henrique
O olhei ele estendeu a mão para mim me puxou para ele me abraçando forte enfiei meu rosto na sua camisa meus olhos começaram a pesar me agarrei a blusa do Henrique.
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Anjo Suicida
Teen FictionAnny Gabrielle Campos uma garota de dezoito anos que mora no Rio de Janeiro com um passado perturbador no qual a tormenta até hoje, ela é uma garota que sofre problemas psicológicos depressão, distúrbio alimentar, ansiedade, Anny sempre arruma confu...