Peguei a maçaneta abrir a porta entrei comecei a andar até ela meu deus eu nunca pensei que um dia eu iria chegar a ver ela assim sua pele estava branca, seus lábios azuis, ao redor do seu olho estava escuro peguei sua mão gelada a beijei
- Por que você fez isso bonequinha, o que você tinha na cabeça olha como você está, olha como eu estou pela primeira vez, estou morrendo de medo de te perde. -Disse Henrique olhei para porta ela estava fechada Frederico não estava lá respirei fundo para conter as lágrimas
- Sei que perdemos nosso bebê, não sei se isso foi um dos motivos para você perde a cabeça fazer isso, você dizia que não queria ter filhos mais você pode ter mudado de ideia em relação a isso assim como eu estou sofrendo por esse infeliz acontecimento. -Disse Henrique Parei de falar com ela após a porta ser aberta o médico entrou e veio até mim
- Você não pode ficar aqui Henrique. -Disse Médico
- Me desculpa mais eu precisava vê lá, saber como ela está. -Disse Henrique
- Quer a verdade? -Disse Médico
- Sim por favor. -Disse Henrique- Não irei te dar falsas esperanças, as possibilidades dela sobreviver são baixas, As quantidades de medicamentos, bebidas são alta a de drogas nem tanto. -Disse Médico
- Sabem qual medicamento ela usou? -Disse Henrique ele olhou a ficha dela me olhou
- Benzodiazepinas. -Disse Médico
- Já era de se esperar. -Disse Henrique
- Ela usa muito esse medicamento? -Disse Médico
- Sim sempre é só com ele que ela consegue dormir. -Disse Henrique
- Eu sinto muito pela perda de vocês. -Disse Médico
- Ela poderá engravidar de novo? -Disse Henrique
- Assim que ela melhorar, se melhorar faremos uma curetagem para tirar o feto morto fazer uns exames no útero para ver se está tudo certo. -Disse Médico
- Tá. -Disse Henrique
- E esse ferimento seu ai? -Disse Médico
- Não é nada eu tô bem. -Disse Henrique
- Você está recebendo uma transfusão de sangue, está com ferimento assim do que adianta. -Disse Médico
- A Anny está pior do que esse pequeno machucado que tenho. -Disse Henrique
- Mais esse machucado pode piorar se você não cuidar volte para o seu quarto chama a enfermeira para cuidar disso. -Disse Médico
- Tá. -Disse Henrique dei um beijo na testa da Anny sair do quarto Frederico estava encostado na parede
- Você está bem? -Disse Frederico- Na medida do possível. -Disse Henrique
Comecei a voltar Frederico ficou andando ao meu lado em silêncio ao chegar no meu quarto uma enfermeira estava lá com Valquíria- Vou procurar a Isabel. -Disse Frederico ele saiu encarei Valquíria que estava de cabeça baixa
- Meu deus vem cá deixa eu cuida do seu ferimentos. -Disse Enfermeira me levando até cama
Fui até cama me sentei enfermeira levantou minha blusa me mandou segurar, ela tirou as ataduras pegou água, algodão, álcool primeiro ela pegou um pedaço do algodão molhado na água passou no meu ferimento limpando, em seguida ela passou álcool olhou os pontos colocou atadura no meu ferimento saiu com a bandeja com as coisas encarei a Valquíria
- O que você ainda faz aqui? -Disse Henrique
- Eu não ligo se você me xingar, me agredir ou quase me matar, eu vou continua voltando para você. -Disse Valquíria
- Voltando para mim não temos nada Valquíria. -Disse Henrique
- Vamos ter um filho isso não é nada para você. -Disse Valquíria
- Você sempre falando desse filho como se quiser se que eu te aceita se por causa dele. -Disse Henrique
- Você mudou muito durante esses meses mais cedo ou tarde você vai fazer de novo não adianta tentar evitar o que você é de verdade. -Disse Valquíria ela veio até mim me beijou a empurrei dei um soco nela a olhei
- Nunca mais faça isso sua vagabunda, desse jeito você não vai termina essa gravidez bem. -Disse Henrique me sentei na cama a Valquíria se sentou no canto do quarto ficou lá quando a Isabel entrou correndo e chorando
- E verdade Henri a Anny estava grávida? -Disse Isabel
- Quem te disse isso? -Disse Henrique
- Eu escutei por acaso. -Disse Isabel
- É verdade Bel ela estava. -Disse Henrique
Escuto uma risada no fundo do quarto olho Valquíria estava segurando o riso Bel foi correndo até ela chutou a cara dela, começou a bater nela deixei quando Frederico chegou correndo a tirando de cima da Valquíria
- O que você está fazendo, está maluca? -Disse Frederico
- Foi ela, ela causou tudo isso quase matou a Anny, meu irmão naquele incêndio. -Disse Isabel
- Do que você está falando? -Disse Frederico olhei para Isabel que estava chorando me olhou
- A uns meses eu comecei a escutar ela falando ao telefone escondido sobre a Anny, algumas semanas ela saia se encontrava com uma pessoa no começo achei que você estava traindo a Anny, mais um dia eu vi que o cara era parecido com você mais não era você Henri. -Disse Isabel- Sobre o que ela falava? -Disse Henrique
- Sobre tudo aonde ela ia, o que fazia, o que gostava. -Disse Isabel- O que isso tem a ver com o incêndio? -Disse Frederico
- Henri eu vi ela com os invasores trazendo gasolina. -Disse Isabel olhei para Valquíria que negava tentou fugir a segurei a taquei na parede
- Bel sai você e o Frederico. -Disse Henrique
- Mais eu quero ficar. -Disse Isabel
- Faz o que mandei Isabel! -Disse Henrique a vi sair com Frederico que fechou a porta olhei para Valquíria tirei a agulha do meu braço
- Henrique não é verdade o que ela diz por favor, me escuta. -Disse Valquíria a peguei pelo cabelo comecei a dar socos nela que gritava a joguei na parede fui até ela comecei a chuta lá
- Você matou meu filho é por sua causa Anny está daquele jeito! -Disse Henrique
- Você também tem outro filho. -Disse Valquíria peguei o suporte de soro comecei a caminhar em direção a ela que choramingava acertei o suporte na cara dela, que foi arremessada na parede
- Rir agora vagabunda! -Disse Henrique
Acertei suporte novamente nela quando fui jogado na parede tiraram o suporte de mim uns seis enfermeiros me seguravam
- Sua maldita eu vou te matar! -Disse Henrique as enfermeiras começou a socorrer a Valquíria tentei me soltar
- Sala de emergência agora. -Disse Enfermeira conseguir me soltar fui pra cima da Valquíria conseguir dar dois socos nela antes de me jogarem na maca começar a me prender
- Você me pagar com sua vida vagabunda, me soltem! -Disse Henrique
Tentei me soltar quando um dos enfermeiros apareceu com uma agulha os outros começaram a me segurar tentei me soltar ele enfiou a agulha em meu pescoço quando ele terminou me soltaram escutei a voz da Isabel bem longe.
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Anjo Suicida
Ficção AdolescenteAnny Gabrielle Campos uma garota de dezoito anos que mora no Rio de Janeiro com um passado perturbador no qual a tormenta até hoje, ela é uma garota que sofre problemas psicológicos depressão, distúrbio alimentar, ansiedade, Anny sempre arruma confu...