Capítulo 102- Preconceito

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  Pouco tempo depois o Henrique voltou se sentou ao meu lado

- Você vai ir na consulta? -Disse

- Não vou fica com você. -Disse Henrique

- Mais é a consulta do seu filho. -Disse

- Você está querendo que eu vá? -Disse Henrique

- E eu acho que isso é importante. -Disse

- Tudo bem eu vou mais vou volta rápido. -Disse Henrique assentir ele me beijou continuei de cabeça baixa

- Ei me desculpa pelo que fiz com você seja lá o que fiz com você, sei que é algo inaceitável. -Disse Henrique

- Eu sabia das possibilidades daquilo acontecer, e mesmo assim continuei com você e vou continua. -Disse o olhando nos olhos

- Eu tenho medo de duas coisas uma que algo aconteça com minha irmã, minha mãe e a segunda é que eu faça algo pior ou que não consiga fazer você feliz. -Disse Henrique

- Você já me faz feliz. -Disse, Valquíria apareceu o Henrique beijou minha testa

- Já mandei um vapor vim pegar o corpo. -Disse Henrique

- Tudo bem. -Disse Ele saiu com ela me levantei corri para o quarto vestir minha roupa quando me virei a Isabel estava na porta me olhando

- Por que tem tantas cicatrizes? -Disse Isabel

- Eu me machuco muito. -Disse

- Isso não parece cicatriz de simples machucados. -Disse Isabel

- E não são. -Disse peguei um dinheiro comecei a sair a Isabel me olhou passei por ela sai de casa fui para o barzinho daqui mesmo pedi uma cerveja comecei a beber, Mauro apareceu com seu parceiro acenaram para mim chamei eles para sentar comigo pedi uma cerveja para eles

- Me desculpe por aquele dia Henrique quebrou quase a casa de vocês toda. -Disse

- Que isso tudo bem o Liam arrumou tudo. -Disse Mauro

- Vocês estavam indo a algum lugar? -Disse

- Não só estávamos passeando. -Disse um cara chegou com as cervejas olhou os meninos deixou a cerveja saiu os meninos abaixaram a cabeça

- Que foi? -Disse

- Nada. -Disse

- Os caras daqui não gostam da gente. -Disse Mauro

- Por que? -Disse

  Quando eles iam falar uns caras entraram encarando eles, olhei para eles me levantei fui até eles que se sentaram numa mesa começaram a rir

- Porque encaram a gente? -Disse um dos caras me olhou travou o maxilar olhou para os meninos

- Você está com aquelas bichinhas? -Disse

- O que tem a ver. -Disse

- Não gostamos de bichinhas. -Disse

  Peguei minha cerveja acertei na cara dele que cambaleou um pouco para trás veio pra cima de mim o chutei peguei a cadeira acertei nele seguido de um soco amigo dele veio pra cima de mim mordi o pescoço dele começou a socar minha barriga enfiei o dedo no seu olho

- Cadela me solta. -Disse

  Alguém puxou meu cabelo começou a me dar soco protegi meu rosto me levantei peguei o caco de vidro fui pra cima de um dos caras enfiei o caco no seu rosto, quando me pegaram pelo pescoço me jogaram, vi Henrique descendo o morro a Valquíria abraçava ele sorria passando a mão na barriga cuspi, quando o cara chutou meu rosto fui pra cima dele comecei a socar a cara dele quando ele caiu me levantei comecei a pisar na garganta dele

- Anny. -Disse

  Parei ao ouvir aquela voz meu sangue ferveu chutei o cara me virei Henrique me olhava peguei minha carteira peguei uma quantidade de dinheiro coloquei no balcão e sai

- Anny espera, Anny. -Disse Henrique me segurou me soltei o empurrei

- O que foi Henrique? -Disse

- O que aconteceu? -Disse Henrique me olhou voltei a descer o morro ele me chamava eu fingia não escutar quando entrei em casa ele me segurou

- Para é fala comigo o que eu fiz? -Disse Henrique

- Só volta para o seu filho. -Disse

- Você entendeu errado. -Disse Henrique

- Não, eu entendi que vocês estavam felizes. -Disse

- Ela estava feliz porque descobriu que está esperando um menino. -Disse Henrique

- Parabéns para vocês. -Disse

- Para por favor, você sabe que eu não estou nem ai pra isso. -Disse Henrique.

Anjo SuicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora