Anjo Suicida

Capítulo 123- O Inesperado

  Dei de cara com Henrique me olhando

- Por favor não vá, me perdoa. -Disse Henrique

- Eu fiquei ao seu lado á todo momento eu te amo mais não irei permitir que você fiquei com raiva a ponto de não se controlar, me agredir, me acusar de algo que não fiz. -Disse ela se ajoelhou no chão segurou minha mão começou a chorar

- Me perdoa por favor juro que não faço mais, juro não vou te machucar de novo nem desacreditar de você. -Disse Henrique

- Eu não sei, você não consegue se controlar. -Disse

- Eu paro de beber, fumar eu juro me de uma segunda chance de mudar. -Disse Henrique suspirei levantei o dedo

- Última chance. -Disse

- Obrigado. -Disse Henrique ele me abraçou questionei de dor

- Desculpa vem deixa eu cuida disso. -Disse Henrique

- Pega as malas. -Disse

  Entrei sorri ao ver a Valquíria subi para quarto me sentei na cama segundos depois Henrique chegou com minhas malas, ele aguardou voltou com kit de primeiros socorros apareceu com líquido jogou em minha perna e barriga começou a arde

- Que merda é essa? -Disse

- Álcool. -Disse Henrique ele começou a limpar meu ferimentos colocou atadura vi Valquíria pela porta quando ela caiu comecei a rir a Isabel apareceu

- Você voltou que susto que você me deu me fez bater e xingar o Henrique. -Disse Isabel

- Desculpa. -Disse

- O que aconteceu com você? -Disse Isabel

- Eu me machuquei. -Disse

- Por que ia embora? -Disse Isabel

- Estava fazendo uma pegadinha com Henrique. -Disse ele me olhou olhei para Isabel que se sentou na cama

- Henri qual é o número do guincho? -Disse Isabel

- Pra que? -Disse Henrique

- A baleia encalhou ali. -Disse Isabel

  Ela apontou para Valquíria comecei a rir Henrique soltou uma risadinha Valquíria se levantou toda brava um vapor bateu na porta, Henrique se levantou foi até ele que começaram a sussurrar o Henrique saiu furioso .

  Me levantei comecei a ir atrás do Henrique mancando ele descia o morro rápido minhas feridas doíam parei a poucos centímetros do Henrique vi Ryan alguns caras ele estava frente a frente com Henrique que gritava com ele quando ele me olhou e sorriu.

- Eu disse que ele não era o que ele fingir ser. -Disse Ryan nesse momento Henrique olhou para trás me encarou engoli em seco

- Do que ele está falando? -Disse Henrique seu tom de voz saiu alto grosso seu olhar demonstrava que ele estava irritado

- Ontem ele disse que você não era uma pessoa boa. -Disse

- O que eu quis dizer é que você vai mata lá assim como fez com as outras, como fez com a minha mulher. -Disse Ryan

- Você nem ao menos sabe se aquele filho era seu, ela dava para o morro todo ao mesmo tempo, assim como ela disse que esse filho era seu, ela dizia que era meu. -Disse Henrique

- Você não liga para ninguém a não ser você mesmo, você é o próprio. -Disse Ryan

- Se já acabou pode ir embora. -Disse Henrique

- Não eu não acabei, você sabe o que vim fazer aqui. -Disse Ryan

- Você não vai conseguir o que quer então saia daqui. -Disse Henrique

  Ele ignorou o que Henrique disse começou a vim em minha direção fiquei paralisada, quando Henrique o pegou pelo pescoço os caras que estavam com Ryan estavam com armas na mão escutei tiros Henrique apareceu não escutar os vapores dele, começaram a correr morro a baixo algumas cortaram a garganta do que estavam acompanhando o Ryan cheguei mais perto do Henrique, Frederico apareceu

- O que faz aqui? -Disse Frederico

- Eu vim com Henrique. -Disse

- Vem você precisa vim comigo. -Disse Frederico

- Não eu vou ficar. -Disse

- Deixa que eu cuido dela, vai proteger a Isabel. –Disse Henrique

- Tá. -Disse Frederico

  Ele subiu o morro correndo olhei para Henrique que ainda estava enforcando irmão ele o soltou, quando tiros foram disparos perto de nós Henrique começou a me puxar para beco onde ele tirou a arma a destravou

- Fique perto de mim o tempo todo. -Disse Henrique.

  Ele me olhou assentir olhando para minha perna quando ele saiu do beco começou a atirar aqueles barulho de tiro ecoava em meu ouvido bateu desespero, Henrique voltou para o beco começou a recarregar a arma voltou a atirar aquele som em meu ouvido, os gritos dos vapores

   Henrique tinha um pequeno sorriso em seu rosto ele mirava atirava de um jeito rápido e fácil comecei a olhar para o lado a respirar fundo me ajoelhei coloquei as mãos no ouvido quando encostarão em mim vi que era o Henrique

- Fica calma. -Disse Henrique

- Eu tô tentando, mais esses barulhos toda essa adrenalina. -Disse

- Vai ficar tudo bem. -Disse Henrique

- Eu não quero mais ficar. -Disse

- Eu vou te levar para casa mais você precisa ficar perto de mim. -Disse Henrique

  Assentir ele pegou minha mão começou a me puxar pelo beco atirava em quem aparece em sua frente cada minuto que passava parecia que só piorava ver os corpos nos chão, ensanguentados alguns com buracos de tiro na cabeça e peito ao chegarmos em casa.

  Henrique me levou para cofre entramos mais a Isabel, as meninas não estava lá Henrique pegou celular começou a conversa com alguém por alguns segundos desligou começou a sair o segurei

- Aonde você vai, cadê a Bel? -Disse

- Ela está em outro esconderijo com as meninas, parece que quando saímos ela saiu também. -Disse Henrique

- Elas vão ficar bem? -Disse

- Vão o Frederico está com elas. -Disse Henrique

- Você vai volta pra lá? -Disse

- Vou acabar com isso de uma vez por todas. -Disse Henrique

  O Beijei ele sorriu saiu olhei para aquele lugar me sentei fiquei abraçando as pernas olhando para nada por um certo tempo, quando sinto que começou a fazer muito calor estava ficando insuportável aguentar todo aquele calor me levantei fui para porta ao tocar, queimei minha mão a fechadura estava fervendo comecei a sacudir minha mão a soprei mais só piorava.

Minha mão pulsava e doía muito tentei suporta aquela dor voltei a procura de algo que eu pude se usar peguei alguns panos que tinha ali os coloquei na fechadura tentei abrir após algumas tentativas conseguir.

   Ao abrir chamas uma onda de calor veio até mim me afastei das chamas me dei conta que a casa estava pegando fogo peguei um dos panos coloquei sobre minha boca comecei a sair tentando evitar as chamas mais em todo lugar as chama estava alta o barulho coisa queimando me deixa mais assustada.

   Fui em direção a sala mais o fogo estava muito alto partes da escada, teto caiam comecei a procurar por uma janela quando achei comecei a ir em sua direção quando um pedaço de madeira caiu sobre meu pé me jogando no chão tirar a madeira mais era muito pesado e quente, fumaça começou a ficar mais densa tentei pega o pano que deixei cair mais eu não o alcançava tampei o rosto com a minha blusa mesmo.

  Mais ainda assim comecei a tossir meu pulmão ardia, assim como meus ferimentos minha vista começou a embasar a fechar tentei manter os olhos abertos com muita dificuldade a única coisa que escutava era de vidro sendo quebrado por causa do fogo, e partes da casa caindo ao chão.