Capítulo 9

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LUA

Fui para a sala de tiros e pego a arna que Nery havia me dado, a carrego e começo a atirar, até que Dylan entra e eu o olho séria.
-- Mas que...
-- A nossa missão foi antecipada, vamos sair de manhã! -- Ele fala e eu junto as sobrancelhas. Fico surpresa pois a nossa nós são era só daqui a duas semanas e agora o que aconteceu para anteciparem a missão?
-- Nery falou o porque disso? -- Pergunto meio curiosa.
-- Não, e é por isso que eu estou aqui, ele quer falar conosco antes de irmos!
Ele fala e nós vamos até a sala de Nery.
Chegamos na sala dele, mas ele não fala nada e só nos olha como se estivesse nos analisando, e eu não gosto nem um pouco disto, se ele está assim, alguma coisa na missão estava errada, ele estava nos testando para ver se somos capazes de segurar a barra.
-- Já chega de silêncio, porque a nossa missão foi antecipada? -- Pergunto quebrando aquele silêncio infernal, até que Nery se levanta e vem até mim.
-- Vá com calma, Scalon! -- Ele fala e eu cruzo os braços.
-- Nós queremos saber o que houve, seja o que for... daremos um jeito. -- Dylan fala e eu me surpreendo.
-- Castilho está agindo rápido demais, armas e drogas estão sendo distribuídas, agentes infiltrados sendo assassinados. Por isso vocês tem que ir logo! -- Nery fala e eu fico nervosa. Eu sei que o treinamento nos ajudou mas, e se formos mortos, o que acontece depois?
-- E a garota, a Ambar, sabe de alguma coisa do pai? -- Pergunto e quero saber de tudo.
-- Achamos que não, ela é o tipo de garota que só pensa em roupas, sapatos e garotos. -- Ele diz e eu assinto.
-- E como vamos fazer para ter acesso a Castilho? -- Dylan pergunta.
-- Aproximando-se de Ambar, o pai dela gosta muito de bailes e festas, o lugar perfeito para agir sem que ele desconfie. Todo ano, Castilho faz uma festa de gala para Ambar e é assim que vocês conseguirão informações e provas contra ele! -- Nery diz e nós assentimos.
-- Tomara que eu não me irrite fácil. -- Digo e Nery sorri.
-- Ah, antes que eu esqueça... -- Ele fala antes de saírmos. -- Não esqueçam, Lua Scalon e Dylan Parker são namorados, então não estraguem a missão!
-- Mas...
Quando íamos protestar, Nery fecha a porta da sala e eu reviro os olhos.
-- Droga!
-- Vamos fazer assim, nós vamos e não precisamos falar nada. Não falaremos nisso! -- Dylan fala e foi a melhor coisa que já ouvi.
-- Fechado. Não vou fingir que gosto de você nunca! -- Digo e saio andando.
-- Idem!

...

Acordamos às cinco da manhã e fomos até a garagem, Nery estava lá nós esperando.
-- Vão com a moto e um dos nossos levará o carro com os equipamentos depois, não tirem as armas e as facas que eu lhe dei de perto de vocês! -- Nery fala e nós concordamos.
-- Naquele colégio, como é o sistema de segurança? -- Dylan pergunta e eu também estou curiosa para saber.
-- Não tem sistema de segurança, eles acham que mauricinhos e patricinhas não sabem manusear uma arma! -- Nery fala e eu dou um meio sorriso.
-- Mas nós somos diferentes deles e se desconfiarem de nós? -- Pergunto com um certo receio. Eu não sou igual a essas garotas, Dylan também não, por mais que eu não o suporte, ele é igual a mim, não tem medo de enfrentar nada.
-- Por isso disse para andarem sempre com as armas. Armas de fogo na jaqueta ou na calça, e as facas na coxa ou tornozelo! -- Nery fala e nós nos preparamos para sair, coloco a jaqueta e logo depois que Dylan sobe na moto, eu subo. -- Boa sorte! -- Nery fala e nós caímos na estrada.

Depois de duas horas, paramos para abastecer, faltava pouco para chegarmos.
-- Eu vou comprar comida, quer alguma coisa? -- Pergunto e Dylan me olha ainda colocando gasolina.
-- Não, valeu.
Então eu entro na loja de conveniência do posto, compro os lanches e volto para a moto e vejo que Dylan sumiu, preparo a kunai e presto atenção em todos os detalhes.
-- Dylan?
Vejo um corpo atrás de onde Dylan estava, então vejo que ele estava amarrado e quando me vê, assinte para que eu ataque, então pulo no cara e coloco a kunai em seu pescoço.

 -- Dylan? Vejo um corpo atrás de onde Dylan estava, então vejo que ele estava amarrado e quando me vê, assinte para que eu ataque, então pulo no cara e coloco a kunai em seu pescoço

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-- O quê? -- O cara fala assustado.
-- Achou mesmo que o idiota ali estava sozinho? Quem é você? -- Pergunto e ele fica surpreso.
-- Eu só queria a grana, me solta que eu vou embora, por favor. Me larga. -- Ele diz desesperado.
-- Cai fora! -- Digo fria. Até eu não me reconheci, estava bem assustadora, ele sai correndo sem olhar para trás. Chego perto de Dylan, me agacho e o desamarro e o ajudo a levantar.
-- Valeu.
-- Porque você não acabou com ele? -- Pergunto curiosa, pois ele pode matar qualquer um.
-- Ele deu uma pancada na minha cabeça e quando acordei, já estava amarrando. -- Ele diz e eu tento segurar o riso.
-- Ok, vamos logo! -- Falo e ele revira os olhos e nós seguimos viagem.

Depois de um tempo, chegamos no colégio e quando Dylan para a moto e tiramos os capacetes todos estavam nos olhando, eu e Dylan nos olhamos.
-- Está pronta? -- Ele pergunta e eu suspiro.
-- Que comece a missão! -- Falo e ele dá um meio sorriso, pegamos nossas coisas e entramos.
Chegando no corredor, as pessoas olhavam ainda mais, deve ser a roupa, nós estávamos como "durões", percebi que alguns caras me olhavam e cochichavam entre si e as garotas babaca por Dylan, o que elas vêem nele? Parece que vamos ter muito trabalho pela frente.

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