Capítulo 18

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DYLAN

Íamos embora quando ouço o barulho do tiro e Lua foi atingida, me desespero com ela caindo em meus braços, olho para frente e vejo Castilho com a arma apontada para nós, fico muito irritado e com muita vontade de matar aquele desgraçado.
— Isso é por meus homens, chegará a sua hora também garoto, pode apostar! — Ele fala e sai apressado. Corro com Lua nos braços até o carro e a levo para o hospital.

 Corro com Lua nos braços até o carro e a levo para o hospital

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—POR FAVOR. ALGUÉM AJUDA. MINHA NAMORADA FOI BALEDADA!
Grito atravessando várias pessoas no hospital com Lua nos braços, até que uma enfermeira aparece com uma maca.
— Onde estão os responsáveis dela? — A enfermeira pergunta e eu me preocupo ainda mais.
— Estão chegando! — Digo no desespero. — Salvem a monja namorada, por favor! — Falo e saio com a mão no cabelo.
Ligo para Nery e ele chega em poucos minutos, eu estava sentado esperando com as mãos na cabeça, queria notícias mas ninguém vinha informar nada.
— Castilho fez isso? — Nery pergunta e eu confirmo com a cabeça.
— Eu vou matar aquele desgraçado, é uma promessa! — Digo com ódio e Nery se surpreende.
Horas se passaram sem notícias, eu já estava nervoso sem saber o que está acontecendo.

Horas se passaram sem notícias, eu já estava nervoso sem saber o que está acontecendo

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Então um médico vem até nós e eu o olho desesperado por notícias de Lua.
— Doutor, como ela está? — Nery pergunta e o médico estava sem expressão.
— Conseguimos salvá-la, mas ela vai ficar em observação esta noite! — Ele fala e eu sinto uma onda de alívio.
— Eu posso vê-la, doutor? — Pergunto com medo da resposta, geralmente eles não deixam que fizéssemos visitas aos pacientes.
— Apenas quem irá passar a noite  com a paciente! — Ele diz e eu concordo.
— Eu fico. A culpa é minha por ela estar assim, eu não a protegi, vou ficar o tempo que precisar! — Digo e o médico fica surpreso com a minha determinação.
— Tudo bem, com licença. — O doutor fala e sai. Nery me puxa para um canto afastado.
— Fique atento essa noite. Castilho pode tentar mais alguma coisa! — Ele fala e eu concordo com a cabeça.
— Eu vou vê-la agora e vou tomar cuidar, principalmente que Lua está em observação! — Digo e ele assente com a cabeça.
— Você está com proteção? — Ele pergunta e eu afasto a jaqueta e mostro as armas, tanto as minhas como as de Lua.
— Ótimo. Vou para a A.S.I e vou controlar cada passo de Castilho! — Nery fala e eu concordo.
Ele vai embora e eu vou para o quarto onde Lua estava, paro na porta e a vejo estabilizada. Os cabelos pretos estavam soltos, mesmo com todos os aparelhos que a ajudam, ela continuava ela mesma, linda. Me aproximo da cama dela e a analiso ainda mais, as unhas estavam pintadas com um esmalte preto que a deixava com cara de espiã, pego na mão dela deslizando os meus dedos nos dela.
— A gente vai acabar com eles, eu prometo! — Digo com raiva e sento na poltrona ao lado dela.

— A gente vai acabar com eles, eu prometo! — Digo com raiva e sento na poltrona ao lado dela

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Acordo e vejo que Lua tinha acordado, ela estava me olhando.
— Você está horrível! — Ela fala sorrindo meio fraca, sem perder a ironia e eu sorrio.
— Já olhou para você?! — Digo e ela sorri.
— O que aconteceu depois que eu apaguei? — Lua pergunta e eu cerro os punhos, só de lembrar.
— Eu não comsegui acabar com eles, Castilho fugiu antes que eu pudesse atirar nele, mas eu juro que eles vão pagar! — Digo e ela solta um suspiro profundo.
O médico que a atendeu veio até o quarto, dizendo que era a hora do medicamento dela, então ele dá o remédio e ela dorme de novo. De repente Ambar entra no quarto com a expressão surpresa.
— O que houve com ela? — Ambar pergunta e eu pego minha arma e aponto para ela, que se assusta.

— O que você está fazendo aqui? Veio verificar se ela está realmente morta ou só veio terminar o serviço? — Digo cerrando os dentes, com muita raiva

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— O que você está fazendo aqui? Veio verificar se ela está realmente morta ou só veio terminar o serviço? — Digo cerrando os dentes, com muita raiva.
— O quê? Eu não estou fazendo nada disso, abaixa isso! — Ela fala com medo.
— Primeiro ela é sequestrada, depois torturada e então baleada pelo seu pai e agora você resolve aparecer! — Falo irritado e ela engole seco.
— Eu não disse nada, depois que nos encontramos, eu...
— Como é que é? Você a encontrou e então, logo depois, ela foi levada. — Deduzo e ela começa a ficar nervosa com a pergunta. — Você a entregou!
— Eu não fiz isso! Eu nunca a entregaria, apesar de tudo que vocês fizeram!
— Cai fora daqui, antes que eu atire em você! — Digo com ódio, não queria olhar na cara dessa garota.
— Não teria coragem. — Ela diz insegura e eu arqueio uma das sombrancelhas.
— Experimenta. Vai pagar para ver! — Digo e empunho a arma e a destravo, e Ambar começa a ficar nervosa. Então ela vai embora e eu travo a arma de novo e dou um suspiro aliviado. Passo a mão no rosto tentando digerir tudo que aquela patricinha disse, eu não sabia qual era a dela, de que lado da moeda ela está. O que ela está pretendendo, debaixo de toda aquela futilidade existia ou não uma mafiosa com sede de poder?
Vou até o corredor do hospital e vejo Ambar, passo perto dela e a puxo pelo braço até a janela do quarto da Lua e ela se assusta.
— Me solta!
— Primeiro me fala uma coisa,olha bem para ela... — Digo e a forço a olhar para Lua, machucada. — Você a entregou? — Pergunto e ela trinca a mandíbula.
— NÃO, EU NÃO A ENTREGUEI, EU JURO! — Ela fala cerrando os dentes.
— Cai fora! Se eu te ver perto dela de novo, eu acabo com você! — Digo e a solto, voltando para o quarto.
Ela não disse nada e eu quero esclarecer tudo que aconteceu, quando eu descobrir de quem saiu essa ideia, já está morto!

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