DYLAN
Íamos embora quando ouço o barulho do tiro e Lua foi atingida, me desespero com ela caindo em meus braços, olho para frente e vejo Castilho com a arma apontada para nós, fico muito irritado e com muita vontade de matar aquele desgraçado.
— Isso é por meus homens, chegará a sua hora também garoto, pode apostar! — Ele fala e sai apressado. Corro com Lua nos braços até o carro e a levo para o hospital.—POR FAVOR. ALGUÉM AJUDA. MINHA NAMORADA FOI BALEDADA!
Grito atravessando várias pessoas no hospital com Lua nos braços, até que uma enfermeira aparece com uma maca.
— Onde estão os responsáveis dela? — A enfermeira pergunta e eu me preocupo ainda mais.
— Estão chegando! — Digo no desespero. — Salvem a monja namorada, por favor! — Falo e saio com a mão no cabelo.
Ligo para Nery e ele chega em poucos minutos, eu estava sentado esperando com as mãos na cabeça, queria notícias mas ninguém vinha informar nada.
— Castilho fez isso? — Nery pergunta e eu confirmo com a cabeça.
— Eu vou matar aquele desgraçado, é uma promessa! — Digo com ódio e Nery se surpreende.
Horas se passaram sem notícias, eu já estava nervoso sem saber o que está acontecendo.Então um médico vem até nós e eu o olho desesperado por notícias de Lua.
— Doutor, como ela está? — Nery pergunta e o médico estava sem expressão.
— Conseguimos salvá-la, mas ela vai ficar em observação esta noite! — Ele fala e eu sinto uma onda de alívio.
— Eu posso vê-la, doutor? — Pergunto com medo da resposta, geralmente eles não deixam que fizéssemos visitas aos pacientes.
— Apenas quem irá passar a noite com a paciente! — Ele diz e eu concordo.
— Eu fico. A culpa é minha por ela estar assim, eu não a protegi, vou ficar o tempo que precisar! — Digo e o médico fica surpreso com a minha determinação.
— Tudo bem, com licença. — O doutor fala e sai. Nery me puxa para um canto afastado.
— Fique atento essa noite. Castilho pode tentar mais alguma coisa! — Ele fala e eu concordo com a cabeça.
— Eu vou vê-la agora e vou tomar cuidar, principalmente que Lua está em observação! — Digo e ele assente com a cabeça.
— Você está com proteção? — Ele pergunta e eu afasto a jaqueta e mostro as armas, tanto as minhas como as de Lua.
— Ótimo. Vou para a A.S.I e vou controlar cada passo de Castilho! — Nery fala e eu concordo.
Ele vai embora e eu vou para o quarto onde Lua estava, paro na porta e a vejo estabilizada. Os cabelos pretos estavam soltos, mesmo com todos os aparelhos que a ajudam, ela continuava ela mesma, linda. Me aproximo da cama dela e a analiso ainda mais, as unhas estavam pintadas com um esmalte preto que a deixava com cara de espiã, pego na mão dela deslizando os meus dedos nos dela.
— A gente vai acabar com eles, eu prometo! — Digo com raiva e sento na poltrona ao lado dela.Acordo e vejo que Lua tinha acordado, ela estava me olhando.
— Você está horrível! — Ela fala sorrindo meio fraca, sem perder a ironia e eu sorrio.
— Já olhou para você?! — Digo e ela sorri.
— O que aconteceu depois que eu apaguei? — Lua pergunta e eu cerro os punhos, só de lembrar.
— Eu não comsegui acabar com eles, Castilho fugiu antes que eu pudesse atirar nele, mas eu juro que eles vão pagar! — Digo e ela solta um suspiro profundo.
O médico que a atendeu veio até o quarto, dizendo que era a hora do medicamento dela, então ele dá o remédio e ela dorme de novo. De repente Ambar entra no quarto com a expressão surpresa.
— O que houve com ela? — Ambar pergunta e eu pego minha arma e aponto para ela, que se assusta.— O que você está fazendo aqui? Veio verificar se ela está realmente morta ou só veio terminar o serviço? — Digo cerrando os dentes, com muita raiva.
— O quê? Eu não estou fazendo nada disso, abaixa isso! — Ela fala com medo.
— Primeiro ela é sequestrada, depois torturada e então baleada pelo seu pai e agora você resolve aparecer! — Falo irritado e ela engole seco.
— Eu não disse nada, depois que nos encontramos, eu...
— Como é que é? Você a encontrou e então, logo depois, ela foi levada. — Deduzo e ela começa a ficar nervosa com a pergunta. — Você a entregou!
— Eu não fiz isso! Eu nunca a entregaria, apesar de tudo que vocês fizeram!
— Cai fora daqui, antes que eu atire em você! — Digo com ódio, não queria olhar na cara dessa garota.
— Não teria coragem. — Ela diz insegura e eu arqueio uma das sombrancelhas.
— Experimenta. Vai pagar para ver! — Digo e empunho a arma e a destravo, e Ambar começa a ficar nervosa. Então ela vai embora e eu travo a arma de novo e dou um suspiro aliviado. Passo a mão no rosto tentando digerir tudo que aquela patricinha disse, eu não sabia qual era a dela, de que lado da moeda ela está. O que ela está pretendendo, debaixo de toda aquela futilidade existia ou não uma mafiosa com sede de poder?
Vou até o corredor do hospital e vejo Ambar, passo perto dela e a puxo pelo braço até a janela do quarto da Lua e ela se assusta.
— Me solta!
— Primeiro me fala uma coisa,olha bem para ela... — Digo e a forço a olhar para Lua, machucada. — Você a entregou? — Pergunto e ela trinca a mandíbula.
— NÃO, EU NÃO A ENTREGUEI, EU JURO! — Ela fala cerrando os dentes.
— Cai fora! Se eu te ver perto dela de novo, eu acabo com você! — Digo e a solto, voltando para o quarto.
Ela não disse nada e eu quero esclarecer tudo que aconteceu, quando eu descobrir de quem saiu essa ideia, já está morto!
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Segredos de um Espião
RandomNinguém sabe porque Dylan era assim, mas tudo começou quando ele tinha 15 anos quando seu primeiro amor vai embora por causa dos pais. Sem notícias de seu paradeiro, Dylan se dedica a luta e se aperfeiçoa naquilo. Ai daquele que se meter com ele. Qu...