Capítulo 17

79 4 4
                                    

LUA

Descobrir que Dylan era o cara que eu deixei para trás foi um choque, como vou encará-lo de novo? Saí da ala hospitalar da A.S.I e Nery vem atrás de mim.
— Você sabia? — Pergunto cerrando os punhos e olhando nos olhos dele.
— Não. Sei de muitas coisas sobre vocês, mas isso... nunca imaginei! — Nery fala e eu passo a mão no cabelo e andando de um lado para outro, tentando absorver o que aconteceu naquele quarto.
— Preciso de um tempo sozinha! — Falo e vou pegar a moto, saindo para qualquer lugar. Paro em uma lanchonete e sento em uma das mesas e uma garçonete vem me atender.
— O que deseja? — Ela pergunta com um sorriso falso no rosto e eu reviro os olhos.
— Wiskie! — Digo e ela me olha surpresa com o pedido, mas anota e sai. De repente, vejo Ambar vir até a minha mesa. Ela estava diferente, usava roupas formais, sem deixar de ser ela mesma.
— Vai me entregar para o papaizinho, Ambar? — Pergunto com uma mão na arma e a garçonete traz o wiskie e Ambar me olha sem acreditar.
— Não. O que eu quero apenas, é saber o porque? — Ela pergunta séria e eu bebo de uma vez, deixando-a surpresa.

 O que eu quero apenas, é saber o porque? — Ela pergunta séria e eu bebo de uma vez, deixando-a surpresa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Porque o quê, garota? — Falo séria e ela levanta uma das sombrancelhas.
— Você e aquele babaca fingiram ser meus amigos para vigiarem meu pai na maior cara de pau! — Ela fala irritada, nunca a vi desse jeito.
— Nós queríamos informações. É o nosso trabalho! — Digo a encarando com seriedade e ela tinha uma expressão decepcionada.
— Achei que éramos amigas... Eu gostava de você! — Ambar diz cerrando os punhos.
— Acredite... Eu também! — Falo e saio a deixando sozinha na lanchonete.
Resolvo deixar a moto no estacionamento da lanchonete e vou dar uma volta pela praça, arejar a cabeça. Precisava digerir tudo que aconteceu. Percebo que estava sendo seguida, parece que Ambar havia me entregado, mas não sou de me abater, então entro num beco e como esperado, eles me seguem. Espero escondida atrás de uma lixeira com a arma em uma mão e a kunai na outra.   Um deles me acha e eu dou um chute nele, fazendo com que ele caísse para trás, começo a lutar com ele, quando um cara me segura por trás e coloca um pano com alguma coisa que me fez desmaiar.

Acordo em um lugar que não conhecia, eu estava pendurada pelas mãos e com uma faixa na boca me impedindo de falar, até que Castilho aparece e tira a faixa.
— E então, como está o seu namorado depois que eu acabei com ele? — Ele fala irônico e eu trinco a mandíbula. Castilho quase matou Dylan, eu não sei como ele teve forças para sair daquilo.
— Filho da... — Ia falar mas ele coloca a faixa novamente na minha boca.
— Ele também não controlava a língua e teve o que mereceu, então é bom controlar a sua. Mileto, vigie a garota! — Ele fala e sai me deixando com o tal de Mileto, ele era tatuado e era bem diferente dos outros seguranças de Castilho. Ele não usava terno e sim uma jaqueta de couro marrom escuro, tinha um olhar frio, mas não me deixo abalar com ele. Me debato mas as cordas que me penduravam me machucavam, meus braços doíam, Mileto me olhava com um sorriso malicioso.
— Quando seu namorado se recusou a nos dar a sua localização, agora eu entendo o porque. — Ele fala e eu arregalo os olhos. Dylan se recusou a me entregar e pagou por isso, eu vou acabar com esse cara. Mileto vem até mim e segura meu rosto com uma mão e com a outra coloca por baixo da minha blusa, eu sabia o que ele queria, mas ele não ia ter. Abro a mão e seguro as cordas e com um impulso consigo acertar meu pé no seu estômago, o fazendo cair para trás.
A faixa que estava na minha boca, sai e eu lembro que tinha um canivete escondido na calça, Mileto se levanta e me dá um soco, eu cuspo o sangue e estava vendo tudo embaçado, vejo uma silhueta masculina atrás de Mileto, mas outros caras o pegam e o colocam ajoelhado na frente de Mileto.

A faixa que estava na minha boca, sai e eu lembro que tinha um canivete escondido na calça, Mileto se levanta e me dá um soco, eu cuspo o sangue e estava vendo tudo embaçado, vejo uma silhueta masculina atrás de Mileto, mas outros caras o pegam e ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Então percebo que era Dylan, sua mandíbula estava trincada e ele estava com muita raiva, ele intercalava seu olhar entre mim e Mileto. Não levanto a cabeça, eu sabia do que ele era capaz se ele visse meu rosto, mas eu tinha que avisá-lo sobre o canivete para ele me soltar, quando tento me mexer, a corda me machuca e eu solto um gemido alto de dor, o que faz Dylan olhar para mim e arregala os olhos.
— O que você fez com ela? — Dylan fala cerrando os dentes, tentando se soltar dos homens que o seguravam, então Mileto sorri irônico e vem até mim e segura meu rosto, me fazendo encarar Dylan.
— Está vendo o rostinho dela, está machucado, não é!? E você não estaca aqui para protegê-la! — Mileto fala e vejo que Dylan está cheio de ódio.

Ele puxa os braços fazendo os caras que o seguravam caírem, então ele começa a lutar com eles e eu consigo fazer com que a corda arrebentasse, então num movimento rápido pego o canivete e derrubo Mileto e ele cai de costas no chão, pego minha kuna...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ele puxa os braços fazendo os caras que o seguravam caírem, então ele começa a lutar com eles e eu consigo fazer com que a corda arrebentasse, então num movimento rápido pego o canivete e derrubo Mileto e ele cai de costas no chão, pego minha kunai que estava com ele, mas eu hesito em matá-lo, então começo a socá-lo até que ele desmaia. Dylan tinha acabado com os outros dois, ele estava cansado e machucado, ele me olha e eu faço o mesmo.
— Desculpa por ter te deixado, antes e agora! — Ele diz e eu aperto os lábios, tentando controlar as lágrimas.
— Eu não queria ter te deixado! — Digo cerrando os punhos.
— E agora como nós ficamos? — Ele pergunta e quando ia responder um dos caras se levanta e eu corro até ele e chuto ele que cai para trás e Dylan me segura pela cintura e me coloca atrás dele, pega a arma e atira.
— Valeu! — Digo e nós estávamos bem próximos, ficamos nos encarando por um bom tempo.
— D-desculpa, eu vou te soltar agora!
Dylan fala mas eu não queria que ele me soltasse e foi o que ele fez.
— Posso responder a sua pergunta agora? — Pergunto e ele responde que sim com a cabeça. — Eu nunca deixei de te amar, fui embora mas o meu coração ficou com você! — Digo e ele sorri surpreso com o que digo.
— Quando namorei a Megan, não era a mesma coisa, eu não me sentia bem com ela e eu sabia o porque...
— Porque? — Pergunto e ele abre um sorriso.
— Porque ela não era você! — Ele diz e eu me surpreende, então eu o beijo, ele fica surpreso mas retribui. Ele logo desceu uma das mãos à minha cintura, nos colando ainda mais, o beijo era calmo com um toque selvagem, era tudo que eu precisava agora.

 Ele logo desceu uma das mãos à minha cintura, nos colando ainda mais, o beijo era calmo com um toque selvagem, era tudo que eu precisava agora

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Vamos embora antes que... — Digo mas sinto uma dor no peito e quando coloco a mão estava sangrando, Dylan estava desesperado e eu caio em seus braços.
— NÃO! — Dylan grita e eu apago de uma vez.

Segredos de um Espião Onde histórias criam vida. Descubra agora