Capítulo 7

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Ok, primeiro de tudo não me matem. Não atualizei antes, pois tenho andado bastante doente, tive até que sair do almoço de Natal com a minha família para ir ao hospital... Enfim, espero que tenham aproveitado e se divertido no Natal! Agora sim, vamos ao capítulo.



            Sentei-me na cama, e observei a tela do meu telemóvel. Lá estava mais de 50 chamadas perdidas de Romeo.

Realmente não queria ser cruel, mas eu não sabia o que lhe dizer depois daquela conversa. Confesso que podería seguir os conselhos que dei a Rosaline, mas queria que fosse assim tão simples. Eu consigo mudar de ideias bastante rápido, e eu não queria que Romeo fosse como as minhas outras relações anteriores.

Eu não queria que ele fosse apenas mais um na minha lista. Eu não o queria magoar, nem usá-lo. Não consigo acreditar , que alguém pode-se apaixonar de verdade por mim.

Eu não pretendia deixá-lo, assim como deixei tudo o que tínhamos para trás.

Eu fujo das coisas quando elas estão boas, e realmente nunca entendi o porquê. Queria poder amá-lo, assim como ele me quer. Mas simplesmente não consigo.

Poderia deixar de pensar tanto, e pegar na minha mota, e pedir-lhe desculpa. Dizer-lhe que por ele eu estava disposta a tentar, mas não.

O facto de ele querer-me tanto assusta-me. A maneira que ele olhava-me, tudo.

A minha ignorância ganhou de novo.

Peguei no meu casaco de couro, e saí de casa.

Comecei a caminhar pela rua, enquanto pensava sobre o assunto.

Alguém irá amá-lo, mas não serei eu. Eu não o mereço.

Quando parei, observei Mikhael no fim da rua. Caminhei rapidamente até lá, e ele olhou-me de cima a baixo.

- Que queres? - Perguntou-me rude.

- Como está o Romeo?

- Bem sem ti.

- Eu realmente não sei o que tu tens contra mim. - Franzi as sobrancelhas. - Eu nunca te fiz nada!

- Isso é que te enganas, não te esqueças que és o inimigo!

- O Romeo não pensa assim.

- Apesar de ele estar apaixonado por ti, não nos faz agora melhores amigos! Eu não concordo com os seus sentimentos por ti, então diz-me, porque raio tenho que ser simpático contigo? - Deu um sorriso irónico.

Não aguentei mais, e agarrei-lhe pela gola da blusa, e empurrei-o contra a parede.

- Eu tentei ser simpática contigo, mas tu não estás a facilitar! - Gritei. - Como raio está o Romeo?

- Não te interessa! Quanto mais longe ele estiver de ti, melhor para nós!

Dei-lhe um soco no nariz, e ele começou a dar uma gargalhada.

- Tu és uma cabra. - Disse-me, e eu cuspi-lhe antes de me ir embora.

 - Disse-me, e eu cuspi-lhe antes de me ir embora

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Estava já de manhã, e eu já estava acordada. Passei a noite toda a tentar ligar para Romeo, mas ele nunca me atendeu. Enviei imensas mensagens, mas ele também não respondeu a nenhuma. 

Ele estava zangado comigo? Ele sentia a minha falta?

Merda.

Saí de casa, e caminhei até a minha mota.

Conduzi até o jardim onde ele me levou, e quando lá cheguei, encontrei o mesmo homem que tinha encontrado ontem na festa enquanto estava à procura de Ashley.

- Luna? O que fazes aqui? Se os Angelus te verem aqui, eles matam-te! - Disse-me ele.

- Eu sei, por isso é que preciso da tua ajuda.

- Do que precisas? - Perguntou.

- Sabes onde está o Romeo?

- Acho que ele saiu à pouco tempo daqui.

- Merda. - Sussurrei. - Sabes para onde ele foi?

- Penso que foi até o Tarot, porquê? - Perguntou com as sobrancelhas franzidas, mas eu não lhe respondi, e corri até à minha mota.

Conduzi rapidamente até o Tarot, eu precisava de falar com o Romeo urgentemente.

Conduzi rapidamente até o Tarot, eu precisava de falar com o Romeo urgentemente

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Quando lá cheguei, vi o seu carro branco estacionado no sítio habitual. Suspirei, e desci da mota rapidamente.

Entrei na casa do Tarot, e ouvi a voz de Romeo dentro da sala. No momento em que eu ia abrir a porta, ele abriu-a.

Quando ele viu-me, ele franziu as sobrancelhas.

- O que fazes aqui? - Perguntou rude.

- Vim falar contigo.

- Não tenho nada para falar contigo.

- Romeo, eu pensei no que me disseste, e lamento imenso por não ser a pessoa certa para ti. - Ele parou de andar, e olhou para mim. - Mas eu tenho sentido a tua falta, e realmente gostava de tentar. - Por fim disse, mas ele não demonstrou nenhuma emoção.

- E quem disse que eu gostava de ter algo contigo? - Voltou a perguntar.

Autch, aquilo realmente doeu.

- O quê? - Perguntei confusa.

- Luna, tu utilizas as pessoas quando te apetece, para te sentires bem contigo própria.

- O quê? Não! - Exclamei irritada.

- Vais dizer também que não agrediste o meu melhor amigo em plena rua? - Ele perguntou sério.

- Romeo juro que ele mereceu.

Filho duma puta, ele já sabia que Romeo iria-o defender.

- Por amor de Deus Luna! Concordaste em manter paz.

- Eu continuo a concordar!

- Adeus Luna. - Disse antes de sair da casa do Tarot, mas eu corri atrás dele, e beijei-o.

Ele retribuiu o beijo, e puxou-me para mais perto.

Romeo guiou-me até o capô do seu carro, e levantou-me para eu me sentir em cima deste.

Quando nos separamos, coloquei a minha cabeça no seu peito, enquanto ele fazia-me pequenas festas no cabelo.

Parece que agora tudo está como deve ser.

O meu nome não é JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora