Capítulo 23

136 21 3
                                    

Saí da festa imediatamente, pois não queria atrair atenção em demasia, quando as pessoas se apercebessem que Mikhael foi morto no seu próprio território.

Avistei o carro de Diego, e comecei a caminhar até ele.

Até que alguém se meteu na minha frente.

      - Não posso deixar-te sair assim. - Disse-me Rosaline com um sorriso. 

Respirei fundo para me acalmar, porém ela continuava a barrar-me a passagem.

      - É melhor deixares-me passar ou irás levar um soco. - Respondi-lhe, e ela levantou ambas das suas sobrancelhas.

      - Isso foi um convite de combate? - Perguntou com um certo brilho nos seus olhos. - Eu aceito, amanhã no Velho Teatro. - Piscou-me o olho, antes de me deixar passar.

Passei por ela desconfiada, e corri até o carro de Diego.

Abri a porta do carro, e sentei-me ao lado do condutor, que neste caso era o próprio Mikhael. 

Olhei mais uma vez pelo vidro do carro, onde Rosaline se encontrava à pouco, e não podia estar mais entusiasmada por poder-lhe arrebentar com a cara. 

A minha vingança estava apenas a começar.

A minha vingança estava apenas a começar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

      - Tu o quê? - Gritou Leila. 

      - Vou lutar amanhã com a Leila, no Velho Teatro. - Repeti mais uma vez, e até mesmo Steela e Leah olhavam-me com os olhos arregalados. - O quê? Vocês não confiam em mim sem uma arma na mão? 

      - Não é isso Luna, claro que acreditamos. - Steela deu um passo na minha direção, e lançou-me um sorriso fraco. - Mas infelizmente sabemos que a Rosaline não te iria propor um combate, sabendo que iria perder...

      - Exatamente, aquela cabra está a planear algo... - Resmungou Leila.

      - Então irei precisar dos equipamentos de boxe. - Lancei um sorriso para Leah, e ela limitou-se a assentir com a cabeça.

      - Irás mesmo fazê-lo? - Perguntou Leila ainda desconfiada.

Concordei com a cabeça, e no mesmo momento, levei um soco na cara.

      - Mas que merda Leila?! 

      - Se vais lutar contra ela, ao menos vai preparada. - Revirou os olhos, e Leah chegou com os equipamentos.

      - Como voltaste tão rápido? - Perguntei-lhe confusa.

      - Digamos que eu roubei há alguns dias. - Deu-me um sorriso.

      - Vamos começar. - Disse Leila. - Vamos lá ensinar-te em como derrubar alguém sem muito esforço.

No segundo seguinte já estava no chão.

Raios.

O meu nome não é JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora