Capítulo 3

487 49 14
                                    

Estava decidido. Romeo parecia que se queria aproximar de mim, duma forma ou de outra. E eu iria aproveitar isso para vingar o meu pai.    
  
Estava no meu quarto a ler, quando Ashley bateu á porta.

Ela deu um leve sorriso antes de entrar, e caminhou até mim, que estava sentada num sofá perto da cama.

- O que disse o Tarot? – Perguntou-me.

- O que ele te disse a ti? – Perguntei-lhe de volta.

Ela suspirou, e aquele não era um suspiro normal.

- Que iria morrer a tentar proteger alguém. – Mordeu o lábio inferior. – Eu quis tentar saber quem, mas ele não me disse.

- Ashley, não penses tanto nisso, sabes que eu não acredito nestas coisas, e tu deverias fazer o mesmo. – Neguei com a cabeça, e ela olhou-me atenta.

- O que disse o Tarot? – Perguntou pela segunda vez.

- Disse algo com um amor puro, mas proibido. – Revirei os olhos.

Ela olhou-me preocupada e levantou-se de imediato.

- Luna, tu não te podes aproximar nunca mais de Romeo, mesmo que o odeies ou não.

- Isto são apenas superstições, Ashley, nada de mal irá acontecer. – Assegurei-lhe enquanto lhe abraçava, e fazia-lhe carinho no braço.

- Se os Hunters nos vissem agora, achas que nos expulsariam por estarmos a ser tão lamechas? – Perguntou entre uma gargalhada.

- Obviamente! – Respondi rindo.

Estava quase a sair do meu quarto, pois Ashley e Chase estavam á minha espera no andar de baixo, para irmos a uma festa do outro lado da cidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estava quase a sair do meu quarto, pois Ashley e Chase estavam á minha espera no andar de baixo, para irmos a uma festa do outro lado da cidade. Como era uma festa simples, estava vestida com umas calças de ganga, com umas botas militares pretas, e uma blusa fina de alças branca, que estava tapada pelo meu casaco preto de couro.

No entanto, parei quando ouvi um barulho que vinha do jardim. Olhei pela janela, porém não vi nada. Desci as escadas, e quando a Ashley ia reclamar, e interrompi-a.

- Não comeces. – Disse-lhe.

Ela revirou os olhos, e caminhou até o carro.

- Deixa-me adivinhar, vieste de novo por obrigação? – Perguntei com um sorriso.

- Sim. – Limitou-se a dizer Chase com um sorriso tão grande como o meu.

- Ótimo. – Respondi sarcástica enquanto revirava os olhos, e ele empurrou-me de leve com o ombro na brincadeira.

Quando entramos no carro, surgiu-me subitamente as recordações de Romeo, que tinha tocado neste mesmo volante. Olhei para Chase que estava a ligar o carro, e imaginei como seria a sua reação se este soubesse que um dos seus piores inimigos tinha entrado no seu precioso carro.

O meu nome não é JulietaOnde histórias criam vida. Descubra agora