Pela manhã, num belo dia das últimas semanas de aula do colégio Ripstick High School, em Nova Iorque, Rosalie Lilian Hale acordava, lentamente e mal-humorada - como sempre.
— Ótimo! - ironizou ela, ainda sonolenta. - Mais um dia acordando cedo pra ir direto para o inferno. - e resmungou, se levantando.
POV. ROSALIE
Passado o difícil momento de me levantar da cama, me apressei o quanto pude - antes que a coragem terminasse -, fui pro banheiro e tomei um banho breve. Depois disso troquei-me e, já que estava calor, coloquei uma roupa fresca, mas não muito diferente do usual.
Look Rosalie:
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Em seguida, arrumei minha cama, abri as janelas e desci para a cozinha. Estava na casa do meu pai - ele havia ganho a minha guarda, já que eu não tinha idade o suficiente para escolher quando aconteceu o processo.
Bem, na verdade, de toda forma, mesmo que pudesse ter escolhido, eu preferiria ficar com ele. Minha relação com a minha mãe não é das melhores - e ainda assim sou obrigada a ir para a casa dela aos finais de semana. Ao menos, posso fazer questão de voltar logo para cá, porque é insuportável ouvir aos resmungos dela:
"Você foi uma boba de ter se magoado pelo Royce e pelo que ele fez, Rosalie. Isso é comum, todo homem faz algo assim um dia! Mas, bem, você não puxou a mim mesmo, não é?"
Eu não gostava dela mesmo.
É claro que havia alguma afeição no fundo, mas era difícil de encontrar. Pra mim, meu pai era - além de meu pai - um bom amigo e minha avó havia sido como minha mãe e avó. Agora, no ensino médio, não consigo tempo o suficiente para visitá-la - já que ela mora no interior, um tanto longe de NY -, mas mantemos contato por telefone ou pelo computador, quando alguém a ajuda a acessar a chamada de vídeo. Ela quem cuidou de mim a maior parte da minha infância, então, seria horrível se eu não pudesse demonstrar meu amor ao menos algumas vezes no mês.
Por fim para aquela manhã antes da escola, tomei café, escovei novamente os dentes, despedi-me de meu pai e fui para a escola com a minha Lamborghini Urus branca.
Sim, meu pai havia me dado uma de presente, porque ele era o quê chamam de "bem de vida". Às vezes, penso que ele não tem mais ideia de onde gastar tanto dinheiro - chega a ser desnecessário.
A casa em que moramos mais parece uma mansão: cinco andares, piscina gigante nos fundos, salas de estar e de televisão, duas cozinhas, uma garagem com espaço para cinco carros, e por aí vai. As janelas eram quase todas de parede inteira. No quinto andar tínhamos um ambiente misto, como um local para festas ou entretenimento.
Não que eu ainda goste de me gabar disso, como um dia gostei, mas ele gosta. E bem, não é como se eu pudesse reclamar.
Assim, fui para a escola e chegando lá me sentei no banco de costume ao pátio e tirei da mochila meu livro de fantasia da vez. Comecei a ler, quando uma amiga minha chegou e sentou-se ao meu lado.
—Oi, Rose! – ela me deu um beijo na bochecha, bem-humorada demais.
—Oi, Charlotte. – eu disse, sem tirar os olhos do meu livro.
—Tá de mau-humor? - ela parecia me encarar, mas eu não a olhei de volta, então não havia como ter certeza.
—Vocês que estão com esse complexo agora, eu nunca fico tão chata quanto falam. - reclamei, rolando os olhos, - Até parece.
—Chata não, mas sempre fica de cara amarrada.
—Certo, Charlotte, eu acredito em você. - cedi, enfim, dispensando a conversa.
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Assim, do meu jeito.
FanfictionRosalie Lilian Hale, uma líder de torcida americana, completamente patricinha, amava pentelhar as pessoas com seus cabelos loiros, senso de moda e salto alto, por quanto tempo fosse contável. Parte desse comportamento se esmaeceu no dia em que Rosal...