O silêncio permaneceu por alguns segundos, no entanto, Alice tratou de quebrá-lo, com algumas meias palavras.
-Mãe, vou até o primeiro andar comprar um salgadinho, volto logo. - ela saía andando, quando uma outra voz feminina a fez parar -
-Com que dinheiro vai comprar? Pediu ao seu pai? - a mulher sorridente, agora se mostrava autoritária -
-Eu tenho dinheiro. - a baixinha deu de ombros e "mandou um beijo", gesticulando com a mão á frente da boca -
-Tem dez minutos. - ela avisou, sem alterar a voz. -
A garota apenas assentiu, de costas, andando pelo corredor.
-Alice, Alice. - Emmett sacudiu a cabeça negativamente, em meio á um riso de vergonha - Não se preocupe com ela, é meio temperamental. - eu reprimi a gargalhada, mostrando apenas um sorriso com uma curva de lábios. -
-Tudo bem, ela parece legal. Deve ser primeira impressão. - tentei apaziguar a culpa que ele mostrava -
-Tenho certeza, querida. - a mãe dele, Esme, sorria, passando os dedos por entre os fios soltos de meus cabelos, caídos nas costas. - Você é linda, Emmett ainda não tinha falado de você para nós. - ela sorriu, gentil e amavelmente -
Sorri, tentando demonstrar todo o amor que ela passava através do olhar.
-Obrigada, Senhora Cullen. - sorri e voltei o olhar para Emmett -
-Senhora não, por favor, dispense as formalidades. - Esme sorriu - Apenas Esme.
-Vou tentar, Esme. - ri e ela acompanhou -
Só me dei conta de que o homem alto de cabelos loiros, por sinal chamado Carlisle, pai de Emmett, estava conversando com um enfermeiro há minutos, quando desviei o olhar para o elevador atrás dele. A conversa parecia envolvente, então deduzi que conversavam há alguns minutos.
Logo, Esme voltou sua atenção para o marido, deixando Emmett e eu, á vontade para trocarmos algumas palavras.
-Tinha compromisso, não? - perguntei, lembrando do que ele havia dito mais cedo. -
-Tinha, precisava comprar umas decorações com meus pais e Alice, tudo para receber meu primo Jasper, que virá morar perto de casa. Íamos comprar tudo de uma vez, mas meu pai precisou vir atender uma paciente, assinar o papel de alta, eu acho. - ele falou, sem certeza nas últimas palavras. -
-Que coincidência, vim visitar minha quase cunhada. - dei ênfase no "quase". -
-O que ela tem?
-Está meio doente, eu acho que deve ser anemia ou algo parecido. Pelo que sei e conheço desse assunto, logo ela sai do time de líderes de torcida, porque essa história toda de ficar sem alimentação correta e balanceada não está certa. - percebi a preocupação na minha voz, e tentei corrigir. - Depois fica de cama e meu irmão chora as mágoas no cobertor... Comigo. - ri -
-Ah, as líderes sempre sofrem com isso. - ele revirou os olhos - Não que seja certo, é claro que não, mas bem que elas podiam se cuidar de vez em quando. - ele sorriu, e beijou o topo de minha cabeça. Estranhei. -
O silêncio ficou ali por alguns minutos, até que Carlisle sorrisse e olhasse para nós novamente.
-Rosalie, me desculpe a falta de atenção, quase não conversamos direito. - ele sorriu, gentilmente - Estou com uns pacientes para atender, mas qualquer dia passe lá em casa, quem sabe passamos uma tarde em família? - ele sorriu novamente, o sorriso brilhante, os olhos dourados, ofuscando a luz vinda da janela -
-Claro, obrigada pelo convite. - sorri -
-Não espere pelos convites de Emmett, ele esquece das coisas a cada minuto que passa. - eu ri - Vá mesmo que ele não a tenha chamado, a porta sempre estará aberta. - ele estendeu a mão num cumprimento, e eu retribuí. -
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Assim, do meu jeito.
Fiksi PenggemarRosalie Lilian Hale, uma líder de torcida americana, completamente patricinha, amava pentelhar as pessoas com seus cabelos loiros, senso de moda e salto alto, por quanto tempo fosse contável. Parte desse comportamento se esmaeceu no dia em que Rosal...