Capítulo 14 - That's OK! I guess...

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POV. ROSALIE

Passados trinta minutos desde que Emmett ligou com o então convite para essa tarde, me sentei em frente ao meu guarda roupas, e encarei a pilha de roupas amontoadas nas prateleiras do lado direito dele. Sem tanto ânimo para escolher uma roupa "adequada", abri a porta do lado esquerdo, lentamente. Por pouco, uma pilha de roupas não veio abaixo com o leve – leve mesmo – tremor que se fez do lado esquerdo para o direito, quando abri as portas.

—Certo, é hora de começar. – me levantei e levei a pilha de roupas desmontada para cima da minha cama, para iniciar. –

Mansão Cullen, 12h30min.

—Emmett, quer almoçar agora? – Esme subiu ao pé da escada, falando em um tom de voz um pouco mais alto do que de costume. –

—Sim, mãe! Vou descer, só um minuto. – Emmett avisou, na porta do quarto. –

Esme sorriu, satisfeita. Emmett sabia que não era a mãe quem costumava preparar as refeições de casa para a família, de semana, mas aos fins de semana e em dias de ocasiões especiais – como esse –, ela fazia questão de preparar um grande banquete com suas próprias mãos.

Dentro e alguns minutos, depois de terminar de arrumar o quarto, Emmett desceu para o almoço, conforme havia dito que faria. Ao chegar à sala de jantar, Emmett viu a grande mesa de vidro coberta por uma toalha branca com detalhes azuis, e vários refratários com porções diferentes decorando a mesa. Emmett se sentou o lugar que de costume ocupava, e esperou pelos pais.

Na cozinha, Carlisle e Esme terminavam de guardar a louça usada por ela na preparação das comidas, anteriormente. Numa ordem regrada, em que Carlisle guardava as coisas que Esme passava para ele, já secas, numa fila indiana de apenas duas pessoas, a cozinha foi de bagunçada, para limpa e organizada.

—Obrigada, meu bem. – Esme pousou o pano de prato sob a pia, com a mão esquerda, enquanto com a outra enlaçava o pescoço do marido, puxando-o para um beijo breve. –

—Não fiz mais do que deveria. – Carlisle sorriu, na pausa do beijo rápido, e depositou um beijo na testa da esposa, abraçando-a pela cintura. –

Depois do breve momento a dois, Esme e Carlisle se dirigiram à sala de jantar, onde a mesa posta e o filho mais velho, com o prato já feito, os esperavam.

Entre uma garfada e outra, quando metade do prato já se fazia vazio, Esme ergueu um olhar atento à Emmett.

—O que foi, mãe? – ele pousou o copo, antes na boca, na mesa novamente. –

—Estava lembrando... – ela deixou os talheres no prato, outra vez. – Você chamou Rose para vir aqui hoje, mais tarde? Ou se esqueceu?

—Não, não esqueci, mãe. Eu a chamei, ela disse que virá e ficou muito feliz com o convite. – Emmett sorriu, entusiasmando-se com o acontecimento que estaria por vir. –

—Que ótimo, filho! – Esme se animou, sorrindo, depois de bebericar o suco de maracujá no copo em suas mãos. –

—Você disse a ela sobre quinta-feira? – Carlisle ergueu o olhar, animado e carinhoso. –

—Ainda não. Achei melhor deixar para contarmos hoje, aqui mesmo. – Emmett se levantou, sorrindo, com prato e copo nas mãos. –

Passados alguns segundos, Carlisle percebeu que o filho ia à cozinha.

—Eu lavo a louça! – ele disse, num tom brincalhão, enquanto se levantava em direção à cozinha com seu prato e copo equilibrados com os da esposa, nas mãos. –

Assim, do meu jeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora