Capítulo 7 - What a doubt means in love, honey?

143 6 1
                                    


Eu sorri, enquanto ele enxugava as lágrimas caindo dos meus olhos. Ele parecia feliz em ter me consolado, mas eu, sinceramente, não conseguia pensar em nada.

—Obrigada, Emm. – eu dei um beijo na bochecha dele e sorri –

Emmett, Emmett. Mexe com tudo aqui dentro. Mas, será?

—Te deixo em casa ou você ainda vai passar em algum lugar antes? – ele levantou e me ajudou a fazer o mesmo, estendendo a mão e me puxando gentilmente. –

—Não, já vou pra casa direto. Meu irmão deve estar surtando se estiver levado a Bella pra casa e eu nem sei o que aconteceu com ela, preciso saber antes que ele ligue. – levantada, limpei a grama grudada na minha calça, quando ele fez o mesmo com a dele. –

—Tudo bem. – ele riu – Meu pai deve saber dela, mas se você preferir mesmo, vamos direto pra sua casa. Só que vamos ter que ir de a pé ou pegar um táxi. – ele foi andando, enquanto eu ia ao lado dele –.

Ele me abraçou, sem que eu me desse conta . Olhou para mim, como se pedisse permissão, com uma coisa chamada respeito, a qual eu nunca havia tido de Royce. Talvez seja um erro comparar uma pessoa como Emmett a ele. É um erro, definitivamente.

—Não se preocupe, ainda acham que namoramos. – eu sorri, brincando e ele sorriu também. –

—Me preocupo com o que você acha, podemos evitar, se preferir. – ele sorriu, sempre pensando no meu bem-estar, primeiro do que no dele. Diferente. Incrível. Entre muitas, duas palavras que o definiam.

—Emmett, não se preocupe tanto comigo, está bem? – eu sorri, tranquilizando-o. – Eu não me importo que me abrace assim. Até gosto.— sorri e ele sorriu de volta, demonstrando a pequena e complexa felicidade que aquele comentário simples o fez sentir. Talvez ele sentisse as borboletas no estômago tanto quanto eu.

—Sempre vou me preocupar com você, sabe disso. Não me canso de me preocupar, porque prefiro pecar pelo excesso. – ele me puxou pra perto, com o grande braço me rodeando por trás, até chegar com a mão à minha cintura, aonde a deixou enquanto andávamos, conforme eu havia permitido. –

Ele respeitava os meus limites. Será que era possível alguém ser tão bom assim?

—Você não existe, Emmett. – eu sorri e o olhei nos olhos –

—Eu pensava o mesmo de alguém como você, até sentir tudo o que sinto perto de você. Conclui que era simples complexo ao mesmo tempo, e inexplicavelmente possível. – os olhos azuis sorriram junto com os lábios e as covinhas que apareceram, suavemente, fizeram do rosto dele, um rosto de criança. –

Ele me deixava sem rumo, sem palavras, sem ter o que pensar ou dizer. Insuportavelmente único e perfeito. Mas, será mesmo?

Sorri, agradecendo. Juntei-me mais a ele, quebrando o espaço entre nossos corpos. Andamos juntos até a calçada que ficava do mesmo lado onde estávamos. Dali, ele fez questão de me levar até a porta de minha casa. Pegamos um táxi e após alguns minutos estávamos na porta.

—Obrigada, Emmett. – eu sorri e dei um beijo na bochecha dele, de despedida. –

—Não me agradeça, eu que agradeço por hoje. – ele sorriu e jogou um beijo, comigo já fora do carro –.

—Até depois. – acenei, subindo os degraus para a porta de entrada –.

—Até, Rose. – ele subiu o vidro do carro, que partiu logo em seguida. –

Assim, do meu jeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora