Eu sorri, enquanto ele enxugava as lágrimas caindo dos meus olhos. Ele parecia feliz em ter me consolado, mas eu, sinceramente, não conseguia pensar em nada.
—Obrigada, Emm. – eu dei um beijo na bochecha dele e sorri –
Emmett, Emmett. Mexe com tudo aqui dentro. Mas, será?
—Te deixo em casa ou você ainda vai passar em algum lugar antes? – ele levantou e me ajudou a fazer o mesmo, estendendo a mão e me puxando gentilmente. –
—Não, já vou pra casa direto. Meu irmão deve estar surtando se estiver levado a Bella pra casa e eu nem sei o que aconteceu com ela, preciso saber antes que ele ligue. – levantada, limpei a grama grudada na minha calça, quando ele fez o mesmo com a dele. –
—Tudo bem. – ele riu – Meu pai deve saber dela, mas se você preferir mesmo, vamos direto pra sua casa. Só que vamos ter que ir de a pé ou pegar um táxi. – ele foi andando, enquanto eu ia ao lado dele –.
Ele me abraçou, sem que eu me desse conta . Olhou para mim, como se pedisse permissão, com uma coisa chamada respeito, a qual eu nunca havia tido de Royce. Talvez seja um erro comparar uma pessoa como Emmett a ele. É um erro, definitivamente.
—Não se preocupe, ainda acham que namoramos. – eu sorri, brincando e ele sorriu também. –
—Me preocupo com o que você acha, podemos evitar, se preferir. – ele sorriu, sempre pensando no meu bem-estar, primeiro do que no dele. Diferente. Incrível. Entre muitas, duas palavras que o definiam. —
—Emmett, não se preocupe tanto comigo, está bem? – eu sorri, tranquilizando-o. – Eu não me importo que me abrace assim. Até gosto.— sorri e ele sorriu de volta, demonstrando a pequena e complexa felicidade que aquele comentário simples o fez sentir. Talvez ele sentisse as borboletas no estômago tanto quanto eu. —
—Sempre vou me preocupar com você, sabe disso. Não me canso de me preocupar, porque prefiro pecar pelo excesso. – ele me puxou pra perto, com o grande braço me rodeando por trás, até chegar com a mão à minha cintura, aonde a deixou enquanto andávamos, conforme eu havia permitido. –
Ele respeitava os meus limites. Será que era possível alguém ser tão bom assim?
—Você não existe, Emmett. – eu sorri e o olhei nos olhos –
—Eu pensava o mesmo de alguém como você, até sentir tudo o que sinto perto de você. Conclui que era simples complexo ao mesmo tempo, e inexplicavelmente possível. – os olhos azuis sorriram junto com os lábios e as covinhas que apareceram, suavemente, fizeram do rosto dele, um rosto de criança. –
Ele me deixava sem rumo, sem palavras, sem ter o que pensar ou dizer. Insuportavelmente único e perfeito. Mas, será mesmo?
Sorri, agradecendo. Juntei-me mais a ele, quebrando o espaço entre nossos corpos. Andamos juntos até a calçada que ficava do mesmo lado onde estávamos. Dali, ele fez questão de me levar até a porta de minha casa. Pegamos um táxi e após alguns minutos estávamos na porta.
—Obrigada, Emmett. – eu sorri e dei um beijo na bochecha dele, de despedida. –
—Não me agradeça, eu que agradeço por hoje. – ele sorriu e jogou um beijo, comigo já fora do carro –.
—Até depois. – acenei, subindo os degraus para a porta de entrada –.
—Até, Rose. – ele subiu o vidro do carro, que partiu logo em seguida. –
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Assim, do meu jeito.
FanfictionRosalie Lilian Hale, uma líder de torcida americana, completamente patricinha, amava pentelhar as pessoas com seus cabelos loiros, senso de moda e salto alto, por quanto tempo fosse contável. Parte desse comportamento se esmaeceu no dia em que Rosal...