Anonymous message

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A gente ama até sangrar
Até não dar mais pra aguentar
A gente ama até achar
o próximo pra amar
E a gente ama outra vez
E é tão certo dessa vez
Eu te amo até o tempo apagar tudo que você fez
Manu gavassi - Sozinha

Helena Blake

Já havia passado duas horas do Jungkook ter saído e nada dele aparecer por aquela porta. Meu coração batia forte pelo sentimento de ânsia, enquanto eu ficava andando de um lado para o outro atrás do sofá da sala.

Meus ouvidos detectaram o toque do celular de um dos meninos. Como alguém pode esquecer do celular? Fui até a mesa de centro onde o aparelho estava e deslizei o dedo pela tela do celular, abrindo a caixa de mensagens.

_"Helena, estou ferido, uma bala me atingiu e estou no porto marítimo de Seoul. Me ajude, rápido."_

Só podia ser o Jungkook!  Seja lá como foi que ele conseguiu esse número, não importa mais, ele está ferido. Deixei o celular onde tava e sai de casa. Chamei um táxi para o trajeto ser mais rápido. Eu não me preocupava muito com o dinheiro.

— Para onde quer deseja ir? — O motorista perguntou.

— Para o Porto Marítimo de Seoul, sabe onde é?

— Sei sim, mas o local está fechado a essa hora.

Eu pedi para que o motorista fosse mesmo assim, sei que poderia ser perigoso, mas era o Jungkook! Ele não ia me mandar ir pra tal lugar se não fosse urgente.

— Tenha uma boa noite, senhora. — Disse o taxista que abriu a porta do carro pra eu, deixando-me no local.

Eu suspirei fundo e fui até o portão de entrada que estava enferrujado pelo tempo. Com um pouco de força, eu consegui abri e entrei. Não havia muito iluminação, tinha medo de acabar tropeçando em algo. Eu poderia me arrepender, mas e o Kook?

— Não deveria estar aqui.

Ouvi uma voz familiar e quando viro para trás, recebo uma forte pancada na cabeça, me fazendo apagar totalmente.
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Acordei com alguns pingos de água caindo em meu rosto e uma dor de cabeça enorme vindo em seguida. Me levantei do chão que não era do Porto, olhei em volta e arregalei os olhos ao ver Taehyung sentado em uma cadeira com outros dois homens e o meu pai amarrado em uma cadeira todo ensanguentado.

— Bom dia, Bela Adormecida. — Falou Taehyung.

— Eu... Eu atirei em você, como é que... — Tento pensar de alguma forma como ele sobreviveu ao tiro dado.

— Tolinha. — Ele levantou a blusa mostrando que não havia nenhum ferimento. — A sorte é que eu estava usando um colete naquele dia, que me protegeu da bala.

— Me dê uma arma e deixe-me consertar esse erro. — Digo e ele me olha sem expressão.

— Quando você é Jungkook saíram daquele galpão, eu parei com a minha atuação de morto e liguei para o Jay.

— Você é mesmo um desgraçado. — Falo e ele ri em deboche.

— Mande adeus ao seu namorado.

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