Espero não incomodar

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Pov Hugo

Minha cabeça latejava, meu corpo todo doía, forçava abrir meus olhos, mas não conseguia, estava com muita preguiça, a ressaca era evidente em meu corpo, cenas da noite anterior passaram pela minha mente, Caroline e eu havíamos transado loucamente durante a madrugada, abrir olhos imediatamente esperando a ver com uma faca pronta para me matar e gritando que abusei dela aproveitando do seu porre, mas não só encontrei uma mulher dormindo serena, olhei por baixo do lençol branco e ambos estávamos nu, meu peito continha algumas mordidas leve e uns arranhados, aquela Caroline da noite passada jamais tinha visto, ela estava fogosa, envolvente e perturbadora, fechei os olhos com lembrança dela se deliciando com meu membro em sua boca, das mordidas em minhas coxas, do seu apertos em minha bunda, depois do que ouve com Suzana nunca mais quis saber de mulher em minha vida, só tinha uma foda, e depois benção e tchau, mas com Caroline era diferente, mesmo a mãe dela descobrir sobre o contrato, mesmo depois de ter a tido em minha cama, mesmo depois dela gritar que me odeia, não conseguia me afastar dela, porque com ela eu ficava mais sereno, mais calmo, e não conseguia afastar, o que fiz quando ela podia se livrar de mim, a obriguei e adiantei nosso casamento com um estalar de dedos, tudo para impedir sua partida e distanciamento de mim.

Ela abriu os olhos, e fechei os meus imediatamente, fingindo estar dormindo, vi ela se remexer na cama e ficou desinquieta, senti ela tentando se levantar e ouvi sua voz assustada.

-Meu Deus o que é isso, o que aconteceu aqui? Ai minha cabeça.

Ela então não se lembrava do ocorrido, senti um arranco em mim

-Acorda Hugo, anda Hugo

-Que foi Caroline?

A olhei e elas estava enrolada em um lençol, e me olhava meio rubra

-Vou te perguntar uma vez Hugo, nós transamos?

-Não lembro

Menti cara dura, mas se ela não lembrava por que teria que afirmar, não queria ouvir atrocidade e lamúria de mulher de ressaca e pela manhã, ela me olhava incrédula.

-Como não Hugo, acordei nua, marcada, e você está com seu peito todo marcado, você está nu?

Essa última parte ela sussurrou, puxei o lençol vendo ela ficar vermelha vendo toda minha nudez em cima da cama

-Se cobre- ela disse com o rosto abaixado

-Já te disse uma vez Caroline é só um pinto e ele não morde, a não ser que você queira- pisquei para ela e fui até o banheiro sem me importar de pegar algo para cobrir do quadril para baixo.

Escutei seu suspiro e fui tomar banho, era perceptível sua aflição, fiquei mais ou menos uns vinte minutos no banheiro, saindo de lá com uma calça moletom preta, e um agasalho branco grosso, ela ainda estava sentada na cama de pernas cruzadas e pensativa, ela percebeu minha presença e me olhou, seus olhos delatavam que ela chorou

-A gente pelo menos se cuidou Hugo, não quero uma surpresa no meu próximo ciclo.

Sabia que não, mas como iria falar que não, se mentir dizendo que não sabia se tinha transado com ela, mentir só fazia virar um a bola de neve, nunca era a melhor solução e estava comprovando isso desde quando conheci a bela de olhos castanhos- esverdeados.

-Caroline nem lembro de termos transado, se você não se lembra porque eu tenho que lembrar?

- Porque sou fraca para bebida e você sabe disso, e você não estava tão ruim a ponto de esquecer Hugo.

- Mas não lembro sinto muito, mas tome pílula, só por segurança, pois no lixo do banheiro não há nenhum preservativo usado, sim, eu olhei par ver se sua suspeita érea concreta.

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