Não mesmo

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POV. Caroline

O choque ainda era visível no rosto de Hugo, mas não iria ceder, para esse casamento sair teria que ser ao meu modo de ver, pensar e agir, simples assim.

-Quais tipos de regras Caroline?

-As quais serão para uma boa convivência, creio que irei ter que morar aqui!

-Sim, é o correto já que será minha esposa, seria estranho nos casarmos e cada um vivesse em sua casa, nem os casais mais modernos vivem assim.

-Concordo, contudo vamos iniciar um tour pela sua casa, antes de iniciar nossa reunião.

Vi ele rir um pouco, assentindo em seguida, nos levantamos, o apartamento era muito lindo, tinha dois andares, era todo branco e cada cômodo, tinha uma parede de destaque, na parte de baixo consistia em uma sala de televisão, e uma de jantar, um banheiro, uma cozinha, e uma pequena biblioteca, no segundar andar tinha três quartos, todos com suítes e o quarto principal no caso o dele tinha uma varanda, estranhei um homem solteiro morar em um apartamento tão grande, com certeza maior que minha casa.

-Porquê três quartos?

-Quando mais novo davas muitas festas, mais conhecida como party adrenalina, então sempre algum amigo dormia em casa, mas hoje não acontecem com frequência.

-Perfeito, seria a primeira coisa que teríamos que resolver-Vi ele erguer uma sobrancelha, mas não disse nada

-Me empreste um papel e uma caneta, por favor - Ele foi até um lugar em sua sala, em seu móvel, e pegou o que pedi, me entregando.

-Então Hugo vamos decidir tudo hoje, já que disse que o casamento seria por contrato, teremos que colocar o que esperamos ao decorrer do tempo, certo? Me fale o que pensou, assim farei um rascunho, para avaliarmos item por item.

-Bom, o a primeira clausula deve ser a de confidencialidade, acho que nem eu quanto você quer que isso saía daqui.

-Deus me livre seria uma humilhação, um desgosto a minha mãe, e um escândalo para você-Anotei aquilo-Continue, que vou anotando.

-Bom o que estamos decidindo aqui, o advogado redirá e assinaremos, aí sim marcaremos uma data para ser o casamento, o contrato será para ambos, não ter que passar por sustos futuros, uma proteção, te darei uma empresa, o tratamento de sua mãe, e o que você e Julieta precisarem

-Já disse que não quero nada, apenas o tratamento de minha mãe, é o suficiente, não quero nada que venha de você, não quero ter obrigações com você, a salvação de minha mãe, já é um fardo muito grande, mas estou pagando um preço muito alto, então estaremos kits.

-Contudo,  te darei uma pensão mensalmente para cobrir seus gastos de sua família e seus, terá que parar de trabalhar.

-Impossível, quero ser uma grande economista.

-Mas uma dama da sociedade fica em casa, a espera de seu marido, no caso eu, que em breve será o presidente da Coopercol.

Aquilo parecia uma reunião de negócios, o que me fazia me sentir ainda mais suja, mas Deus conhece meu coração, só quero minha mãe saudável, ela é jovem ainda para nos deixar, teria que abrir mão de meu sonho por um tempo, só quero minha mãe saudável, isso seria um pecado? Com certeza que sim, mas não me importo de ir ao inferno, sabendo que ela ainda teria uns bons cinquenta anos comigo e a Ju.

-Justo, quanto seria essa pensão?

-Creio que cem mil reais mensalmente, é o suficiente-Arregalei os olhos

-Está louco isso é muito

-Não é, como você não quer uma empresa futuramente, como dizem vocês pobres, fazer um pé de meia enquanto estivermos casados

Casamento por contrato ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora