Plano de saúde

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Pov Caroline

" O telefone que você ligou no momento se encontra fora de aérea ou desligado, por favor tente novamente mais tarde"

Era a quinta vez que ouvia a mesma voz irritante da secretaria eletrônica, reviro os olhos, a hora que mais precisava daquela vadia ruiva, ela não me atendia, ah Lindsay você me paga, andava de um lado para o outro, com a ponta da unha de meu indicador na boca a roendo, queria impressionar Hugo, mas o que eu iria fazer? Sempre fui uma pata choca, parei de uma vez no meio do quarto.

-Respira, fica calma Caroline, você consegue- Conversava comigo mesma, como se fosse uma louca, mas era uma mania que tinha desde pequena, sempre conversando comigo mesma, e sempre achava uma solução.

-Como irei fazer tudo, pense Carol, deixa de ser burra- Falava enrolando meus cabelos em um coque

-Pensar em quê? - Olhei para trás vendo Hugo me olhando como se fosse um bicho de sete cabeças

-Só estava pensando, tenho essa mania de idiota.

Ele riu e fazendo sinal de negação em um balançar com a cabeça

-Estou adorando perceber coisas em você que nunca tinha notado Carol.

O olhei digamos que admirada, estávamos a cada dia convivendo melhor, ele caminhou em minha direção devagar de mais, e estava louca que ele se aproximasse logo, era como se o quarto estivesse maior, com quilômetros de distância entre nós dois, ele se aproximou de mim, suas mãos grandes e finas me puxaram de encontro ao seu corpo fazendo com que nossos quadris se encontrassem, fechei os olhos quando seus lábios se encontraram aos meus, o beijo começou de forma bruta, sua mão foi para minha nuca, desfazendo o coque que havia feito menos de cinco minutos atrás, caindo até o meio de minhas costas, me arrepiei quando sua língua sem pudor algum entrou dentro de minha boca, naquele momento acreditei fielmente nas palavras de meu pai, ele falava que nós seres humanos tínhamos linhas invisíveis na lateral do nosso corpo e quando nossa outra metade era encontrada essas linhas se emendavam e nada era capaz de destruir, de tão forte que era, ele falava isso porque amava minha mãe, era a forma de dizer que sempre seria dela, e sentia isso agora pelo o Hugo, eu sempre seria dele, o beijo foi ficando calmo, a falta de ar foi se fazendo presente, meus pulmão já implorava por ar, mas não queria parar aquele momento, não agora que nós dois estávamos tão perto de ter sentimentos mútuos um pelo outro, ele me deu um selinho e abrir os olhos encarando os seus, eles estavam mais azuis do que nunca, um azul eletrizante, ele riu da minha expressão de desgosto, não queria que ele separasse de mim, queria mais daquele beijo que estava cheio de ternura, ele se aproximou novamente e imediatamente fechei os olhos quando senti uma mordida de leve em minha orelha, e seu arfar quente.

-Você é totalmente beijável Caroline

Porque ele tinha que ser tão filho da puta e usar esse tom sexy e baixo em meu ouvido, sua voz passou por todo meu corpo me causando sensações jamais sentidas por mim.

Céus, aquele homem exalava sexo, se tivesse um órgão masculino com certeza já estaria duro, pois me sentia molhada.

Deus, ele era a personificação da perfeição.

-Então me beija Hugo, por favor- Sei que implorei, mas necessitava de seus toques, de seu corpo, transamos no máximo umas cinco vezes nesses três meses juntos, e já fazia um tempo que não nos envolvíamos sexualmente, e com certeza precisava, estava pegando fogo, me assustei quando sua boca colou novamente na minha, mas dessa vez me empurrando contra a parede, me presando na mesma, sua língua trabalhava junto com a minha, sua mão descia pela lateral de meu corpo, apertando minha barriga, coxas, levando até a bunda fazendo uma pressão ali, gemi contra sua boca, quando o mesmo se roçou em mim, ele estava ficando animado, nada mal, abriria as pernas para ele ali, sem prensar duas vezes.

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