Pov Caroline
Saímos da casa com muitas pessoas jogando arroz em nós, um carro preto e luxuoso nos esperava, não entendia muito de carro, mas parecia ser uma BMW X6, Um empregado da casa colocou a minha mala e a de Hugo no porta malas, ele se virou abraçando a mãe e o pai, que logo me abraçaram também, estava me sentindo suja por enganá-los daquela forma tão descarada, queria ter um abraço de minha mãe também me dizendo que iria ficar tudo bem, mas isso era impossível , ela não me queria mais como filha, Hugo abriu a porta do passageiro para mim e entrei logo passando o cinto, ele estrou fez o mesmo , buzinou dando partida no carro, soltei todo ar que prendia e tirei aquele sorriso de meu rosto que era mais falso que uma nota de três reais.
-Para onde vamos? – Perguntei sem olhá-lo e fui ríspida, não quero nenhum tipo de contato com ele que não seja em público, nós passamos a linha do limite sim, mas tinha que parar por ali.
-Canadá- Ele respondeu simples, como se dissesse que iriamos ali no Rio de Janeiro que não era tão longe de São Paulo, mas fiquei surpresa, pois desde pequena sempre quis ver a neve, fazer anjos com meu corpo, boneco de neve, fiar em frente a uma lareira com uma boa xícara de chocolate quente, tentar andar de snowboard, sorrir pequeno, e me arrependi quando vi que ele me observava com um sorriso pequeno nos lábios também
-Não quero morrer, se importa de olhar a estrada?
-Desculpe- Ele balançou a cabeça e voltou a prestar atenção no trajeto de sua casa ao aeroporto internacional, as vezes me olhava rapidamente e encarava a estrada novamente e foi assim durante uns quarenta minutos quando chegamos ao estacionamento ele deixou o carro lá, onde ficaria até voltarmos, e foi o que não perguntei a ele,quantos dias iriamos ficar, ele me deu a mão, pensei em puxar, mas fora de casa eu era a senhora Bertolazzi, suspirei ele me olhou e nada me disse, só foi fazer nosso check- in, enquanto olhava uma revista para me distraí no voo, foi ai que deixei as revistas de minha mão cair, eu iria VOAR? Eu nunca voei, e fiquei com um pouco de medo, comecei a soar frio, e minhas mãos tremer, ele não pode fazer isso comigo, Hugo olhou para onde estava e deve ter visto minha cara de tacho, pois uniu minha sobrancelha e deixou a fila e veio em minha direção em passos largos. Ele pegou minha mão e me olhou.
-Caroline você está gelada, o que você tem?
-Hugo- Minha voz não saia, ele me levou até as poltronas disponíveis e me fez sentar, ele me olhava demonstrando uma certa preocupação
-Carol me fale que você tem?
-Hugo eu nunca voei, e estou com medo, e se aquela coisa cair, ai meu Deus eu não sei nadar
coloquei a mão nma boca, pensando nessa possibilidade, vi ele fazendo cara de riso, mas se conteve, pigarreando
-Caroline acredite vai ser uma experiência incrível, mas não precisa ter medo, acho que Deus não mataria recém-casados como nós- Ele falou divertido e dei um tapa em seu ombro rindo, vemos um clique em nossa direção e olhamos, ele bufou e me deu a mão.
-Com certeza é para revista de economia e empresariais, somos a novidade do momento.
Disse sarcástico e voltamos para a fila do check- in e ele me pôs a frente dele me abraçando fazendo meu corpo se chocar contra o seu, apenas repousei minha cabeça em seu ombro e me permitir relaxar estava tensa por causa do meu primeiro voo.
Fomos para perto do portão de embarque e estava aguardando nosso chamado
-Quantas horas de viagem? - Perguntei com medo da resposta
-Deixe me ver São Paulo para Toronto, em torno de dez horas e cinquenta e cinco minutos e teremos uma escala para nosso destino final que é de Toronto a Vancouver mais umas cinco horas
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Casamento por contrato ✓
Fiksi PenggemarAté onde uma ambição de uma pessoa pode chegar? Quanto um amor pode suportar? Hugo Bertolazzi, será capaz de fazer qualquer um de escada para alcançar seus objetivos? Caroline suportará até quando ser uma marionete em suas mãos? Case-se comigo...