TRINTA E OITO.

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Desculpem qualquer erro!

x.

Sou livre como um pássaro.

SEXTA-FEIRA, 9:02 AM.

Meu telefone toca incessante.

Liam Payne ousa me ligar antes do meio dia, ele me odeia ou o quê?

—Oi... – Sequer abro o olho, apenas falo com a voz pesada.

—William, acorda!

—Só mais dois minutos e eu ponho o uniforme, tá?

—WILL! – Seu berro me desperta.

—Geografia no primeiro e segundo período, química, história e liberdade. O que foi? – Vejo no relógio em cima do criado mudo a hora e pego o telefone, sentando na cama, despertado, enfim.

—Eu fui intimado para depor hoje. Zayn também.

—É sério?

—É. Está com medo?

—Não. – Dou de ombros. – Sei que a justiça vai ser feita. Simon vai ser preso eternamente e eu vou ficar com o Harry no mesmo período de tempo. – Sorrio.

Ouço Liam gargalhar do outro lado.

—Você é demais. Podemos ir no carro do Zayn para a delegacia.

—Tá. Vem pra cá.

—Tá, te vejo mais tarde.

Desligo.

Percebo que Harry não está na cama.

—Sun?! – Chamo por ele.

Vejo que em cima do puff, está uma bandeja cheia de comida, e um recado, perto de um girassol.

"Bom dia. Você estava lindo enquanto dormia. É uma pena não poder te beijar com você estando acordado, porém deixei isso pra você. Come tudo, e lembre-se que te amo.

H."

Ele sempre pensa em tudo.

×

Já é tarde. Decido sair para tomar um ar e, talvez, um café.

Lauren não voltou para casa, mas me disse que estava fazendo alguma coisa com uma garota latina que conheceu. Resolvi não entrar em detalhes, ainda.

Pego o carro para ir ao centro de Londres e fazer algo, de fato, interessante.

Quando paro no sinal vermelho, vejo que meu rosto está em um outdoor. É uma das fotos em que tirei para a YSL, e que ficou maravilhoso.

O GPS me leva á uma cafeteria bem no coração de Londres, perto do Big Bang.

Peço um café expresso e olho a cidade através do vidro.

O lugar não está muito cheio.

Olho em volta para checar mais uma vez o clima do lado de fora e a reação das pessoas. Eu sou um artista, e artistas costumam, estranhamente olhar as coisas a sua volta. Quer dizer, eu quero saber o que as pessoas pensam, a arte expira emoção e não só as emoções do artista. A graça é captar o que o público sente.

E é isso o que faço.

Avisto cabelos loiros sentados em uma mesa relativamente longe da minha.

—Evan? – Sussurro, forçando a vista para ter certeza de que é ele. – Evan! Hawkins. – Aumento o tom, chamando a sua atenção, enfim.

—Tomlinson, hey.

Scandal • L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora