Chegueeeei gente... Mesmo vcs não batendo nossa meta de votos, cá estou eu...
E que comece a nossa MARATONA!
Começamos hoje, então... 1/5
Não se esqueçam de votar muuuuuuito e comentar tudooo o que vocês acharem... Até amanhã, eihn!
XOXO😘-Sim... Quer dizer, claro professor.- Eu concordei com um pequeno sorriso nos lábios.
-Eu sabia que poderia contar com você. Eu te aviso quando forem marcadas as reuniões.- Ele finalizou pegando suas coisas e saindo totalmente contente. Por quê eu concordava com esse tipo de coisa? Eu havia acabado de me jogar aos lobos. Minha deusa interior parecia gostar de automutilação. Era a única explicação.
Mais tarde, naquele mesmo longo dia, era eu quem precisava de álcool. Pobre Mel, eu finalmente à entendia. A solução mais fácil e cabível naquele momento era sair para beber. Talvez não fosse a mais responsável, mas eu preferi ignorar esse pensamento, deixando-o de lado.
Tomei um banho que fez meu corpo relaxar, coloquei apenas um jeans e uma blusa soltinha e confortável, amarrei meus cabelos, ondulados e úmidos pelo recente banho, peguei apenas o necessário e chamei um táxi. Eu queria estar sozinha, eu precisava de um tempo sem ter que resolver problemas alheios e sem ter que abraçar o mundo para cuida-lo.
Pedi que o táxi me levasse a um bar próximo e assim ele o fez. Quando chegamos eu me sentei no balcão.-Você já escolheu o que vai beber?-Uma garçonete com os seios quase transbordando através de seu decote, perguntou.
-Acho que vou querer algo forte... Eu diria que forte o suficiente para me fazer esquecer o dia horrível que tive. Acha que consegue?!-Eu conclui quase implorando para que ela tivesse uma bebida com tamanho poder.
-Deixa comigo, princesa- Ela disse com um sorriso malicioso e irônico, como quem está acostumado com esse discurso.
-Problemas no amor?!-Ela continuou enquanto despejava duas diferentes bebidas ao mesmo tempo em um pequeno copo.-Quem me dera. Se fossem problemas com o coração eu apenas o teria que ignorar. Mas são problemas reais que eu tenho que resolver.- Eu disse e nesse mesmo momento ela havia terminado de preparar a bebida e me encarava como quem me encorajava a beber. Eu a olhei e desviei o olhar para aquela bebida. Arrependimento. Eu o sentiria amanhã, mas por hoje...
Alguns copos depois, e com alguns eu quero dizer muitos, porque eu sequer conseguia me lembrar quantos foram. A única coisa que eu pensava naquele momento era no gosto da bebida, que tinha um gosto de morango, morangos extremamente doces agradáveis, isso claro, após o ardor do álcool que queimava em minha garganta a cada copo virado. Tudo parecia mais fácil, naquele momento e o mundo bem mais feliz.
-Olha só quem está por aqui.- Uma voz familiar disse próximo à mim. Eu me lembro de conhecer aquela voz. Mas estava bêbada demais para me lembrar à quem ela pertencia.
Guilherme. Fôra o rosto que eu vi ao me virar e, ele nesse momento já estava se sentando. Tarde demais. E eu nem queria reclamar. Não sei se era o álcool, mas ele me parecia tão agradável aquela noite. Ele estava com uma camisa clara e chamava a garçonete, enquanto desabotoava os botões dos punhos de sua camisa.
-Guilheeerme! Como vai?-Eu o cumprimentei animada. E em resposta recebi um olhar perdido e desconfiado, ao que parecia, pela minha forma de tratá-lo.
-Quantas doses você a serviu, Nick?!- Ele perguntou assustado, para a garçonete peituda.
-Mais de dez com certeza, Gui.-Ela disse como quem caçoasse ou achasse engraçado o meu estado. E eu apenas os encarava. Eles pareciam tão íntimos que eu fiquei curiosa. Apoiei meus cotovelos no balcão e ao que parecia ele estava mais distante do que minha perspectiva me mostrara o que me fez cambalear pela falta de apoio. E os dois se viraram rapidamente e ao perceber o que havia ocorrido, se perderam em meios às gargalhadas.
-Bom, acho que é a minha hora gente.- Eu disse me preparando para levantar. Eles pareciam um casal tão lindo e eu não atrapalharia o amor deles. Álcool. Acho que tinha muito álcool no meu corpo. Cambaleei um pouco ao tentar me levantar, mas me sentei e resolvi tentar de novo. Guilherme virou rapidamente sua bebida e veio me apoiar em seus ombros.
-Vamos, eu te ajudo-Ele disse
-Não, não precisa eu consigo chegar até em casa.- Eu disse com um pouco de dificuldade. Eu estava falando um trava-línguas?! Porque parecia tão difícil aquela frase?!
-Claro que consegue.- Ele disse e continuou a me apoiar me levando rumo à saída.
-Ei, você vai deixar o amor da sua vida desacompanhada em um bar?!- Eu disse o encorajando a voltar para sua namorada, a garçonete.
-Quem?! Nick?! Claro, bom o amor da minha vida vai ficar por lá hoje.- Ele disse parecendo achar graça do meu comentário. Não entendi o porque.
Ele então me apoiou na porta do carro e usou o seu corpo como contrapeso para me manter de pé, enquanto buscava por alguma coisa nos bolsos de sua calça. Eu não havia reparado o quão cheiroso ele estava. Seu perfume que se misturava ao cheiro de loção pós banho. Aproximei-me de seu pescoço e inspirei fundo aquele cheiro. Era bom. Então toquei sua barba.
-O que você está fazendo?- Ele perguntou me olhando duvidoso pelo ato.
-Sua barba é macia.- Eu disse acariciando os pelos que cobriam seu maxilar. Ele não pareceu aceitar o gesto, mas também não recuou. Apenas permaneceu. -Eu gosto do seu cheiro- Eu disse sem pensar. Aliás, eu não estava conseguindo raciocinar qualquer coisa, naquele momento por conta do álcool.
-Gosta?!- Ele disse um pouco mais próximo.
-Também gostei do nosso beijo- Eu disse não respondendo sua pergunta. Coloquei minha outra mão sobre o seu rosto e continuei a carícia. -Porque a gente não se beija agora?!- Eu o queria beijar naquele momento e nada parecia estar errado então, porque não?!
-Você vai me odiar amanhã, mas que se fod...- Ele disse e me beijou. Era um beijo voraz e cheio de desejo. Sua mão viajou por minha costas, me trazendo mais para si, enquanto a outra entrelaçou meus cabelos e descansou em minha nuca. Mas havia uma coisa diferente de nosso último beijo. Agora os lábios deles tinham cheiro de álcool e o beijo gosto de morango. Era doce e alcoólico. Involuntariamente gemi baixinho em seus lábios pela sensação de estar estar virando outra bebida em meio ao beijo, isso porque tal como a bebida assim que eu virava, me deixava meio alucinada por segundos, era a sensação de beija-lo. Em meio ao beijo, nossas línguas conversavam e a língua dele parecia convidar a minha para um outro drink.
Permanecemos nos beijando e trocando carícias por um bom tempo, até que o senti se afastar rapidamente e abruptamente parar o beijo.
-Vamos. Antes que eu perca o controle.- Ele disse ofegante e abrindo a porta do carro para que eu entrasse. Eu ainda o encarei por um tempo antes de entrar e assim o fiz. Entrei e o mesmo bateu à porta antes de também entrar. O acompanhei dar a volta para o seu lado e assim que o fez, deu à partida.

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O IMPROVÁVEL AMOR
Teen FictionSINOPSE Serena é uma garota que não faz parte dos padrões de corpo e beleza sociais. Ela tem seu mundo restrito aos estudos e a Mel. Sua melhor amiga desde sempre e totalmente o oposto de Serena. O mundo de Serena é totalmente monótono. Até ele...