XVI

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CHEGUEEEEEEI.💥
Atrasada como sempre mais cheguei!😂
Então, cá estamos nós para mais uma MARATONA que começaremos hoje com o 1/5. Me contem tuuuuuudo o que vocês estão achando...
Não se esqueçam de votar muuuuuito e comentar tuuuudo o que vocês acharem... Quem sabe não vem um HOT🔥, por aí no próximo capítulo. Deixo no ar... Até amanhã!😂
APROVEITEM!
XOXO😘

O segui silenciosamente e sua passada era cada vez mais longa e lépida. Assim que o vi entrar vestiário à dentro perdi covardemente a coragem. Resolvi esperar um instante até que conseguisse recuperar. Após alguns longos minutos, escutei um enorme estrondo vindo do banheiro. Prontamente abri a porta e me deparei com milhares de estilhaços de algo que parece vidro, por todo o chão e sobre a bancada da pia. Olhei ao redor. Era o espelho. Guilherme estava com o corpo apoiado no lavatório e o rosto abaixado, ele respirava ofegantemente. Ele havia partido o espelho. Direcionar meu olhar para seus punhos e os mesmos estava cobertos de sangue e com cacos superficialmente perfurando-os.

Me aproximei de Guilherme suavemente.

-Ei.- Eu disse em tom baixo e tocando levemente suas costas. Ele levantou em um movimento rápido e se afastando me encarou.

-O que?- Eu disse pensando alto e o olhando incrédula. O que eu havia feito?

-Eu quero ficar sozinho, Serena.- Ele disse com um tom arrogante.

-Não,você ficou sozinho e olha o estrago que fez? Aliás não consigo te entender. Por que você é assim tão violento? Por que tanta ignorância?- Eu disse enquanto o via franzir cenho. Semicerrei os olhos e o encarei esperando por uma resposta.

-Eu sou ignorante? Eu sou violento? Você veio me ofender?- Ele disse se aproximando mais a cada fala.

-Saia!- Ele esbravejou. Eu o encarei. E apenas sai daquele banheiro. Já do lado de fora me direcionei a enfermaria e chegando lá, eu não podia dizer o que havia acontecido, ou ele seria expulso, então entrei rápido e silenciosamente e como eu imaginei, essa vazio, já que todos estavam nas quadras para prestar atendimento se necessário. Peguei uma caixa que tinha como título "Primeiros Socorros" e sai. Olhei ao meu redor e não vendo ninguém, entrei rapidamente no vestiário e tranquei a porta. Eu não podia correr o risco de ser pega aqui com ele, eu estaria encrencada antes que pudesse me explicar.

GUILHERME

A vi sair e não acreditei. Eu não acreditava que ela sairia se eu mandasse. Pensei que ela iria ficar, afinal, ela havia me seguido até aqui.

-Droga.- Praguejei enfurecido e soquei novamente o lavatório, não me importando com o sangue tampouco com os cacos em minhas mãos e ao meu redor.

Permaneci ali, naquela mesma posição por um tempo, até que ouvi a porta ser aberta e fechada com certa brutalidade e me virei para ver o quão encrencado eu estava, de acordo com a pessoa que ali estaria. À perplexidade tomou conta do meu cenho. Era ela. Ela havia voltado e carregava uma caixa desajeitadamente e seus braços.

-Sente-se ali.- Ela disse de forma simples apontando para um banco que havia encostado em uma das paredes daquele vestiário. Eu não respondi e apenas fiz o que ela havia pedido. Me sentei, ela colocou a caixa ao meu lado, se abaixou ficando de joelhos em minha frente e começou a tratar de meus machucados, com uma enorme vergonha e receio, mas ela os fez parecendo ignorar esse sentimento. Mas ainda me era perceptível. Vez ou outra eu gemia de dor. E ela apenas parava e me olhava com receio e com um olhar que se desculpava.
A vi titubear quando sua atenção fora direcionada a meu tórax, que não tivera sido ferido em minha briga com o novato, mas ficou com pequenos cortes quando o espelho estourou com meus socos. Ela me encarou como se pedisse permissão e eu apenas assenti. Ela deslizou suas mãos pequenas para a região do meu abdômen e a vi corar. Sua respiração se entrecortou, mas ela novamente retomou seu autocontrole e continuou os curativos. Eu continuei a encarar, também tentando retomar minha concentração, já que não estamos em posições muito agradáveis e meus pensamentos não mais eram puros. Assim que ela terminou eu já não está mais sentindo tanta dor e todo o sangue que estava espalhado por meu rosto e braços, estava limpo. A única coisa que ainda entregava que eu havia distribuído alguns socos era meu shorts de uniforme que estava repleto de chuviscos de sangue, agora secos.

Ela se levantou e foi lavar as mãos na torneira da outra pia que havia ali. Eu a segui. Ela secava suas mãos, quando eu me aproximei por trás.

-Obrigado!- Eu sussurrei sinceramente.

-Não foi nada.- Ela disse docemente dando de ombros.

Me aproximei um pouco mais e ela se virou. Ela suspirou e dessa vez foi como se um alívio enorme a tomasse.

-Você me deixou preocupada.- Ela confessou de forma gentil, mas logo que percebeu seu ato involuntário desviou o olhar e eu pude notar um enorme rubor em suas bochechas. Ela estava linda. Finalmente terminei de me aproximar e estávamos à uma distância mínima. Com uma das mãos coloquei delicadamente alguns fios que escapavam para o seu rosto, atrás de sua orelha e virei seu queixo a fazendo me olhar.

-Me diz o que você tem? Eu sequer mereço você.- Eu disse sinceramente. Eu não estava apaixonado, nem me declarando. Eu apenas queria entender o que ela tanto tinha que me prendia dessa forma a ela. Ela não fazia o meu tipo. Ou tipo que eu achei que me agradasse, porque depois dela eu já nem sei mais. Mas havia alguma coisa que me prendia através daquele olhar. Eu não conseguia o desvendar, era uma total incógnita. Eu não a conseguia enxergar por inteiro. Não sei se ela havia me enfeitiçado, se era um elixir, mas que eu à queria cada vez mais quando olhava para aqueles olhos, eu queria. Vi seus lábios se entreabrirem e sua língua singelamente os umedecer.

-Eu...eu não sei.- Ela gaguejava insegura.

Antes que eu pudesse pensar em algo mais sensato, à beijei. E fôra um beijo calmo, eu à agradecia naquele beijo. Ela subiu uma de suas mãos e a colocou na minha nuca e forçou o beijo aumentando a intensidade.

SERENA

Guilherme me beijou, e no início fôra um beijo calmo. Mas eu queria mais. Eu estava sedenta. Coloquei a mão em sua nuca e forcei o beijo. Ele entendeu o que eu estava querendo e também aumentou a velocidade do beijo. Ele envolveu um de seus braços em minha cintura e o outro descansou em meu quadril. A velocidade de nosso beijo se intensificava a cada momento. Por falta de ar cessamos o beijo e ele mordeu meu lábio inferior o sugando em seguida. Nos encaramos por um instante com as testas coladas e antes que nossas respirações voltassem ao normal ele reiniciou o beijo com destreza. Sua língua viajou por entre meus lábios e eu a chupei, ao ponto que minhas unhas arranhavam suas costas. Ele gemeu em meus lábios e o senti enrijecer através dos shorts finos que ele usava. Ele avançou com uma de suas mãos por baixo de minha blusa e quando chegou aos meus seios ele soltou meus lábios de supetão e me encarou incrédulo com uma luxuria que escureceu totalmente o azul de seus olhos. Eu estava sem sutiã e ele percebeu. Eu estava tão em chamas que a vergonha não mais estava em mim. Ele voltou ao beijo tão abruptamente que eu estava desajeitada, até reencontrar seu ritmo. Ele rosnava de prazer em meio ao beijo. Ele desceu os beijos para o meu pescoço e foi a minha vez de soltar um gemido rouco. Ele distribuiu vários chupões ali naquela região e voltou com suas mãos para meus seios onde começou uma série de carícias me deixando cada vez mais extasiada.

O IMPROVÁVEL AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora