XIV

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Gente do ceeeeeeu... Quase que não chego, eihn?! Ficaram anciosos?! Demorei porque estava sem internet, mas agora estou com internet de novo, então volteeeei... Nossa MARATONA ainda está de pé e aqui vai nosso 4/5...
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XOXO😘

GUILHERME

Eu estava furioso. Não que eu gostasse dela, ou sentisse algo por ela. Claro que não! Até porquê ela nem era o tipo de mulher que costumava me atrair. Seu corpo não de desagradava, de forma alguma. Aliás, ultimamente eu venho sentindo meu membro sempre rígido quando ela se aproxima. Eu realmente não sei o que está acontecendo e o mesmo acontece quando eu a vejo com aquele novatinho. Raiva. É só o que eu sinto. Isso e a vontade de socar a cara dele e a afastar.

Hoje pela manhã, o tal novato levou um copo de alguma bebida eu acredito ser café e ficou fazendo inúmeras brincadeiras desnecessárias, e tudo bem. Não era da minha conta. Mas um incomodo enorme encheu meu peito quando ele a beijou no rosto e ela ficou totalmente sorridente e adorando o gesto. Eu não conseguia desviar meu olhar, que os queimava pela raiva que eu estava sentindo e era transmitida pela minha nada discreta encarada.

Assim que ele foi saindo, ela o acompanhou com os olhos e nossos olhos se encontraram, mas eu rapidamente desviei meu olhar. Eu estava furioso. Voltei a conversar com Meg, que era uma loira com fama de extremamente fácil em detrimento a sua enorme beleza, porém, totalmente comum. Eu apenas fiquei com ela uma vez e a loira não saiu mais do meu pé. Ela estava ali a todo momento e sempre de forma grudenta. Nós só tivemos uma coisa de pele e ela agia como se tivéssemos uma história. Ela queria ter o direito à perguntas, a satisfações e até a liberdades. E eu sempre fazia questão de a colocar em seu devido lugar.

-O que você acha Gui?!- Escutei a voz fina e irritante de Meg me chamar.

-An?! Não estava prestando atenção.- Eu disse sinceramente e sem me importar a vi bufar, irritada antes de repetir.

-Vamos lá em casa hoje depois da aula!- Ela disse exclamativamente, sem sequer perguntar. Não tenho paciência quando ela age assim. Aliás não sei como tenho paciência para atura-la ainda.

-Não dá, tenho que ficar pra reunião sobre os jogos hoje.- Disse sem me importar. Aliás, nem sei porque me justifiquei, mas o fiz. Quando ela ia responder vi Serena se aproximar e passei meu braço por seus ombros e como ela adorava parecer importante para mim, não negou ou tirou, apenas começou a sorrir e age sugestivamente. Quanta encenação. Eu sentia que ela estava cada vez mais próximo, mesmo mesmo sem olhá-la.

-Eu...eu só queria devolver-lhe isso e agradecer por tudo.- Serena falou. Ouvir sua voz e senti-la próximo, trazia aquele inexplicável desconforto a tona. E só de me lembrar que a pouco ela estava com aquele idiota, deixava tudo pior. Resolvi que não responderia, queria que ela sentisse o quanto eu a desprezava, depois de a ver aceitando as insinuações daquele novato. Tomei a sacola de suas mãos com um pouco de ignorância e voltei minha cabeça para a posição que eu estava antes. Senti que Meg estava se dando por vitoriosa e se vangloriando, mas que seja, eu queria mesmo que ela se sentisse desprezada e que mal teria em ela achar que eu estava com Meg. Não vi problemas, então não me preocupei.

A vi sair cabisbaixa e pensativa, ela não mais disse nada. Optei por ignorar o aperto que eu senti, por ter sido mau educado com ela e me distrair com a conversa que estava acontecendo ali.

As outras aulas se passaram e eu não mais vi Serena, já que não fazíamos o mesmo curso, logo tínhamos apenas duas matérias em comum. Almocei, e segui para a reunião que aconteceria no grêmio estudantil. Como o de costume, eu estava lá pontualmente. Detesto atrasos.
A reunião havia começado e havia uma cadeira desocupada à minha frente. Quando eu resolvi pensar em quem poderia ser, Serena bateu à porta, que logo fôra atendida, e ela estava acompanhada de seu professor. A deram espaço para passar e o único lugar vago e provavelmente reservado para ela, era aquele à minha frente. Que inferno! Eu não consigo "perder" essa garota por um dia sequer.

Durante grande parte da reunião só o que se ouvia era a manifestação da garota encrenca, que discutia e questionava cada tópico citado pelo reitor. Em detrimento a isso, eu e o restante da sala, alternávamos nosso tempo entre desenhos, celular, canetas sendo batidas na mesa, enfim tudo, menos prestar a atenção em algo que já havia sido decidido e não mudaríamos nada, apenas fazíamos parte de uma "fachada democrática", para que eles pudessem insinuar que os alunos estavam participando de decisões, que chegavam até nós como apenas informativos de decisões tomadas.

-Isso é uma injustiça! Considero uma decisão completamente machista!- Fui tirado de meus pensamentos pela indignação de Serena.

-Entenda filha, não teremos como investir em ambos os times. Logo teríamos que optar por um, e escolhemos que os uniformes e investimentos iriam para o time masculino, que é o que mais nos rende lucros e o que joga mais seriamente.- O reitor dizia docilmente tentando explicar para Serena e evitar uma confusão. Então continuei a prestar atenção na conversa e era cômico e sexy. Vê-la ali, lutando por democracia, sozinha e irritada como uma leoa pronta para o ataque, era de fato cômico. E tê-la a minha frente, notar seus gestos como o rubor, agora de irritação e não vergonha, em suas bochechas, ver a forma como serrava seus minúsculos punhos, na tentativa de parecer mais "perigosa", e vê-la inflar seu peito de ar, quando posta em dúvida, era excitante. Esquece isso, Guilherme. Você precisa parar de prestar tanta atenção nessa garota. Ela é só mais uma.

O IMPROVÁVEL AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora